Ester De Abreu – Canta (1956)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Estou num desânimo que vocês não fazem ideia. Tudo por conta de uma constipação que refletiu até nos meus movimentos. Minha coluna até parece ter saido do lugar. Dói prá Augusto! E se não bastasse, ainda é domingo e de chuva. Daí, eu fico quietinho e para destrair, melhor mesmo é fazer minha postagem. Escolhi, portanto, um disco que já estava pronto, esperando a sua hora.
Vamos pela segunda vez trazendo a cantora portuguesa, Ester de Abreu. Há praticamente dois anos atrás eu postei aqui um outro disco dela, lançado pela Sinter, em 1954, como acompanhamento da Orquestra de Lyrio Panicali. Hoje vamos com este, lançado em 1956 pela Victor, onde Ester, também acompanhada da orquestra da casa, nos brinda com um repertório meio lá, meio cá. Quero dizer, no bom sentido, com músicas famosas de sua terra e também brasileiras, ou adaptadas. Acho interessante a maneira de interpretação desta cantora, principalmente ao cantar música brasileira. Parece que ela se transforma, sua voz fica ainda mais bonita. Confiram aí…
lisboa não sejas francesa
ilha da madeira
lisboa antiga
uma casa portuguesa
malageña
se um dia
ninguém como tu
mais um pouco de amor

Rago – Em Sonorâmico (1960)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Como fiquei por quase dois meses sem fazer novas postagens, acho que muita gente pensou que o Augusto aqui não fosse voltar. Mas enquanto ouver sulco na agulha o Toque Musical continua mandando brasa! Como já havia comentado, estou aos poucos repondo novos links. Primeiro cuidamos da postagem diária, depois vamos para as solicitações de reposição de links pedidos por vocês. A propósito disso, conto com a paciência de todos, pois vou colocando novos links de acordo com a ordem de chegada. Estamos ainda na pendência de 119 novos links. Aos poucos ou aos muitos eles saem. Paciência…
Escolhi para hoje este disco do violonista e compositor paulista Antonio Rago. Juro que eu nem lembrava de que já havia postado aqui um outro disco dele. Aliás, uma coletânea, a qual traz diversas músicas deste outro que estou trazendo agora. Certamente, quem estiver lendo este post já sabe onde clicar para chegar à postagem do disco anterior. Lá também vocês saberão um pouco mais a respeito desse artista.
“Rago, Em Sonorâmico” foi um lp da Continental, lançado em 1960. Neste álbum Rago vem acompanhado por seu regional, formado com Portinho, na clarineta; Hortêncio, na gaita; Jocy Alves, no violão; Nefe, no contrabaixo; Xixa, no cavaquinho e Pedro (Sorongo) no pandeiro. Antonio Rago, como se pode ver na capa do disco, vem pilotando seu violão elétrico, instrumento esse, criado exclusivamente para ele pela fábrica Di Giorgio. No repertório temos uma seleção variada de ritmos, entre boleros, baiões, mambo, choro, toada, samba e cha cha cha. Todas as músicas são de sua autoria.

jamais te esquecerei
folinha
mentiroso
mambo na glória
se ela voltasse
cha cha cha
em tuas mãos
o barão na dança
festa portuguesa
encantamento
boneca japonesa
você é meu samba

Top 19 – O Melhor Da Música Feita Em Minas Em 2012 (2013)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Olha sexta-feria chegando aí… E foi agora que eu me lembrei que tradicionalmente na sexta é que fazemos as postagens de discos/artistas independentes e coletâneas especiais do Toque Musical. Assim sendo, vou logo postando aqui esta coletânea criada no final do ano passado pelo meu amigo Edu Pampani. Na verdade é a segunda edição, pois no ano passado também tivemos outro “Top 19“, com os melhores da música independente mineira de 2011. Desta vez vamos com aquilo que, segundo o Pampani, foi o melhor da música feita em Minas em 2012. Eu, cá, só tenho a endossar 🙂

macaxeira fields – alexandre andrés
rap’ente – bilora
estação 104 – chico amaral
felicidade certa – dudu nicácio
burian – frederico heliodoro
estrela cadente – gabriel guedes
let me do it – gabriela pepino
juriti – gustavito
aurora – luiza brina
mar deserto – paula santoro
qualquer palavra – quarteto cobra coral
baião do caminhar – rafael martini
carne boa – roberta campos
vida no interior – rubinho do vale
de volta a delegacia – thiago delegado
rui macacada – tiãoduá
burn fya – uai sound system
cúria – urucum na cara
zé da guiomar – retrato da bahia

Meus Favoritos Columbia (1956)

Bom noite, amigos cultos e ocultos! Estou eu aqui passando um mal com minha coluna. Depois que chega na idade do condor, todo dia tem uma enhaca diferente. Esses dias eu não estou nada bem. Mas vou tentar aqui fazer esta postagem para ver se me distraio um pouco.
Segue aqui este lp de 10 polegadas, lançado pela Columbia nos anos 50. Como se pode ver, trata-se de uma coletânea reunindo gravações de cinco cantores do ‘cast’ da gravadora: Cauby Peixoto, Luiz Claudio, Lana Bittencourt, Alcides Gerardi e Zezé Gonzaga. São músicas extraídas de bolachas em 78 rpm desses artistas, sucessos nos anos de 1955 e 56. Vamso conferir?

para que recordar – alcides gerardi
os pobres de paris – luiz claudio
meu benzinho – lana bittencourt
lisboa antiga – cauby peixoto
história de um amor – luiz claudio
arrivedercy roma – zezé gonzaga
é tão sublime o amor – cauby peixoto
tudo foi ilusão – alcides gerardi

Emílio Santiago (1975)

