Gina – TSO (1978)

Quando se fala em novelas é difícil não lembrar da Globo. Ela tem sido a emissora que mais investiu neste gênero de entreterimento, se tornando comum falarmos em novela das oito, das sete ou das seis. Isso para não falar no “Vale a pena ver de novo”. Tem um bom tempo que não acompanho mais a programação de TV e já nem sei se essa tradição ainda continua. “Gina”, eu acho, foi uma novela da seis. Esta também é outra que tem uma trilha maravilhosa. É só Bossa Nova, confira a seleção…

eu preciso de você – sylvia telles
lua cheia – quarteto em cy
castigo – lucio alves
até quem sabe – joão donato
quero te assim – tito madi
diz que fui por aí – nara leão
você e eu – sylvia telles
você – dick farney e norma benguell
coração vagabundo – caetano e gal
o nosso olhar – sergio ricardo
desafinado – joão gilberto
pra dizer adeus – edu lobo e maria bethania
berimbau – baden powell
se todos fossem iguais a você – agostinho dos santos

Cuca Legal – TSO (1974)

Meus caros amigos, completando o dia de hoje, quero deixar para vocês mais um excelente disco de trilha. A novela “Cuca legal”, se não me falha a memória era uma das 19 horas. Horário que a Globo reserva às tramas mais leves e de humor. A seleção musical, como é comum às trilhas de novelas, é bem variada e bem composta como podemos checar logo a baixo. Foi nesta novela que a música “Linha do horizonte”, do Azimuth, se tornou um grande sucesso. Tem mais…
Desculpem, mas o sono já chegou e eu vou mais é cair nos braços de Morfeu. Confiram este toque que é muito bom 🙂 Até amanhã!

não pergunte mais – betinho
rei do mar – djavan
tiu ru ru – chico batera
retalhos e remendos – rick
pelas nuvens – waltel blanco e orquestra som livre
cuca legal – chico batera
linha do horizonte – azimuth
valsinha azul -o rquestra som livre
terceiro ato – antonio carlos e jocafi
adolescentes – orquestra som livre
lero lero social – carlos thiago
canção para um quase amor – pete dunaway e orquestra som livre
tanto amor, nunca mais – luciene franco

Fogo Sobre Terra – TSO (1974)

Bom dia! Aproveito que fui despertado e ainda tenho algum tempinho, para postar mais uma trilha de novela bacana. Começo com “Fogo sobre terra”, novela de 1974 da Rede Globo. Confesso que não me lembro bem da estória, mas a trilha ficou gravada na minha memória. Uma das melhores seleções musicais para novela que a Globo já fez, como se pode verificar logo a baixo na lista. Não sei se este disco chegou a ser relançado em cd naquela ‘leva’ da Som Livre, quando vários títulos do selo foram ressicitados. Pelo sim ou pelo não, aqui está uma amostra desta trilha sonora. Se foi lançado em cd e ainda está à venda, não deixe de comprar, porque vale a pena ter um original. Aqui, vocês sabem, né? O som é de vinil 😉

as cores de abril – toquinho e vinícus
a senha do lavrador – ruy maurity
uma rosa em minha mão – marília barbosa
calmaria e vendaval – djavan
pele de couro – ruy maurity
fogo sobre terra – coral som livre
com licença moço – ruy maurity
divinéia – eustáquia sena
planta baixa – betinho
ai quem me dera – instrumental
o verde é maravilha – ruy maurity
fogo sobre terra – mpb4 e quarteto em cy

Jerônimo – TSO (1972)

Para fecharmos o dia, aqui vai mais uma trilha bacana. Desta vez a novela é “Jerônimo, o herói do sertão”, do ano de 1972. Um bang bang sertanejo que conta as aventuras de Jerônimo (Francisco di Franco), o mocinho cowboy ao lado de sua noiva Aninha (Suzy Camacho) e o fiel escudeiro Moleque Saci (Canarinho). A estória foi criada nos anos 50 por Moyses Weltman para uma novela de rádio, mas ganhou popularidade ao virar revista em quadrinhos.
A trilha é muito boa com uma seleção de repertório bastante homogênia, como se pode verificar logo abaixo. Confiram mais este toque…

moleque saci – ronaldo golden boys
flores do mato – marisa fossa
joão corisco – sá rodrix e guarabyra
lembranças – orquestra odeon
coronel saturnino – golden boys
jerônimo, voltei pra ficar – orquestra odeon
canção de jerônimo – orquestra e côro odeon
do lado do coração – pery ribeiro
monjolo – luiz claudio
suazana – orquestra odeon
tema do caveira – orquestra odeon

Nino O Italianinho – TSO (1969)

