Cuca Legal – TSO (1974)
Fogo Sobre Terra – TSO (1974)
Jerônimo – TSO (1972)
Para fecharmos o dia, aqui vai mais uma trilha bacana. Desta vez a novela é “Jerônimo, o herói do sertão”, do ano de 1972. Um bang bang sertanejo que conta as aventuras de Jerônimo (Francisco di Franco), o mocinho cowboy ao lado de sua noiva Aninha (Suzy Camacho) e o fiel escudeiro Moleque Saci (Canarinho). A estória foi criada nos anos 50 por Moyses Weltman para uma novela de rádio, mas ganhou popularidade ao virar revista em quadrinhos.Nino O Italianinho – TSO (1969)
Hoje também eu começo um novo tema, o das trilhas de telenovelas. Na verdade, irei postar alguns discos desse gênero que até hoje eu ainda não vi em outros blogs.
Começo com este lp de uma das mais famosas telenovelas apresentada entre 1969 e 70 – “Nino o italianinho” – pela antiga TV Tupi. Esta novela foi inovadora por trazer elementos que deram uma outra característica à tele-dramaturgia, como a criação dos personagens típicos que se destacam na trama. Esse modelo se tornaria formato para as novelas que vieram depois. Outro pioneirismo foi ter sido esta a primeira produção exportada para outros países. Mas indo direto ao que interessa (o conteúdo musical), temos uma trilha bem interessante, com a participação inclusive dos atores principais, Juca de Oliveira e Aracy Balabanian. Outro destaque é o Benito Di Paula antes de se transformar no cigano romântico que a gente conhece (ups!).
Carnaval De 1956
A Bandinha do Waldemar – No Embalo Do Carnaval (1967)
Frevo Em Passo De 1 Mais 1 (1967)
O disco de hoje segue a mesma linha do que foi postado ontem, com a feliz diferença de ser um álbum duplo. Mais um bom trabalho da Mocambo que não polpou esforços para criar este maravilhoso e raro álbum de frevo. Toque este toque… 😉
Frevo Canções Frevo de Bloco (1964)
Olá meus caros! Aqui vou eu retomando com os álbuns de carnaval. Havia pensado em encerrar esta mostra hoje, mas acho que irei extendê-la por mais um ou dois dias. Vamos ver…
Dorival Caymmi E O Seu Violão (1959)
Orquestra De Frevo Mocambo – Viva O Frevo (1968)
Dando seqüência aos embalos carnavalescos, vamos mais uma vez cair na folia. Agora com outro ritmo muito característico desta festa pagã, o frevo. Natural de Pernambuco, o frevo pode ser entendido como uma espécie de marchinha acelerada, num ritmo bem mais dançante. Não há como não associar este ritmo pulsante à cidade de Olinda, porém ele não se limita ao regionalismo, sendo parte integrante de qualquer carnaval brasileiro.
O disco que apresento aqui traz um pouco desse espírito pernambucano, numa seleção musical conduzida pela Orquestra de Frevo da gravadora Mocambo, para o carnaval de 1968. Muito bom, podem conferir!