Olá amigos cutlos e ocultos! Eu realmente ando sem tempo para as nossas postagens. Ontem mesmo, eu não tive condições. Tô num corre corre que nem paulista. Mas hoje eu não poderia deixar de prestar aqui a minha homenagem ao grande cantor que foi Emílio Santiago. Ele faleceu hoje pela manhã.
Como disse, estou sem condições, daí tive que apelar para um arquivo de gaveta, mas daquelas onde a gente guarda as coisas que as pessoas vão lhe enviando. Para lembrarmos do talento desse cantor, trouxe para vocês um álbum, me parece que foi o primeiro gravado por ele. Neste álbum ele conta com a participação de time de primeiríssima. Só tem feras: Wilson das Neves, Hélio Delmiro, Azimuth, Vitor Assis Brasil, Dori Caymmi. Copinha, Durval Ferreira, Ivan Lins, João Donato e outras estrelas reluzentes.
Um abraço para o Emílio Santiago!

bananeira
quero alegria
por que somos iguais
batendo a porta
depois
brother
la mulata
nêga dina
doa aque doer
sessão dsa dez

Jacob Do Bandolim 2 – Seleção 78 RPM Do Toque Musucal – Vol. 49 (2013)

Em sua quadragésima nona edição, o Grand Record Brazil apresenta a segunda parte da retrospectiva dedicada a este genial instrumentista que foi Jacob Pick Bittencourt, o notável Jacob do Bandolim (1918-1969). Aqui apresentamos mais doze preciosas gravações, do acervo do pesquisador Sérgio Prata, que por certo farão a alegria e o deleite de todos aqueles que apreciam a boa música instrumental brasileira. Como já informado anteriormente, é na RCA Victor, a partir de 1949, que Jacob irá registrar toda a sua discografia em 78 rpm e quase toda em LPs (nesse formato, gravou na CBS o álbum “Retratos”, em 1964).
Evidentemente, as doze faixas desta segunda parte são registros RCA Victor. Para começar, um choro de outro mestre, Pixinguinha, “Teu aniversário”, originalmente intitulado “Recordando” e com gravação original pelo próprio Pizindim com sua flauta, em 1935. Jacob o regravou com o novo título em 30 de junho de 1950, com lançamento em setembro seguinte sob n.o 80-0688-B, matriz S-092700 (o lado A é “Mexidinha”, que está em nosso volume 1 deste retrospecto). Temos depois um choro do próprio mestre, “Por que sonhar?”, gravado em 16 de março de 1953 e lançado em maio seguinte, com o n.o 80-1122-B, matriz BE3VB-0050. No lado A, matriz BE3VB-0049, mais um choraço dele mesmo, “Tatibitate”. E é como compositor que Jacob comparece na maior parte das faixas deste volume 2. Caso do choro “Biruta”, gravado em 19 de junho de 1952 e lançado em outubro seguinte, disco 80-0987-B, matriz SB-093331, do qual também apresentamos a faixa de abertura, o coco “Forró de gala”, matriz SB-093300, dele mesmo, claro. Do compositor e instrumentista carioca Mário Álvares da Conceição, também conhecido como Mário Cavaquinho (1861?-1906?), Jacob resgata o choro ‘Teu beijo”, gravação de 11 de setembro de 1950, lançada em novembro seguinte com o n.o 80-0711-B, matriz S-092750 (ao que parece o registro original). Temos em seguida outra bela e conhecida obra-prima do choro, concebida pelo próprio Jacob: “Doce de coco”, em antológica gravação de 18 de dezembro de 1950, lançada em março de 51 (80-0745-B, matriz S-092813), sendo até hoje número obrigatório em qualquer roda de choro. Depois iremos travar contato com a primeira gravação que Jacob fez do choro clássico “Lamento”, de Pixinguinha (que depois teve o título mudado para o plural, “Lamentos”), originalmente lançado em 1928 pela Orquestra Típica Pixinguinha-Donga. Jacob o registrou pela primeira vez em 14 de março de 1951 com lançamento em junho seguinte (80-0767-A, matriz S-092905), e voltaria a gravá-lo primorosamente, em 1967, para o álbum “Vibrações”. Na faixa 10 está o verso desse disco, a polca “Siri tá no pau”, matriz S-092906, de autoria de Miguel de Vasconcellos, originalmente lançada em 1914 pelo grupo O Passos no Choro e também bastante conhecida. Na faixa 9, Jacob executa à violinha (!) outro belo choro seu, “Nostalgia”, gravação de 23 de julho de 1951, lançada em outubro seguinte sob n.o 80-0813-B, matriz S-092986. “Eu e você” é outro choro do próprio mestre, gravado em 5 de maio de 1952 e lançado em julho seguinte (80-0931-B, matriz S-093263). Para encerrar esta segunda parte, temos “Choro de varanda”, no caso, certamente, a varanda da casa de Jacob, em Jacarepaguá, que é o lado A de “Teu beijo”, de Mário Cavaquinho, matriz S-092749 (claro que essa outra música é do Jacob mesmo). Enfim, mais uma amostra da magia, do talento e da maestria do eterno Jacob do Bandolim. E vem muito mais por aí, esperamos…

*TEXTO DE SAMUEL MACHADO FILHO.