Olá amigos! A partir de hoje estarei adotando novamente o Mediafire em nossas postagens. Apesar deste servidor ter prazos curtos e as vezes deletar links sem aviso prévio, ele tem a vantagem da velocidade, tanto para download como para upload. O RapidShare é muito bom, mas é melhor para os que tem conta Premium. Além do mais a sua interface e recursos não são tão aprimorados com no Mediafire. Vou experimentar mais uma vez, vamos ver…
Hoje também eu começo um novo tema, o das trilhas de telenovelas. Na verdade, irei postar alguns discos desse gênero que até hoje eu ainda não vi em outros blogs.
Começo com este lp de uma das mais famosas telenovelas apresentada entre 1969 e 70 – “Nino o italianinho” – pela antiga TV Tupi. Esta novela foi inovadora por trazer elementos que deram uma outra característica à tele-dramaturgia, como a criação dos personagens típicos que se destacam na trama. Esse modelo se tornaria formato para as novelas que vieram depois. Outro pioneirismo foi ter sido esta a primeira produção exportada para outros países. Mas indo direto ao que interessa (o conteúdo musical), temos uma trilha bem interessante, com a participação inclusive dos atores principais, Juca de Oliveira e Aracy Balabanian. Outro destaque é o Benito Di Paula antes de se transformar no cigano romântico que a gente conhece (ups!).
Confiram este repertório:

a última palavra – juca de oliveira
vivremo l’amore – gian carlo
os pensamentos teus – wilson fragoso
casaco marrom – olivia camargo
un bacio – uccio gaeta
canção para o nosso amor – benito di paula
nino – benito de paula
tema de branca – aracy balabanian
o dia que vai chegar – paulo figueiredo
a flor que o tempo guardou – sergio luiz
o sonho impossível – denis carvalho
ária de esperança – graça mello

Carnaval De 1956

Ainda a tempo, resolvi trazer mais um disquinho de carnaval. Na verdade um complemento final, pois amanhã já é quarta-feira. Dessa forma, deixo aqui para vocês um dez polegadas que resistiu bravamente aos últimos 52 carnavais. Fico imaginando ao longo desse tempo, realmente, quantas vezes este disco foi celebrado. Quantos carnavais ele embalou. Certamente foram muitos, não apenas pelos chiados e desgaste do uso que provam isso, mas principalmente pelo seu repertório. Muito bom!

arranca a máscara – jorge goulart
meu lamento – nora ney
exaltação à mangueira- jamenlão
ai, maria – ruy rey e sua orquestra
batendo cabeça – gilberto milfont
pescador granfino – emilinha borba
nana nenem – vera lúcia
maricota cervejota – bill farr
é muita roupa – vagalumes do luar
saco de papel – risadinha

A Bandinha do Waldemar – No Embalo Do Carnaval (1967)

Entre os discos antigos de carnaval, este álbum foi um que me chamou a atenção, principalmente pela capa. Fiquei curioso para saber o que poderia trazer este disquinho.
Na verdade não se trata de um álbum de carnaval, o disco tem um repertório que em alguns momentos podemos nos lembrar da festa. Mas, essencialmente essa bolacha não passa de uma gostosa curiosidade. Para tornar o disco ainda mas peculiar, os produtores resolveram criar o tal Waldemar, uma espécie de regente gay afrancesado e seu cachorinho. Eu quase me atreveria a dizer que esta seria a primeira e única bandinha tropicalista para coreto.
Para os curiosos como eu e também para os amantes de bandas, taí um bom toque musical…

obladi… obladá… / those were the days
cadê mimi / linda morena / ride palhaço
atrás do trio elétrico
sugar, sugar / giramundo
zazueira / zum, zum, zum
se você pensa
waldemar
eu sou um homem doente / fanzoca de rádio
o pequeno burguês / pra quê dinheiro?
minha madrinha
bloco do sujo / oba, oba / eu não posso parar
je t’aime

Frevo Em Passo De 1 Mais 1 (1967)

Como diz o ditado, “o frevo não convida, arrasta”. Esta é uma grande verdade. Eu nunca fui a Pernambuco, mas faço uma idéia de como é por lá o caranaval. O frevo já arrastou muito amigo meu. Alguns inclusive ficaram por lá. Amigos em Olinda, Recife e Limoeiro. Minhas saudações…
O disco de hoje segue a mesma linha do que foi postado ontem, com a feliz diferença de ser um álbum duplo. Mais um bom trabalho da Mocambo que não polpou esforços para criar este maravilhoso e raro álbum de frevo. Toque este toque… 😉

Disco 1
tô pegando fogo
tem pimenta no frevo
saudade
reconciliação
amor de marinheiro
o tira prosa
evocação n. 4 vitalino e dona santa
olha o biriba
carnavá de ludugero
frevo na praça do trabalho
eu quero mais
lá vai fuá
Disco 2
títulos matrimoniais
alô alô limoeiro
garota vedete
pif tac zig pong
mundo em festa
você sabe
aquela
dexi bom
solteirão
caduco
mariana
quarta feira ingrata