Carnaval De Ontem E De Hoje (1964)
Ala Dos Compositores Da E. S. E. P. De Mangueira – Exaltação A Villa Lobos (1966)
No embalo musical desta semana carnavalesca que eu criei, vou agora trazendo para vocês mais uma obra rara. Mais um álbum singular de escolas de samba. Desta vez temos a E. S. Estação Primeira de Mangueira com seus sambas para o enredo “Exaltação a Villa-Lobos”, no Carnaval de 1966. Estão presentes nove sambas que disputaram a posição do mais adequado para o enredo onde o tema era uma homenagem ao compositor Villa-Lobos. A gravação foi feita ao vivo na Sala Cecília Meireles, sendo parte do acervo do Museu Villa-Lobos do (antigo) MEC. Acredito que nem a Mangueira tenha um exemplar deste disco. Mais um fabuloso material de pesquisa, parte da nossa história, deliciosa curiosidade… Agora está aqui, disponível para todos. Confiram este toque…
Lira De Xopotó – Sambas Em Desfile (1957)
Bom, vamos hoje com a Lira de Xopotó. Uma banda criada no início dos anos 50 pelo radialista Paulo Roberto na Rádio Nacional. Esta banda fez muito sucesso nos anos 50, principalmente em virtude da sua difusão através do programa de rádio. Gravaram algumas bolachas de 78 rpm e dois lp’s. Este foi um dos 33 rpm, um álbum com apenas seis faixas, mas gordas, trazendo um pot-pourri de clássicos do Carnaval. Confira aí…
Blackout – É Prá Todo Mundo Cantar (1959)
Os Saudosistas – Carnaval De Outros Tempos (1959)
Prestige Apresenta Paulinho – Para Animar A Festa (1958)
Olá amigos cultos e ocultos, visitantes e observadores de plantão! Estou começando mais uma semana cheia de velhas e boas novidades. Andei separando alguns discos para essa rodada que considero muito importante resgatar do “limbo do tempo”. São lp’s que, tenho certeza, nunca mais seriam relembrados. A única chance é assim, forçando a barra, abrindo novos caminhos…
Começo com este álbum dançante. Um lançamento do selo Prestige, seguindo as tendências da época, discos com faixas longas, sem pausa, próprios para a dança. Para dar ao álbum uma personalidade, a Prestige convocou o baterista Paulo Fernando de Magalhães e seu conjunto.
O álbum é mesmo muito bom de dançar (a dois) e deve ter feito sucesso na época, pois nos dois anos seguintes, Paulinho estaria de volta com os volumes dois e três, lançados respectivamente em 1959 e 60. Ele depois seguiu para uma carreira internacional, inicialmente ao lado de Sérgio Mendes. Tocou com grandes nomes do jazz, tendo também participado em gravações e outros álbuns.
Sem maiores informações sobre este instrumentista, recorri a rede e acabei descobrindo (óbvio) que no Loronix os três álbuns já haviam sido postados. Diante ao fato, não vou me dar ao trabalho de postar os demais. Quem quiser os outros, eu recomendo ir buscar lá no Zeca, ok?
Dercio Marques – Segredo Vegetais (1988)
Luiz Gonzaga – 50 Anos De Chão (1988) REPOST
Mas independente dessas questões, hoje é um dia marcado para celebrar o amor paternal. Necessariamente o “pai” não precisa ser o progenitor. Ser pai, tanto no céu como na terra, vai além de um simples elo sanguíneo. Pai ou mãe estão acima do ser mundano que somos todos nós. Eu poderia descrever essa condição em apenas duas palavras: amor e proteção. Uma pessoa pode até não ter tido os pais verdadeiros, mas em algum momento, em algum lugar, ela encontrará amor e proteção. Sempre haverá alguém espelhando o sentimento mais nobre, o amor! Meu pai agora está em mim e meu filho já fui eu. Diferentes relações, diferente situações… mas o essencial permanece, sempre vivo, o grande amor.
Em homenagem então ao pai, quero dedicar esta postagem especial, trazendo para vocês o Gonzagão nesta edição comemorativa de seus 50 anos de carreira. Este álbum, na verdade uma caixa com cinco lps, procura fazer um apanhado da produção do Lua na RCA Victor. Temos aqui, praticamente, todos os seus grandes sucessos. Eu espero que vocês gostem. …e viva o papai!
Inezita Barroso – Apresenta (1958)
Temos Inezita, que eu considero a versão feminina do Rolando Boldrin (como devido respeito que os dois merecem), apresentando obras das compositoras Babi de Oliveira, Juracy Silveira, Zica Bérgami, Leyde Olivé e Edvina de Andrade. A interpretação de Inezita conta com a participação do grupo vocal Os Titulares do Ritmo, sendo acompanhados pelo Regional do Miranda e orquestra e côro da Rádio Record. Os arranjos e a direção são de Hervê Cordovil.