Conjunto Fogueira Três – Varig 1927-1987 (1987)

Boa noite, meus prezados amigos cultos e ocultos! Estou ao poucos recolocando no GTM novos links solicitados por vocês. Com já disse outras vezes, é preciso ter paciencia e aguardar na fila, pois são muitos os pedidos e a coisa aqui vai por ordem de chega, ok?
Hoje eu estou trazendo um disquinho curioso. Um álbum promocional lançado pela empresa de aviação Varig em comemoração aos seus 60 anos de existencia. Isso foi em 1987! Para a ocasião eles criaram um álbum personalizado, com um disco colorido, tendo a logomarca impressa diretamente no vinil. Um luxo só! Para melhorar, escolheram o requintado conjunto de bossa jazz, Fogueira Três, formado pelo contrabaixista Fogueira, Haroldo Jobim na bateria e Alfredo Cardim no piano. Creio eu que os fonogramas que fazem parte desse repertório sejam de algum disco lançado por eles anteriormente. Simplesmente delicioso de se ouvir, bossa e jazz…
garota de ipanema
samba de verão
corcovado
what watch happens
wave
the gentle raim
agua de beber
ela é carioca
batida diferente
amazonas

Flávio Cavalcanti – O Repórter Da História (1973)

Bom noite, amigos cultos e ocultos! Mal eu retornei e a perseguição continua. Hoje eu recebi uma notificação do 4Shared avisando que o arquivo do disco “Superstar”, do Cauby Peixoto, foi suspenso devido a uma reclamação anônima. Bom! Anônimo agora também é detentor de direitos autorais. A RCA Victor, ou quem a representa atualmente, nem deve saber da existência desse disco. Aliás, se ficou sabendo foi mesmo por conta do Toque Musical. Porque se depender de gravadoras, multinacionais, só interessa o que ainda der retorno financeiro. Como se trata do Cauby Peixoto, acho até que algum dia eles irão relançar… via iTunes os mp3 que a gente posta aqui. E lá, claro, quem quiser baixar tem que pagar. Se perguntarem quanto que o Cauby, os compositores e músicos envolvidos vão ganhar com isso, eu lhes digo com certeza: nada! As gravadoras, ou algo assim, estão se redescobrindo. Perceberam que podem continuar explorando a ‘cultura fonomusical’ de maneira ainda mais vantajosa. Eles agora vendem o imaterial. Antes vendiam discos, hoje vendem concessão para ouvir. Música se tornou apenas um entretenimento ordinário Algo sem compromisso como se ouvir tudo pelo rádio. As pessoas hoje gostam do que é formatado para elas. Talvez seja por isso que o nível musical pelo mundo caiu tanto. Seja como for, o importante é não deixar que o lixo atual atropele a rica produção de outras décadas. O mundo está sempre mudando e precisamos estar atentos para não deixar o barco ir de encontro às pedras…
E falando em história, eis aqui um lp bem curioso. Um disco que só mesmo no Toque Musical vocês poderiam encontrar. Olhem só, o impagável apresentador Flávio Cavalcanti, num momento raro e exclusivo, entrevistando as nobres figuras de Pedro Alvares Cabral, Tiradentes, Dom João VI, seu filho Dom Pedro I, a Princesa Isabel e de quebra, ainda sobrou para o Santos Dumont. É isso aí, ele conseguiu entrevistas exclusiva que nos revelam um pouco da nossa história. Seis personagens importantes contando ao repórter seus fatos mais marcantes. Alguns, hoje sabemos, não de todo verdadeiros. Enfim, um curioso relato em forma de entrevista. Creio eu que na época, no programa do Flávio havia um quadro assim. Ou estarei enganado? Flávio Cavalcanti entrevista:

pedro alvares cabral
tiradentes
d. joão VI
d. pedro I
princesa izabel
santos dumont
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Renato Mendes – Some Stars (198…)

Olá amigos cultos e ocultos! Vamos voltando sem muita pressa e afobação para não tropeçar… Há quase um ano atrás eu postei aqui um disco do organista Renato Mendes (Renato Mendes e Seu Orgão – 1962), um dos grandes (e esquecidos) nomes da música brasileira. Como ‘grandes nomes’ estão geralmente associados ao sucesso e popularidade, talvez muita gente não o reconheça, pois seu talento musical se encontra em uma outra esfera, a da música eletrônica, de teclados variados. Não vou ficar aqui repetindo toda essa história. Na postagem do disco anterior há outras informações, que levam também a uma outra, muito boa, publicada pelo blog Vinyl Manic. Eu, inclusive, havia dito na época que iria postar em breve outro lp do Renato, mas o tal disco acabou sumindo por aqui. Achei então esse outro, “Some Stars”, álbum lançado na década de 80, creio eu. Não há referencia certa à data. Trata-se de uma produção independente. Um disco onde o nosso artista desfila um repertório variado, com temas nacionais e internacionais, sob as teclas de um orgão eletrônico Yamaha, na época o poderoso Electone FX-20. Pessoalmente, achei o resultado um pouco decepcionante, considerando as qualidades do instrumentista e a fama do instrumento. Sinceramente, eu esperava mais. Bem porque até a capa nos convida a um disco aparentemente grandioso. Para mim, vale mais como curiosidade. Aliás, eu adoro curiosidasdes 🙂

guerra nas estrelas
when you wich uppon a star
the umbrella’s theme:
genevieve’s theme
watch what happens
i will wait for you
the saddest thing of all
tô voltando
vera cruz
rio
bem querer
estrelinha
mahmy

Gilberto Gil – JA & Gil (1972)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Surpresa!!! Aqui estamos de volta! Espero que dessa vez seja pra valer. Estou ainda me recompondo, em todos os sentidos. Nesse tempo parado, até deu para esquecer como se faz uma postagem. Mas vamos lá…
Para recomeçarmos, eu estou trazendo para vocês um disco de colecionador. Um objeto raro, que entre os aficcionados do vinil é peça preciosa. Temos aqui Gilberto Gil em seu terceiro álbum, lançado originalmente em 1969 e aqui reapresentado, em 1972, numa edição especial do divertido “Jornal das Amenidades”, uma publicação criada pelo jornalista Tarso de Castro.
Quem conhece bem a discografia do Gilberto Gil sabe o quanto este lp é bom, das melhores safras! Mesmo assim, eu não o teria postado, não fosse essa edição. Bem a cara do Toque Musical, não acham? Então, vamos lá… o link já está lá no GTM esperando vocês. Quem ainda não se associou, basta ler as informações contidas no blog. Tá tudo aí, bem explicadinho, ok?