Frevo Canções Frevo de Bloco (1964)

Olá meus caros! Aqui vou eu retomando com os álbuns de carnaval. Havia pensado em encerrar esta mostra hoje, mas acho que irei extendê-la por mais um ou dois dias. Vamos ver…

O álbum que agora apresento é outra pérola. Lançado pela selo pernambucando Mocambo/Rosenblit, o disco nos traz dois momentos do frevo, o de bloco e o que podemos chamar de frevo-canção. Eu entendo que o de bloco é algo mais carnavalesco e o canção ultrapassa esse sentido, assim como o samba ( ou algo assim). Bom, deixo essas considerações para vocês. Vou indo porque o sono já está me levando. Amanhã tem mais… 😉

mulher bonita – claudionor germano
junto de você – joaquim gonçalves
no passo do carcará – claudionor germano
evocação de acenso – bloco mocambinho na folia
o gato do meu bem – nelson gondim
quando se quer bem – voleide dantas
colher de chá – roberto bozzan
estela – expedito baracho
hino do elefante de olinda – côro do elefante
o mundo é uma bola – luiza de paula
pierrot – bloco mocambinho na folia
dor de cotovelo – trio menura
olha a ressaca – luis carlos
sai daqui saudade – bianor batista

Orquestra De Frevo Mocambo – Viva O Frevo (1968)

Dando seqüência aos embalos carnavalescos, vamos mais uma vez cair na folia. Agora com outro ritmo muito característico desta festa pagã, o frevo. Natural de Pernambuco, o frevo pode ser entendido como uma espécie de marchinha acelerada, num ritmo bem mais dançante. Não há como não associar este ritmo pulsante à cidade de Olinda, porém ele não se limita ao regionalismo, sendo parte integrante de qualquer carnaval brasileiro.
O disco que apresento aqui traz um pouco desse espírito pernambucano, numa seleção musical conduzida pela Orquestra de Frevo da gravadora Mocambo, para o carnaval de 1968. Muito bom, podem conferir!

zé pereira
quebra quebra guabiraba
vassourinhas no rio
bicho danado
ogênia, tem dó de mim
tudo é assombração
agora é que eu quero ver
borboleta não é ave
aguenta a virada
se essa rua fosse minha
buliçosa
o salão está vazio
fortunato no frevo
tira teima
recordação de ciciliano
óia a virada
evocação
faz chorar
final – despedida do carnaval

Carnaval De Ontem E De Hoje (1964)

Mais uma pérola resgatada que merece a maior atenção. Este disquinho foi lançado em 1964, como podemos ver pela capa, trazendo os “hits” do carnaval daquele ano juntamente com alguns outros sucessos do passado. O repertório é dos mais interessantes. A primeira faixa “Mag, Inês e Ana” já vale o disco e merecia estar presente no nosso próximo carnaval. Deveria ser adotada pelo governo na campanha de prevenção e conscientização no próximo carnaval. Tem tudo a ver, não é, presidente Lula?

mag, inês e ana – nuno roland
no balanço da cabrocha – nelson guimarães
cuidado matusquela – nelson guimarães
o futuro a deus pertence – helio cavalcanti
tudo pode acontecer – helio cavalcanti
falta tudo – kleber e o côro do clube do guri
não posso mais – nuno roland
a maria tá – walter levita
frevo n.1 dos vassourinhas – orquestra e côro do bloco dos vassourinhas
mané garrincha – côro do clube do guri
sem razão – anisio silva
cara boa – lucy rosana
um coração que chora – anisio silva
rei pelé – côro do clube do guri

Ala Dos Compositores Da E. S. E. P. De Mangueira – Exaltação A Villa Lobos (1966)

No embalo musical desta semana carnavalesca que eu criei, vou agora trazendo para vocês mais uma obra rara. Mais um álbum singular de escolas de samba. Desta vez temos a E. S. Estação Primeira de Mangueira com seus sambas para o enredo “Exaltação a Villa-Lobos”, no Carnaval de 1966. Estão presentes nove sambas que disputaram a posição do mais adequado para o enredo onde o tema era uma homenagem ao compositor Villa-Lobos. A gravação foi feita ao vivo na Sala Cecília Meireles, sendo parte do acervo do Museu Villa-Lobos do (antigo) MEC. Acredito que nem a Mangueira tenha um exemplar deste disco. Mais um fabuloso material de pesquisa, parte da nossa história, deliciosa curiosidade… Agora está aqui, disponível para todos. Confiram este toque…

primeira parte do samba de cláudio e jurandyr (escolhidos para o desfile)
+ ritmo da escola
samba de darcy, luiz e batista
samba de januário e mano
samba de ayrton e ney
samba de pelado, comprindo e helio turco
samba de cláudio e jurandyr (escolhido para o desfile)
samba de marreta e n. mattos
samba de oliveira divagar e javilino
samba de preto rico
samba de mano e delfim