Maysa (1977)
Marisa Gata Mansa (1980)
Como já estamos no meio da semana postando cantoras, vamos continuar com elas. Tenho certeza que todos aprovam, não é mesmo? 🙂 Hoje trago novamente a cantora Marisa, a Gata Mansa. Depois do sucesso no álbum “Simplesmente”, postado aqui na semana passada, achei que seria o momento de mais uma dose. Aqui temos Marisa quase duas décadas depois, neste álbum independente, lançado em 1980. Apesar de ter sido um de seus últimos discos, este é o mais singular por ser um registro ao vivo, cru e sem muitos retoques. Um disco também raro por ter tido uma produção independente, de distribuição um tanto limitada. Vale conferir…
Doris Monteiro – Série Coletânea Vol.3 (1975)
Mais uma vez temos aqui a presença de Doris Monteiro. Eu estava na dúvida, sem saber qual álbum dela ainda não havia sido postado. Sei que no Loronix tem alguns, mas acho que este não saiu por lá. Aliás, este foi talvez a minha melhor escolha, pois se trata de uma coletânea onde estão reunidos alguns dos melhores momentos de Doris, que vai de 1966 à 73. Pessoalmente esta é a fase que mais gosto em Doris Monteiro. Confiram este repertório:
Marisa Barroso – Canção De Enganar O Tempo (1961)
Hebe Camargo – Sou Eu (1960)
Festival De Samba – Sambas Enredos Das Escolas (1968)
Tenho para hoje este disco, precursor dos álbuns de sambas enredos. Um disco que vale mais pelo seu caráter histórico. Um registro ao vivo das seis melhores escolas de samba do ano de 1968. Neste ano sagrou-se campeã a Mangueira com seu “Samba, Festa de Um Povo”.
As gravações foram feitas nos terreiros (as quadras de hoje). Um ambiente perfeito para que este tipo de samba se manifeste de maneira autentica. Por curiosidade, temos também neste lp a participação de Martinho da Vila, como autor e puxador do samba “Quatro Séculos de Modas e Costumes”.
Confiram mais esta raridade…
Araci De Almeida – Noel Rosa Na Voz De Araci De Almeida (1967)
Inezita Barroso – Vamos Falar De Brasil, Novamente… (1966)
É difícil de acreditar, mas eu até pouco tempo atrás nunca tinha ouvido um disco da Inezita Barroso. Para ser mais exato, nem me lembrava da capa de algum deles. Me acostumei com a figura dela apresentando aquele programa na TV Cultura, de música regional. Mas com uma pequena ajuda dos amigos fui descobrindo uma discografia fantástica. Inezita é realmente especial, não apenas por ser uma artista que investiga e canta as raízes da música brasileira. Não apenas por trafegar em diversos estilos regionais brasileiros com sua voz firme sem vaidade. Mas também pela sua beleza e isso se reflete também em alguns de seu álbuns que vim a conhecer recentemente. Espero nos próximos dias postar mais alguns álbuns que são um primor.
Para hoje, “Vamos falar de Brasil, novamente…”, um disco maravilhoso onde ela vem acompanha pelo Regional do Caçulinha e ainda de quebra temos o maestro Guerra Peixe por trás cuidando do arranjos, orquestra e coral – interpretando as seguintes canções:
Bossa Nova – Sua História Sua Gente (1975)
Toque Musical – 1 Ano Fazendo Você Recordar!
O Toque Musical continua com o mesmo espírito de sempre. Continua sendo um blog amador e pessoal, sem pretensões informativas ou além do que foi proposto inicialmente. Não sou jornalista e nem escritor. Sou apenas uma pessoa apaixonada por música, por discos e pela história que circunda este universo. Muitos devem se perguntar o que eu ganho com isso, considerando o trabalho que dá manter diariamente um blog como este. Sem dúvida há muito trabalho, principalmente por trás do que se vê. Mas o prazer que eu tenho de poder estar envolvido com este universo musical, de poder apresentar, aprender e conhecer mais sobre a música brasileira e seus artistas, não tem preço. Isso para não falar no intercâmbio cultural, no contato com pessoas que têm as mesmas afinidades. Só isso já me basta. Não quero dinheiro e nem doações. Não preciso e nem acho correto cobrar alguma coisa, mesmo que seja apenas para a manutenção do blog. Este não é o meu estilo e nem a minha determinação. Já me basta a questionável posição em que me encontro, forçando a barra como um anarquista que sinaliza para novos tempos.
Vou enfrente sem promessas e sem hora certa para parar. Da minha parte, enquanto houver emoção e prazer vai existir um toque musical.
Bom, como de costume, seguindo a tradição, no dia de aniversário sempre tem um bolo. Taí o nosso… Hoje não tem música… Hoje eu estou ‘dando o bolo’.