cérebro eletrônico
volks volkswagen blues
aquele abraço
17 léguas e meia
a voz do vivo
vitrines
2001
futurivel
objeto semi identificado

Contando Com Uma Pequena Ajuda Dos Amigos (Cultos e Ocultos)

MEUS PREZADOS AMIGOS CULTOS E OCULTOS. DESDE QUE EU CRIEI ESTE BLOG NUNCA FIQUEI MAIS DE UMA SEMANA SEM ABASTECÊ-LOS COM NOVIDADE. E DIGA-SE DE PASSAGEM, POSTAGENS SEMPRE DIÁRIAS! INFELIZMENTE, AO LONGO DESSE TEMPO E MAIS EXATAMENTE NOS DOIS ÚLTIMOS ANOS, TEMOS ENFRENTADO DIVERSOS PROBLEMAS E OBSTÁCULOS QUE VÃO SE TORNANDO CADA VEZ MAIS INTRANSPONÍVEIS. QUEM ACOMPANHA DE PERTO O TOQUE MUSICAL VÊ O QUANTO EU TENHO BUSCADO ALTERNATIVAS PARA MANTER ACESA A CHAMA. REALMENTE, NÃO É MOLEZA E SÓ MESMO O PRAZER E A DEDICAÇÃO FAZEM COM QUE O NOSSO BLOG CONTINUE EM SUA MISSÃO. COMO TODOS DEVEM SABER, ESTAMOS PARADOS DEVIDO À UMA SÉRIE DE PROBLEMAS. OS LINKS PELO MEDIAFIRE DESATIVADOS (PRATICAMENTE 90% DE TUDO QUE FOI POSTADO AQUI) FOI UMA SITUAÇÃO DESANIMADORA. PARA PIORAR, TIVE AGORA PROBLEMAS NO MEU COMPUTADOR PRINCIPAL. PENSEI QUE O PROBLEMA FOSSE ALGO FÁCIL DE RESOLVER, MAS A COISA ESTAVA PIOR DO QUE EU IMAGINAVA. TEREI QUE TROCAR PRATICAMENTE TODO O COMPUTADOR. O PIOR DISSO TUDO É REMANENJAR OS ARQUIVOS, REINSTALAR PROGRAMAS, REFAZER O MESMO ESQUEMA DE ARQUIVOS QUE EU TINHA ANTES. ISSO VOCÊS NÃO FAZEM IDEIA DO QUANTO É TRABALHOSO. ESPERO NA PRÓXIMA SEMANA COMPRAR UM NOVO COMPUTADOR. MAS PARA TUDO CONTINUAR FUNCIONANDO COMO ANTES, TEREI QUE MANTER O VELHO WINDOWS XP. SÓ ELE ENTENDE AS MINHAS NECESSIDADES. E POR FALAR NISSO, EM NECESSIDADE, ESTOU PRECISANDO DE UM NOVO PROGRAMA DE SOM, UM NOVO SOUND FORGE, COMO ESTE DA ILUSTRAÇÃO. SERÁ QUE EU POSSO CONTAR COM UMA PEQUENA AJUDA DOS AMIGOS? SERÁ QUE ALGUÉM AQUI TEM ESSE PROGRAMA? MAS, POR FAVOR, NÃO PODE SER DEMO, OU DAQUELES PROGRAMAS CRAQUEADOS. TEM QUE SER ORIGINAL, OK? QUEM PUDER AJUDAR, POR FAVOR, FAÇA EM CONTATO. ENTRE MUITAS COISAS QUE O TM PRECISA PARA VOLTAR, ESSA É UMA DAS MAIS IMPORTANTES. CONTO COM VOCÊS!

Juarez Araújo – O Melhor De Juarez (1964)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Depois de um sax oculto, que tal um sax culto? Para o nosso sábado ficar ainda mais gostoso, vou trazendo aqui para vocês um dos grandes saxofonistas brasileiro, por vezes pouco lembrado, principalmente quando falamos de bossa nova. Temos aqui o músico pernambucano Juarez Araújo em um álbum do selo Masterplay, que resume alguns de seus melhores momentos em discos anteriores lançados pela mesma gravadora. Em 1962 ele lançou seu primeiro álbum, “O Inimitável Juarez”, onde ele toca bossa nova de um lado e ‘standards’ da música americana. No mesmo ano ele lançaria outro álbum, o “Bossa Nova nos States”, que teve inclusive edição americana. Em 1963 ele voltaria com “Masterplay Goes To New York”, um disco exclusivamente com temas americanos numa roupagem bossa nova. “O Melhor de Juarez” veio em 64, reunindo um pouco de cada um desses discos. Recentemente o produtor Marcelo Fróes, através de seu selo Dubas, relançou esses três importantes discos, remasterizados e com as capas originais. Vale a pena dar uma conferida, pois o trabalho ficou muito bom, tudo em estéreo para abrilhantar ainda mais 🙂 Aqui, ficamos com a coletânea, em mono, porém também muito boa. Manda vê…
só danço samba
mack the knife
samba toff
night side
samba de uma nota só
deep purple
al di la
bim bom
how night the moon
súplica
blue moon
lobo bobo