Lira De Xopotó – Sambas Em Desfile (1957)

Estive nos últimos dias fazendo as postagens, aproveitando uma brecha aqui, uma folga alí… Evitando ao máximo fazê-las a noite, quando já estou um bagaço e a cabeça voando. Mas hoje não teve jeito. Eu não tive como fugir da obrigações principais. Somente agora estou podendo dar um pouco de atenção ao Toque Musical.
Bom, vamos hoje com a Lira de Xopotó. Uma banda criada no início dos anos 50 pelo radialista Paulo Roberto na Rádio Nacional. Esta banda fez muito sucesso nos anos 50, principalmente em virtude da sua difusão através do programa de rádio. Gravaram algumas bolachas de 78 rpm e dois lp’s. Este foi um dos 33 rpm, um álbum com apenas seis faixas, mas gordas, trazendo um pot-pourri de clássicos do Carnaval. Confira aí…

1- leva meu samba
sei que é covardia
atire a primeira pedra
2- camisa listrada
maria boa
brasil pandeiro
3- lá vem a baiana
maracangalha
balaio grande
4- palhaço
praça onze
a lapa
5- morena boca de ouro
isto aqu o que é
rancho fndo
6- feitiço da vila
x do problema
com que roupa

Blackout – É Prá Todo Mundo Cantar (1959)

Olha aí mais um disquinho bacana… vocês podem ir guardando para quando o carnaval chegar 🙂 Mas a música carnavalesca não se limita a esta ocasião, pois sua característica é a absorção da música popular. Ela é basicamente fundamentada nos ritmos tradicionais como o samba, a machinha, o frevo e por aí a fora… Daí, dizer que vivemos um eterno carnaval, musicalmente, nosso povo brasileiro vive sim! Somos privilegiados, graças a Deus!
Aqui temos o cantor Blackout desfilando uma série de sucessos que muito cantamos nos bailes de salão – em forma de ‘pot-pourri’ – sendo acompanhado por um côro de cinqüenta vozes e uma completa bateria de escola de samba. Um disco de carnaval para ser ouvido em qualquer época.
é bom parar
o orvalho vem caindo
general da banda
jardineira
grau 10
aurora
a voz do morro
atira a primeira pedra
é com esse que eu vou
quem sabe, sabe…
saca-rolha
touradas em madrid
madalena
enlouqueci
império do samba
chiquita bacana
pierrot apaixonado
allah lá ô

Os Saudosistas – Carnaval De Outros Tempos (1959)

Acho que a primeira postagem de hoje acabou me deixando meio frustrado. Fiquei com uma sensação de que o dia ainda não valeu. Por isso, resolvi postar mais um. Espero que este ainda não tenha sido publicado. Vou procurar concentrar na semana alguns álbuns de caranaval.
Aqui temos um álbum muito bacana, que só pela capa já nos conquista. Um lp onde podemos encontrar algumas das mais conhecidas marchinhas e sambas feitos para o Carnaval. Grandes nomes como Ary Barroso, João de Barro, Lamartine Babo, Benedito Lacerda, Nássara e outros mais, são lembrados neste desfile ininterrupto de grandes sucessos das décadas de 30 e 40.
Não tenho informações sobre quem fazia parte do grupo/banda “Os Saudosistas”, porém fica claro no texto da contracapa que a concepção do álbum é do maestro Gaya. Pode conferir que vale a pena…
madureira chorou
rosa maria
se é pecado sambar
madalena
tumba lê lê
deixa a lua socegada
saca-rolha
china-pau
zum zum
pescador
ai! morena
não me diga adeus
recodar
enlouqueci
vai que depois eu vou
é com esse que eu vou
general da banda
touradas de madrid
a mulher do padeiro
clube dos barrigudos
maria rosa
marcha do gago
império do samba
facão bateu embaixo
despedida de magueira
promessa
grau 10
eva querida
nós os carecas
segura essa mulher
daqui não saio
tomara que chova

Prestige Apresenta Paulinho – Para Animar A Festa (1958)

Olá amigos cultos e ocultos, visitantes e observadores de plantão! Estou começando mais uma semana cheia de velhas e boas novidades. Andei separando alguns discos para essa rodada que considero muito importante resgatar do “limbo do tempo”. São lp’s que, tenho certeza, nunca mais seriam relembrados. A única chance é assim, forçando a barra, abrindo novos caminhos…
Começo com este álbum dançante. Um lançamento do selo Prestige, seguindo as tendências da época, discos com faixas longas, sem pausa, próprios para a dança. Para dar ao álbum uma personalidade, a Prestige convocou o baterista Paulo Fernando de Magalhães e seu conjunto.
O álbum é mesmo muito bom de dançar (a dois) e deve ter feito sucesso na época, pois nos dois anos seguintes, Paulinho estaria de volta com os volumes dois e três, lançados respectivamente em 1959 e 60. Ele depois seguiu para uma carreira internacional, inicialmente ao lado de Sérgio Mendes. Tocou com grandes nomes do jazz, tendo também participado em gravações e outros álbuns.
Sem maiores informações sobre este instrumentista, recorri a rede e acabei descobrindo (óbvio) que no Loronix os três álbuns já haviam sido postados. Diante ao fato, não vou me dar ao trabalho de postar os demais. Quem quiser os outros, eu recomendo ir buscar lá no Zeca, ok?