Pablo Gavilan E Seus Românticos – E Os Namorados Dançam (196?)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Puxado às cegas de dentro do baú, o disco sorteado foi este aqui da Imperial. Confesso a vocês que nem cheguei a ouvir o lp direito, portanto não tenho muito o que falar de um álbum que também não nos traz muitas informações. Ao que tudo indica Pablo Gavilan e Seus Românticos é mais um daqueles nomes fantasias. Numa olhada rápida pelo Google não encontraremos qualquer referencia ao suposto artista, o que veremos no máximo é algum anúncio do disco pelo Mercado Livre. Pablo Gavilan é certamante um codinome para algum grande sax tenor. No álbum não consta a data de lançamento, mas pelo que tudo indica, considerando também o repertório, eu suponho que seja da primeira metade dos anos 60. Vamos encontrar aqui uma série de sucessos. Boleros ultraromânticos de Anísio Silva, Raul Sampaio, Waldir Machado, da dupla Jair Amorim e Evaldo Gouveia e outros mais. Será que alguém aqui consegue identificar qual o saxofonista incorpora Pablo Gavilan? Fiquei curioso…

quero beijar-te as mãos
minha serás eternamente
beija-me depois
se eu pudesse
pressentimento
onde estás agora
tu, somente tu
tu hás de pensar em mim
interesseira
estou pensando em ti
devolva-me
sonhando contigo

Sueli Costa – Louça Fina (1979)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Trago hoje para vocês a cantora e compositora Sueli Costa. Esta é a terceira vez que posto um disco da Sueli. Inclusive, pensando na postagem, me lembrei que já não tenho mais os dois primeiros em lp. Creio que agora só na versão cd ou mp3, que infelizmente não possuem seus respectivos encartes como os dos lps. Se for do interesse dos amigos, logo volto a repostar esses outros dois discos, ok?
“Louça Fina” é outro álbum excelente desta artista, que como eu já disse, é basicamente uma compositora. Suas composições ganham mais brilho nas vozes de outros intérpretes e através desses ela se faz conhecida. É bom aqui também lembrar que Sueli Costa sempre compoe em parcerias, os mais constantes são Abel Silva, Aldir Blanc e Tite Lemos. Neste disco temos como destaque, entre outras, as faixas “Primeiro jornal”, música que foi sucesso na voz de Elis Regina e “Jura Secreta”, outro grande sucesso nas vozes de Fagner e Simone. Outro ponto forte do disco é o instrumental. Neste álbum Sueli conta com a presença de grandes músicos como, Fernando Leporace; Dori Caymmi (que também é o produtor); Oscar Castro Neves; Helio Delmiro; João Palma e outros mais, além de um super côro. Taí, mais um bom disco para se ouvir com outros olhos. 🙂
para os meninos da nicarágua
louça fina
sabe de mim
alegria e a dor
uma vida em segredo
esperar eu não sei
flecha ligeira
segredo quebrado
primeiro jornal
altos e baixos
jura secreta
o inocente

Tarancón – Ao Vivo No Villaggio Café 2009 (2013)

Olá amigos cultos e ocultos! Carnaval acabou, vamos retornando à realidade, trocando as máscaras e fantasias. 2013 nos espera. Ainda há muito o que rolar por aí, inclusive os discos do Toque Musical. Este é o primeiro post do ano para as nossas produções exclusiva. Vamos com um registro de show do grupo Tarancón realizado em 2009 no bar Villaggio Café, em São Paulo. Esta gravação me foi enviada pelo amigo Daniel Vergueiro há mais de uns três anos. Não fosse eu buscar em meus arquivos os discos do Tarancón para reposição de novos links, nem lembraria desta gravação. Daniel, demorou, mas chegou! Com direito a capa e contracapa 😉

 

Jamelão – Samba Enredo – Sucessos Antológicos (1975)

Boa noite, amigos foliões! Antes de sair para o último dia de festa (aliás, o dia realmente da festa), vou deixando a nossa postagem. Mais uma vez, dentro do clima, o nosso tema é o carnaval. Para hoje eu reservei este álbum da pesada do Jamelão. Temos aqui um lp lançado em 1975 pela gravadora Continental. Estão reunidos dez sambas enredos defendidos pelo grande sambista, um dos maiores puxadores de escolas de samba. As dez faixas, como se pode ver, fazem mesmo valer o disco. Confiram aí, porque eu aqui já estou de saída. A folia me aguarda 🙂

cântico a natureza
o grande presidente
rio antigo
cada grande e senzala
o fabuloso mundo do circo
rio grande do sul na festa do negro fôrro
dona bêja, feiticeira de araxa
exaltação a mangueira
terra de caruaru
apoteose do samba

Banda Os Dragões Do Rei – Antigas Marchas Carnavalescas (1958)

Bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! No pique do carnaval, abrimos a nossa segunda feira ao sons de antigas marchas carnavalescas. Hoje seria um dia dedicado ao GTM, com os sempre brilhantes textos do nosso amigo Samuel Machado Filho. Porém eu não tive tempo de preparar uma seleção de 78 rpm para o Samuca, além do mais, na sequência do GTM, o que teremos é a continuação da série Jacob do Bandolim. Fica assim prometido, ok?
Mas como eu dizia, nosso encontro hoje é com as antigas marchinhas de carnaval, apresentadas aqui pela gravadora Continental, através da banda “Os Dragões do Rei”, nome este dado a uma típica banda, que contou com três grandes regentes arranjadores: Radamés Gnattali, Guido de Morais e Severino Araújo. O disco foi lançado em 1958, trazendo em seu repertório velhas marchas carnavalescas, num estilo bem tradicional, procurando dessa forma relembrar e mostrar que mesmo diante às mudanças que aconteciam na música brasileira naquela época, a verve musical ainda era a mesma. Taí, um lp dos mais interessantes. Para se ouvir durante e depois do carnaval. 🙂

touradas de madrid
hino do carnaval brasileiro
ridi palhaço
tem gato na tuba
linda lourinha
história do brasil
pirata da perna de pau
linda morena
grau 10
pepita de guadalajara
trem blindado
lancha nova