el manisero
ave maria lola
carioca
lullaby of birdlaind
mulher
nada além
eu e você
última canção
ontem e hoje
noite
babalu
el boceguero
destino
deusa do asfalto
fim de estrada
é luxo só

Dercio Marques – Segredo Vegetais (1988)

Eis um álbum que eu já havia postado anteriormente, logo nas primeras semanas do blog. Naquela época eu não incluí capas e nem as informações que acompanham o disco, além de que estava em 128kpbs. Uma pobreza total que eu acabei por tirar do blog. Hoje, como estou animado, vou fazer excepcionalmente mais uma postagem. Ou melhor, uma re-postagem 🙂
“Segredos Vegetais” é um álbum especial em todos os sentidos. Começando, obviamente pelo seu autor, o mineiro-baiano Dércio Marques. Trata-se de um álbum duplo, cuja a temática é essencialmente ecológica. Começou inicialmente a ser gravado em 1985. Contou com a participação de diversos artistas, entre os mais conhecidos temos Osvaldinho do Acordeon, Carlinhos Brown, Hilton Acioli e João Bá. O repertório (belíssimo!) inclui além de composições próprias, músicas de Djavan, Zé Renato, Fátima Guedes, entre outros… Segundo informações no próprio álbum, a idéia era publicar um terceiro lp, com participação do público enviando poemas e textos, fechado assim o ciclo dos “Segredos Vegetais”. Juro que nunca vi este disco. Será que não saiu? Deixo a resposta para vocês, no Comentários, ok?
Aqui estão sendo apresentadas duas versões para este disco. Integral, sem separação das faixas, conforme o álbum e em 320kbps. Ou com as faixas separadas em 160kbps. Façam suas escolhas…

1- liana
2- gavinha
3- cipó
4- hera

Luiz Gonzaga – 50 Anos De Chão (1988) REPOST

Hoje é um dia especial. Estamos comemorando o Dia do Pai. Digo pai porque acho que deveria se chamar assim, no singular da singularidade de cada um. Assim como o dia da mãe ou o dia da criança. Quando pluralizamos, tenho a sensação de distância, afastamento deste sentido de celebração, tornando-se apenas uma data gorda no calendário comercial.
Mas independente dessas questões, hoje é um dia marcado para celebrar o amor paternal. Necessariamente o “pai” não precisa ser o progenitor. Ser pai, tanto no céu como na terra, vai além de um simples elo sanguíneo. Pai ou mãe estão acima do ser mundano que somos todos nós. Eu poderia descrever essa condição em apenas duas palavras: amor e proteção. Uma pessoa pode até não ter tido os pais verdadeiros, mas em algum momento, em algum lugar, ela encontrará amor e proteção. Sempre haverá alguém espelhando o sentimento mais nobre, o amor! Meu pai agora está em mim e meu filho já fui eu. Diferentes relações, diferente situações… mas o essencial permanece, sempre vivo, o grande amor.
Em homenagem então ao pai, quero dedicar esta postagem especial, trazendo para vocês o Gonzagão nesta edição comemorativa de seus 50 anos de carreira. Este álbum, na verdade uma caixa com cinco lps, procura fazer um apanhado da produção do Lua na RCA Victor. Temos aqui, praticamente, todos os seus grandes sucessos. Eu espero que vocês gostem. …e viva o papai!

DISCO 1
vira e mexe
dansa mariquinha
no meu pé de serra
vem morena
acauã
baião
asa branca
boiadeiro
cintura fina
foro de mané vito
13 de dezembro
no ceará não tem disso não
DISCO 2
pau de arara
sabiá
juazeiro
a volta da asa branca
baião na garoa
qui nem jiló
o xote das meninas
assum preto
reacho do navio
respeita januario
paraíba
abc do sertão
DISCO 3
a daça da moda
légua tirana
imbalança
estrada de canindé
xandusinha
vozes da seca
olha pro céu
são joão da roça
noites brasileiras
são joão do carneiriho
piriri
forró no escuro
DISCO 4
a feira de caruarú
cacimba nova
apologia ao jumento
sanfona do povo
oia eu aqui de novo
meu araripe
pense n’eu
ovo de codorna
serrote agudo
a morte do vaqueiro
capim novo
a triste partida
DISCO 5
a vida do viajante
danado de bom
súplica cearence
pagode russo
forró n. 1
sanfoneiro macho
luar do sertão
obrigado joão paulo
sanfoninha choradeira
forró de cabo a rabo
nem se despediu de mim
depois da derradeira

Inezita Barroso – Apresenta (1958)

Iniciei o mês postando um lp maravilhoso da Inezita Barroso. Confesso que ainda me sinto encantado com ela e seus discos. Vamos aqui com mais um que só pela capa já vale, perfeita! Um trabalho de arte gráfica muito bem resolvido. Porém, num primeiro momento, despercebidamente, teremos a impressão que se trata de um disco de jazz, na linha Blue Note. Mas longe do jazz, este álbum navega em outras águas. Talvez rios, lagoas e mares do Brasil.
Temos Inezita, que eu considero a versão feminina do Rolando Boldrin (como devido respeito que os dois merecem), apresentando obras das compositoras Babi de Oliveira, Juracy Silveira, Zica Bérgami, Leyde Olivé e Edvina de Andrade. A interpretação de Inezita conta com a participação do grupo vocal Os Titulares do Ritmo, sendo acompanhados pelo Regional do Miranda e orquestra e côro da Rádio Record. Os arranjos e a direção são de Hervê Cordovil.

rainha ginga
cateretê
lamento
batuque
conversa de caçador
seresta da saudade
o carro tombou
adeus minas gerais
o batateiro
chuvarada
sôdade da loanda
recado
maria macambira
caboclo do rio

Maysa (1977)

Mais uma vez dando as caras no Toque Musical, a grande Maysa! Cantora, compositora e um nome sempre lembrado na música brasileira. Da bossa à fossa, sempre impecável.
Este disco, eu acredito, foi lançado logo após a sua morte. Talvez até aproveitando o momento de comoção. Acho que é uma coletânea com músicas de sua curta fase na CBS/Columbia, essencialmente bossa. Maysa morreu aos 41 anos em um estúpido acidente de automóvel na ponte Rio-Niteroi, em 1977. Me lembro bem desse dia… 🙁

o barquinho
melancolia
eu e o meu coração
lágrima primeira
maysa
só você mais nada
você e eu
cala meu amor
dois meninos
depois do amor
recado a solidão
errinho a toa

Marisa Gata Mansa (1980)

Só agora estou me dando conta, pelo blog, da brilhante e maciça presença feminina na música brasileira, seja como interprete, instrumentista, compositora ou cantora. As mulheres nunca estiveram tão por cima. Eu apoio totalmente a posição…
Como já estamos no meio da semana postando cantoras, vamos continuar com elas. Tenho certeza que todos aprovam, não é mesmo? 🙂 Hoje trago novamente a cantora Marisa, a Gata Mansa. Depois do sucesso no álbum “Simplesmente”, postado aqui na semana passada, achei que seria o momento de mais uma dose. Aqui temos Marisa quase duas décadas depois, neste álbum independente, lançado em 1980. Apesar de ter sido um de seus últimos discos, este é o mais singular por ser um registro ao vivo, cru e sem muitos retoques. Um disco também raro por ter tido uma produção independente, de distribuição um tanto limitada. Vale conferir…

o que será (a flor da pele)
odaléia (noites brasileiras)
o amor é chama
perdão
cadeira vazia
força vital
artistas
gás neon
tudo acabado
nessa vida
alvorecer
dente por dente

Doris Monteiro – Série Coletânea Vol.3 (1975)

Mais uma vez temos aqui a presença de Doris Monteiro. Eu estava na dúvida, sem saber qual álbum dela ainda não havia sido postado. Sei que no Loronix tem alguns, mas acho que este não saiu por lá. Aliás, este foi talvez a minha melhor escolha, pois se trata de uma coletânea onde estão reunidos alguns dos melhores momentos de Doris, que vai de 1966 à 73. Pessoalmente esta é a fase que mais gosto em Doris Monteiro. Confiram este repertório:

carolina
ao amigo tom
sonho de lugar
fim de noite
mudando de conversa
viagem
apelo
regra três
eu e a brisa
mais um adeus
alô fevereiro
até quem sabe

Marisa Barroso – Canção De Enganar O Tempo (1961)

Nesta minha constante falta de tempo, ouvir cantigas de enganar o tempo pode ser a solução 🙂
Assim, aqui venho eu com Marisa Barroso, cantora de voz firme e agradável (me faz lembrar a Elizeth). Foi descoberta no final dos anos 50 por Ary Barroso, cantava em boates e programas de tv. Esteve presente no cenário musical até os anos 60, depois sumiu do mapa. Nem pela rede é possível conseguir informações de seu paradeiro. Gravou alguns discos intressantes, sendo este o seu primeiro lp, acompanhada por Aloysio Figueiredo e seu conjunto. Este álbum traz um repertório bacana, com as seguintes faixas:
dois orgulhosos
dizem por aí
neste mesmo lugar
felicidade ligeira
conselho inútil
samba de mudar
quem foi?
fala amor
ternura perdida
conselho amigo
tristeza bonita
achados e perdidos