De Chapéu De Sol Aberto (1971)

Olás! No embalo do Carnaval de Belô e já no último tempo do dia, aqui vai um disquinho dos melhores, capaz de levantar o ânimo de qualquer folião bodado. Temos aqui outra seleção, desta vez de frevos, entre os quais se destaca um dos mais tradicionais, “De chapéu de sol aberto”, um clássico do compositor pernambucano Capiba, que também era ligado nas artes plásticas. Ele também pintava e aqui temos na capa uma de suas obras. Vale a pena conferir. Disco muito bom 😉
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de chapéu de sol aberto
boko moko
meu vestibular
3 pistões de ouro
os direitos são iguais
frevo da saudade
pra que tristeza?
lavanca
a mulher que eu queria
frevo hoje e sempre
tempo quente
frevo sem quarta feira
morrendo de saudade
santos no frevo
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Alegria (1980)

Olá, amigos cultos e ocultos! Para a alegria de vocês, eu estou voltando, no embalo do Carnaval. Ainda não estou totalmente pronto para encarar a tarefa musical diária. Mas acho bom retomar logo as postagens, pois já comecei a ficar mal acostumado e preguiçoso. Por enquanto vamos recomeçar sem muitas promessas e sem a obrigação de sermos diários, ok? Eu ainda não consegui resolver todos os meus `pepinos`, inclusive o conserto do meu computador. Estou fazendo essas novas postagens via Mac, usando outros programas de áudio, coisa que eu ainda não domino totalmente. Era bem mais fácil e rápido pelo Windows, mas tudo bem, logo a gente vai afiando…
Como estamos no Carnaval, Alegria! É isso aí, alegria geral. Este é o nome do disco que abre aqui o nosso carnaval. Eis aqui um raro lp da Bemol, lançado provavelmente em 1980, reunindo 14 sambas de gênero carnavalesco, de sambistas mineiros. Muitos desses artistas fazem parte da Velha Guarda do Samba de Belo Horizonte. Entre os destaques temos o sambista Milton Rodrigues Horta, mais conhecido como “Lagoinha”. O conjunto que acompanha os cantores era também formado por músicos da melhor qualidade, entre eles, o mais famoso, o cavaquinista Waldir Silva. Em resumo, temos aqui um disco de carnaval mineiro. Quem pensa que por aqui não tem carnaval, não se enganou. Porém, não é por falta de samba, músicos e compositores. O que acontece é que quando chega o Carnaval eles todos vão para o Rio de Janeiro, hehehe…
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querendo aparecer – jurandi silva
tobogã – paulo sobrinho
os guizos da colombina – aquiles junior
não chore não – lagoinha
que que isso – brito
bloco do delegado – edú alves
entra quem pode – terezinha soares
joão mamãe – paulo sobrinho
zé camisolão – enio barbosa
mágoa no carnaval – geraldo tavares
lágrimas – marcio josé
garota bh – francisco carioca
eu mandei cacá na venda – lagoinha
catimba – nilton rocha

Walter Wanderley E Seu Conjunto – Sucessos Dançantes Em Ritmo De Romance (1960)

Olá amigos cultos e ocultos! Falta pouco para fecharmos o ano de 2012. Ainda nesses últimos momentos o Toque Musical vem marcar a sua presença, completando o ciclo diário de postagens. Apesar dos pesares, a gente continua mandando ver e ouvir, claro!

Segue aqui neste penúltimo dia um disco do Walter Wanderley,n álbum lançado pela Odeon em 1960. Neste lp iremos encontrar uma seleção de sucessos da época em ritmo dançantes (a dois). Uma mistura das boas, como muito samba, bolero, chachacha e até o rock. Destaco em especial as três últimas faixas, Dolores Duran no pedaço 😉

e daí? (proibição inútil e ilegal)

o apito no samba

gimba

io

baby rock

quem é

oh carol

perfume de gardênia

quero beijar- te as mãos

a noite do meu bem

fim de caso

castigo

Péricles Cavalcanti – Sobre As Ondas (1995)

Antes que este ano acabe, que o blog acabe… Eu não poderia deixar de postar aqui um dos meus discos preferidos de todos os tempos, “Sobre as ondas”, do genial Péricles Cavalcanti. Este álbum eu venho há tempos ensaiando em postá-lo, mas só não o fiz antes porque não encontrava o bendito lp. O tempo passou e eu acabei esquecendo. Hoje, procurando o disco do dia, me lembrei. Lembrei que tenho apenas a versão em cd. Quer saber? Vai ser essa mesmo! Taí um disco que a gente precisa ouvir sempre, seja em cd, vinil ou mp3.