Hebe Camargo – Sou Eu (1960)

Uma das figuras mais populares da televisão nas últimas quatro décadas é sem dúvida a apresentadora Hebe Camargo. Mas antes disso, ela já fazia sucesso como cantora, por sinal, uma excelente cantora! Estreou fonograficamente no início dos anos 50, gravando vários discos até a primeira metade dos anos 60. Depois entrou para a televisão como apresentadora. Trocou o disco pelo sofá e nele fez a sua fama. Ao longo desse tempo, na televisão, poucas vezes se aventurou em um novo álbum. Me parece que só chegou a lançar dois disco, mas nada comparado aos bons tempos, como neste lp de 1960. Aqui temos a Hebe essencialmente cantora, acompanhada pelos maestros Francisco Moraes e Mário Gennari Filho com conjunto e côro.

quem é
cupido não falhou
conversa
lua escura
encontro com a saudade
ausência de você
cantiga de quem está só
creia
melodia italiana
hino ao amor
a canção dos seus olhos
mundo mau

Festival De Samba – Sambas Enredos Das Escolas (1968)

Devido à minha (sempre) falta de tempo, não estou tendo com organizar e pesquisar na rede aquilo que ainda não foi apresentado em outros blogs. As vezes é chato constatar que aquilo que a gente teve o maior trabalho para preparar e apresentar já estava disponível em algum outro lugar. Por essas e outras é que tomei esse caminho diversificado, que me dá opções e até alternativas quando tudo já parece ter sido postado.
Tenho para hoje este disco, precursor dos álbuns de sambas enredos. Um disco que vale mais pelo seu caráter histórico. Um registro ao vivo das seis melhores escolas de samba do ano de 1968. Neste ano sagrou-se campeã a Mangueira com seu “Samba, Festa de Um Povo”.
As gravações foram feitas nos terreiros (as quadras de hoje). Um ambiente perfeito para que este tipo de samba se manifeste de maneira autentica. Por curiosidade, temos também neste lp a participação de Martinho da Vila, como autor e puxador do samba “Quatro Séculos de Modas e Costumes”.
Confiram mais esta raridade…

dona beja, feiticeira de araxá – salgueiro
sublime pergaminho – unidos de lucas
viagem pitoresca através do brasil – mocidade independente
pernambuco, o leão do norte – império serrano
tronco do ipê – portela
samba, festa de um povo – mangueira
quatro séculos de modas e constumes – unidos de vila isabel
baterias:
império serrano
mocidade independente
salguerio
unidos de vila isabel
unidos de lucas
mangueira
portela

Araci De Almeida – Noel Rosa Na Voz De Araci De Almeida (1967)

Boas… Aqui vamos nós com a postagem do dia. Mais uma vez trazendo o “filósofo do samba”, o grande Noel, na voz de Araci de Almeida, interprete inquestionável de suas canções. A primeira gravação de Araci foi um samba de Noel “Sorriso de criança”. Seu nome e seus discos sempre estiveram associados ao “poeta da Vila”. Este álbum, me parece, foi um relançamento de uma bolacha de 78 rpm, incluíndo outras canções. Me corrijam se eu estiver errado…

meu barracão
são coisas nossas
fita amarela
cor de cinza
a melhor do planeta
palpite infeliz
feiticho da vila
pra que mentir
último desejo
conversa de botequim
não tem tradução
silêncio de um minuto

Inezita Barroso – Vamos Falar De Brasil, Novamente… (1966)

É difícil de acreditar, mas eu até pouco tempo atrás nunca tinha ouvido um disco da Inezita Barroso. Para ser mais exato, nem me lembrava da capa de algum deles. Me acostumei com a figura dela apresentando aquele programa na TV Cultura, de música regional. Mas com uma pequena ajuda dos amigos fui descobrindo uma discografia fantástica. Inezita é realmente especial, não apenas por ser uma artista que investiga e canta as raízes da música brasileira. Não apenas por trafegar em diversos estilos regionais brasileiros com sua voz firme sem vaidade. Mas também pela sua beleza e isso se reflete também em alguns de seu álbuns que vim a conhecer recentemente. Espero nos próximos dias postar mais alguns álbuns que são um primor.
Para hoje, “Vamos falar de Brasil, novamente…”, um disco maravilhoso onde ela vem acompanha pelo Regional do Caçulinha e ainda de quebra temos o maestro Guerra Peixe por trás cuidando do arranjos, orquestra e coral – interpretando as seguintes canções:

cais do porto
palavra de peão
festa deogum
burro chucro
nação nagô
serenata
soca pilão
maracatú elegante
oração do guerreiro
piaba
peixinho do mar
dança negra

Bossa Nova – Sua História Sua Gente (1975)

Olá amigos! Inicialmente eu gostaria de agradecer a todos que estiveram ontem por aqui, celebrando comigo o aniversário do blog. Agradeço as mensagens, comentários e e-mails. Isso vem como um atestado, confirmando também o que o contador de visitas tem nos mostrado.
Bom, seguindo enfrente, temos para hoje um festival de Bossa Nova. Uma caixa com três lps e um caderno bem ilustrado, escrito por Aloysio de Oliveira, contando a trajetória da Bossa Nova. Pode-se dizer que este ‘box’ é um trabalho do Aloysio, pois a montagem e escolha do repertório também ficou por conta dele. Não se trata de uma coletânea histórica definitiva, mas sim da visão pessoal de um homem que, com a sua Elenco, muito ajudou à Bossa Nova e seus artistas.

Disco 1
sofrer é da vida – mario reis
você – dick farney e norma benguel
nós e o mar – doris monteiro
só danço samba – joão donato trio
mocinho bonito – billy blanco
samba do avião – os cariocas
rio – lúcio alves
as praias desertas – elizeth cardoso
último canto – agostinho dos santos
influência do jazz – leny andrade
minha saudade – tamba trio
por toda a minha vida- lenita bruno
Disco 2
samba da pergunta – joão gilberto
samba de verão – roberto menescal e seu conjunto
demais – maysa
folha de papel – sergio ricardo
chora tua tristeza – conjunto oscar castro neves
ao amigo tom – claudette soares
você e eu – sylvia telles
coisa mais linda – carlos lyra
ela é carioca – sergio mendes e bossa rio
maria moita – nara leão
upa neguinho – lennie dale
que maravilha, chove chuva, mas que nada – zimbo trio
Disco 3
tristeza de nós dois – luiz eça
tem mais samba – quarteto em cy
borandá – edu lobo c/ tamba trio
berimbau – baden powell
the girl from ipanema – astrud gilberto
carta ao tom 74 – toquinho e vinicius
de palavra em palavra – mpb4
chuva – os gatos
tema da boneca de palha – rosinha de valença
olha maria – chico buarque
só tinha de ser com você – elis e tom
ana luiza – tom jobim

Toque Musical – 1 Ano Fazendo Você Recordar!

Hoje o blog Toque Musical está completando um ano de existência. Isto, para mim, é uma grande felicidade e prova de resistência, pois eu mesmo não acreditava que estaria aqui este tempo todo. Ao longo desse período foram feitas mais de 700 postagens, trazendo diariamente pelo menos um título musical relevante e raro. Tivemos também muitas contribuições e aqui eu aproveito para agradecer a duas pessoas em especial, Jean e Edu. Sem ter cruzado o caminho com esses dois, o Toque Musical não teria chegado até aqui. Valeu demais moçada! Outras pessoas também contribuíram e deram muita força para que o TM seguisse em frente e não desanimasse. E olha que não foram somente os amigos ocultos. Os cultos e os célebres também passaram por aqui, deixando suas mensagens, o apoio e o mais importante, a aprovação. Por certo este 1 ano não foi só flores, tivemos também alguns espinhos, como críticas negativas, terrorismo e até tentativas de sabotagem. Mas nada disso chegou a afetar o meu animo. Sou naturalmente otimista.
O Toque Musical continua com o mesmo espírito de sempre. Continua sendo um blog amador e pessoal, sem pretensões informativas ou além do que foi proposto inicialmente. Não sou jornalista e nem escritor. Sou apenas uma pessoa apaixonada por música, por discos e pela história que circunda este universo. Muitos devem se perguntar o que eu ganho com isso, considerando o trabalho que dá manter diariamente um blog como este. Sem dúvida há muito trabalho, principalmente por trás do que se vê. Mas o prazer que eu tenho de poder estar envolvido com este universo musical, de poder apresentar, aprender e conhecer mais sobre a música brasileira e seus artistas, não tem preço. Isso para não falar no intercâmbio cultural, no contato com pessoas que têm as mesmas afinidades. Só isso já me basta. Não quero dinheiro e nem doações. Não preciso e nem acho correto cobrar alguma coisa, mesmo que seja apenas para a manutenção do blog. Este não é o meu estilo e nem a minha determinação. Já me basta a questionável posição em que me encontro, forçando a barra como um anarquista que sinaliza para novos tempos.
Vou enfrente sem promessas e sem hora certa para parar. Da minha parte, enquanto houver emoção e prazer vai existir um toque musical.
Bom, como de costume, seguindo a tradição, no dia de aniversário sempre tem um bolo. Taí o nosso… Hoje não tem música… Hoje eu estou ‘dando o bolo’.