“Sobre as ondas” foi o segundo ou terceiro trabalho gravado por Péricles. Como em “Canções”, seu primeiro álbum, postando também aqui no TM, este é também impecável, praticamente todo autoral, tendo apenas duas músicas em parceria: “Poesseu, poessua (pérnalas)”, sobre poema de Décio Pignatari e “Imagem”, sobre poema de Arnaldo Antunes. Este disco foi lançado em 1995 de maneira quase independente. Composto, produzido e arranjando por Péricles. Muito bom! Eu garanto!

por todas as veias

minha vanguarda

doris monteiro

deuses e homens

imagem

a noite em que vicente celestino morreu

vídeo chorinho

número um nº 2

poesseu, poessua (pérnalas)

intimidade

aula de matemática nº 2

odeio música

com amor, com você

cara de mãe

mapa mundi

Carlos Galhardo – Evocação (1961)

Olá amigos cultos e ocultos! O ano está acabando e apesar dos atropelos, o Toque Musical cumpriu bem sua tarefa. Estivemos aqui diariamente trazendo sempre um disco ou uma gravação rara e especial. Infelizmente, nem tudo foi flores. Mesmo no Paraíso há sempre um infeliz capaz de transformar tudo num inferno. Perdemos praticamente todos os nossos links por conta de denúncias de um espírito de porco. Com tantas manobras para manter vivo o blog Toque Musical, acabei ficando um pouco desgastado. Sinceramente, estou meio cansado de ficar repetindo coisas, repostando links, refazendo o blog. A partir do ano que vem vou ser mais atencioso comigo mesmo. Tocarei as postagens sem ter mais o compromisso diário. Os links, como já disse anteriormente, não serão mais reativados. Pelo menos da maneira como temos feito. A prioridade é sempre da postagem do dia. Como tudo, os arquivos e links também caducam.

Hoje eu trago para vocês o álbum “Evocação”, de Carlos Galhardo, acompanhado de orquestra. Este disco foi lançado em 1961 pela RCA Victor e traz em seu repertório uma seleção musical muito boa, com composições que são verdadeiros clássicos populares. Vamos encontrar aqui  sambas, canções, valsas e boleros na voz de um dos mais importantes intérpretes dos gêneros…

guacyra

quanta tristeza

esmagando rosas

casa de caboclo

favela

professora

valsa dos namorados

arrependimento

mágoas de caboclo

palavras amigas

menos eu

boa noite

Cauby Peixoto – Superstar (1972)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Diante a perda de todos os nossos links pelo Mediafire, nossa lista de reposição triplicou. Se torna ‘augutamente’ impossível repor tudo aquilo que perdemos e sinceramente eu não ando muito motivado a começar tudo de novo. Assim, declarei que de agora em diante, nossos links terão prazo ainda mais limitado. Quem não estiver acompanhando o diário de postagens e o GTM vai comer mosca. A partir de janeiro, novas solicitações de links serão pessoais. Não haverá mais reposição no GTM. Os interessados em qualquer dos discos postados deverão encaminhar um pedido por e-mail. Passo também a cobrar uma ajuda de custo por esse serviço exclusivo. Observem que essa cobrança se faz necessária no sentido da manutenção e sobrevivência do blog. Não tenho interesse algum em ganhar dinheiro com isso. Porém, como todos sabem, manter um blog como o Toque Musical não é fácil. E como dizem, quem trabalha de graça é relógio. Meu tempo tem um valor e anda cada vez mais curto. Meu prazer em compartilhar se faz na medida da participação e interesse de vocês. A partir de janeiro estarei também vendendo os meus discos (os originais, claro). Quem tiver interesse em adquirir vinil e cd, basta enviar um e-mail, ok?

Para a postagem de hoje, eu estou trazendo aqui mais um disco (dos raros) do Cauby Peixoto. Vamos dessa vez com “Superstar”, álbum lançado pela Odeon em 1972. Taí uma boa safra do Cauby, um disco fino, com produção de Milton Miranda, arranjos e direção musical de Lindolfo Gaya que também é o orquestrador e regente ao lado de outro maestro, Orlando Silveira. No repertório temos uma gama variada de sucessos, contemplando músicas de compositores como Chico Buarque e Vinícius de Moraes, Caetano Veloso, Silvio César, Sylvio Caldas e Orestes Barbosa, Roberto e Erasmo Carlos, Tom Jobim, Menescal e Bôscoli e outros… Não demorem para conferir. Depois de um mês eu já não garanto nada… 🙂

os argonautas

foi a vida

maria, maria

mulher

se todos fossem iguais a você

por quem morreu de amor

valsinha

meu filho

detalhes

pra você

chão de estrelas

Suzy King – A História E As Histórias De Georgina Pires Sampaio

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Espero que todos tenha tido um ótimo natal. Agora é nos prepararmos para as festas do fim de ano.

Retomando as nossas postagens, eu hoje abro o espaço para o pesquisador Alberto Oliveira, que vem colhendo informações sobre Suzy King, uma curiosa artista dos anos 50 e 60. Conforme Alberto, esta artista chegou a gravar discos, o que atiçou ainda mais o meu interesse em ajuda-lo. Segue aqui uma marchinha carnavalesca gravada por ela em 1960. “Me leva prá lua” E logo a baixo a nota do pesquisador:

Georgina Pires Sampaio… Uma mulher bela e exótica que, depois de mais de vinte anos dedicados à vida artística, desapareceu misteriosamente dos palcos. Suzy King era o seu nome de guerra. Dançarina, cantora, atriz e faquiresa.
Ousada e solitária, Suzy morava num apartamento em Copacabana com várias cobras de estimação e lutava contra uma sociedade que se esforçava em marginalizar a mulher independente. O que terá acontecido a Suzy King? Em busca de encontrar resposta a essa pergunta, criei o blog http://suzyking.blogspot.com.br com tudo o que encontrei sobre ela até o momento.
Gostaria de pedir a quem tenha qualquer informação ou lembrança sobre Suzy King que entre em contato comigo pelo e-mail
betodec30@yahoo.com.br  –  
Alberto Oliveira

 

Coral Céu Da Boca – Canções De Cordialidade E Canto De Natal (1979)

Olá amigos cultos e ocultos! Hoje é segunda feira, dia de postagem da série GRB (Grand Record Brazil), mas é também véspera de natal. Eu bem que podia ter procurado alguns temas natalinos lançados na época do 78 rpm, mas nem preciso confessar, me faltou tempo. Por outro lado, ficou mais fácil repostar os links no GTM de diversos outros títulos de anos anteriores, inclusive o volume 4, especial de natal do GRB. Vamos hoje dar um descanso ao amigo Samuca e em seu lugar vai este compacto promocional da Adonis, lançado no natal de 1979. Este disquinho veio bem a calhar, pois traz exatamente na medida a minha mensagem de fim de ano. Temos aqui o Coral Céu da Boca interpretando seis peças de Villa-Lobos com letras do poeta Manuel Bandeira.

Desejo a todos um feliz natal. Que seja um momento de paz, amor e reflexão. Um momento para repensarmos nossas atitudes. Perdoar e pedir perdão. Um momento para lavar a alma e nos preparar para um novo ano. Desejo a todos (e sem exceção) muito amor, compartilhado como fazemos aqui com a música. Afinal, tudo que é bom a gente precisa saber dividir. Não temos palavras para lhes desejar boas festas, só temos música. Feliz Natal!

feliz natal

boas vindas

feliz aniversário

boas festas

canto de natal

feliz ano novo

Os Velhinhos Transviados – O Natal Dos Velhinhos Transviados (1966)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! No embalo natalino aqui vamos nós com mais uma postagem. Como nesta semana eu não postei nenhum compacto, resolvi escolher para o dia de hoje um compacto duplo, lançado pelOs Velhinhos Transviados para o natal de 1966. Como eu não tive condições de achar o disquinho hoje, tomei emprestado um arquivo semelhante, que foi postado no saudoso Loronix. É natal, um feliz natal…

jingle bells

white christmas

boas festas

noite silenciosa

Rádio Nacional – Boas Festas (2012)

Boa noite a todos! Como estamos encima do Natal, eu vou logo buscando algo condizente com a data. Mas como vocês sabem, estou meio sem tempo para procurar e preparar alguma coisa que me tome mais de cinco minutos. Assim, recorro ao que está mais fácil.

Encontrei este arquivo, que me foi enviado por um de nossos amigos há algum tempo atrás. Trata-se de um compacto de jingles da Rádio Nacional, utilizado em suas saudações de fim de ano. Não sei precisar a data, mas creio que seja da década de 60. Uma curiosidade para não deixarmos o dia de hoje passar em branco. Vamos fazer isso na passagem do ano 🙂

hino da rádio nacional

jingle bells

noite feliz

natal alegre

natal religioso

ano novo luar do sertão

Ribamar – Noites Cariocas (1975)

Olá amigos! Mais uma vez estou eu aqui ‘apertado de costura’, ‘costura natalina’, vamos dizer assim. Totalmente sem tempo para manter a dinâmica do Toque Musical. Daí, só me resta lançar mão dos providenciais ‘discos de gaveta’.

Trago para vocês o pianista Ribamar em um álbum lançado pela EMI-Odeon em 1975. Este álbum comemora os 25 anos de atuação profissional do artista. Uma retrospectiva onde Ribamar nos traz algumas das músicas mais importantes em sua carreira, composições de outros grandes artistas executadas por ele ao longo desse tempo. Aqui, em novas gravações e arranjos, com um grupo de excelentes instrumentistas, como é o caso de Hélio Delmiro, Chiquinho do Acordeom e outros.

castigo – fim de caso – a noite do meu bem – solidão

gauchinha bem querer

duas vidas

meu sonho é você

delicado

pra você – nossos momentos

pedacinho do céu

mulher – tudo cabe num beijo

apanhei-te cavaquinho

esmagando rosas

de tanto amor

dizem por aí

Gereba – Bendengó (1973)

Boa (última) noite, amigos cultos e ocultos! Se tudo correr conforme as previsões de um bando de malucos, amanhã será o fim do mundo. Por certo vai ser mesmo para um determinado grupo de pessoas que irão morrer amanhã. E o mais irônico disso tudo é que os escolhidos podem ser qualquer um, inclusive eu ou algum de vocês. Como faço toda noite, deito a cabeça no travesseiro e espero, sem pressa e sem preocupação. Seja o que Deus quiser 🙂

Por não acreditar que o mundo acaba amanhã foi que eu não me preocupei em escolher aquela que seria a postagem final e derradeira. Teria que ser algo muito especial. Infelizmente eu não estou tendo tempo nem para morrer de maneira orgulhosa. Mesmo assim, escolhi para o dia de hoje um disco da melhor qualidade, que na pior das hipóteses irá representar bem o fim do mundo, aqui no Toque Musical. Temos então, o baiano Geraldo Barrero, mais conhecido como Gereba, em seu primeiro disco, gravado em 1973, pelo selo Fontana. Como podemos ver na capa, o álbum se chama “Bendengó”, possivelmente uma alusão ao meteorito encontrado na Bahia, próximo da cidade de Monte Santo, onde nasceu Gereba. Com este disco ele dava início a formação do grupo que viria a ser conhecido como Bendegó. Em sua formação inicial Gereba contava com Capenga, Zeca, Raimundinho e o mineiro baiano Djalma Corrêa. As músicas deste disco são todas de Gereba e Patinhas. Muita gente confunde, achando que Gereba é que é o nome do disco, ou mesmo que este tenha sido o primeiro disco do grupo. É interessante também observar que neste álbum se fala ‘Bendengó’, com o ‘N’ entre o E e o G. O Bendegó nasceu aí…

chorada

desaguou

princesa sertaneja

bendengó

abrolhos

o gole

algazarra de padre

bala de ouro

rio doloso

bonde

zesse feche zesse

caratacá