Thelma – Canta Nelson Cavaquinho (1966)

Continuando com as cantoras, temos desta vez um disco da cantora Thelma. Já apresentamos ela aqui em uma coletânea e tinhamos por certo que este lp também já havia sido publicado. Como ainda não foi, eis que é chegado o melhor momento. Temos aqui um disco que nem carece de muita apresentação, o título já fala por si, garantido que se trata de uma raridade de primeiríssima, afinal, motivo aqui é Nelson Cavaquinho. E embora o disco seja da cantora baiana Thelma, Nelson também está presente participando cantando em três faixas do disco. Thelma, para quem não conhece, veio da Bahia iniciando sua carreira de cantora em casas noturnas. Foi no Baiuca, uma boate famosa de São Paulo, onde ela fazia muito sucesso que Vinícius conheceu a moça e a recomendou para Aloysio de Oliveira. Foi para o Rio e lá começa a particpar de projetos musicais da bossa nova. Na contracapa temos um texto de apresentação de Sergio Porto falando detalhadamente e pontualmente sobre cada uma das músicas aqui interpretadas. Confiram no GTM…
 
luz negra
fora do baralho
cuidado com a outra
rio não é mais criança
luto
história de um valente
a flor e o espinho
palhaço
rei sem trono
rugas
pecado
pranto de poeta
 
 
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Roda De Samba Nº2 (1974)

Na roda de samba, aqui vai mais um… Temos agora este lp lançado pelo selo CID, em 1974. Trata-se de uma trilogia. Queríamos ter começado pelo volume 1, mas as coisas por aqui vão se encaixando na medida do improviso e como se pode perceber, à toque de caixa.Então, vamos começando pelo nº2 e quando der a gente posta os outros, ok? Neste lp temos uma seleção de bambas, nomes como Aparecida, Nelson Cavaquinho, Rubens da Mangueira, Dida, Sabrina e Roque do Plá são os intépretes que dão voz a esse disção. Quem gosta de samba de verdade sabe…

proteção – aparecida
acalentava – sabrina
quero alegria – nelson cavaquinho
cantos afros – roque do plá
por cima da linha – rubens da mangueira
rosas para iasa – aparecida
armas proibidas – nelson cavaquinho
morro velho – rubens da mangueira
liberdade – sabrina
chegou quem faltava chegar – dida
 
 
 

Nelson Cavaquinho (1973)

Boa hora, amigos cultos cultos e ocultos! Boa hora é uma boa, pois serve para qualquer momento e não apenas para o momento do blogueiro aqui 😉 A qualquer dia, a qualquer hora, está valendo a saudação. Vou adotar, a partir de agora, ok?
Muito bem, nosso artista/disco de hoje é mais um daqueles que estavam faltando por aqui, tanto a pedidos quanto pela própria necessidade. Já tivemos no Toque Musical praticamente tudo do Nelson Cavaquinho, inclusive estas mesmas gravações lançadas com outra capa em disco do mesmo ano para o selo Fenix, da Odeon. O lp que apresentamos parece ser a edição original, com selo Odeon. Esta então é uma nova oportunidade de conferir no GTM um dos melhores discos de samba feitos até hoje.
 
juízo final
folhas secas
caminhando
minha festa
mulher sem alma
vou partir
rei vadio
a flor e o espinho
se eu sorrir
quando eu me chamar saudade
pranto de poeta
é tão triste cair
pode sorrir
rugas
o bem e o mal
visita triste
 
 

Nelson Cavaquinho – Quando Eu Me Chamar Saudade (1996)

Já que começamos a cutucar a genialidade do samba, vamos abrir alas para um Grande: o maravilhoso Nelson Cavaquinho. Este disco é bem interessante, uma coletânea com 18 de suas mais conhecidas composições/gravações, interpretadas por ele e outros artistas como Paulinho da Viola, Clara Nunes, Elza Soares… Tem também o seu parceiro maior, Guilherme de Brito, na faixa 7 “A flor e o espinho” e “Quando eu me chamar saudade”. Discão!

Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito, Candeia & Elton Medeiros – Quatro Grandes do Samba (1977)

Este disco é uma maravilha! Quatro feras do samba num registro histórico. Um álbum já conhecido por toda a comunidade blog-musical, mas que eu faço questão de apresentá-lo aqui no TM. Este lp só tem um ‘grave defeito’, não é um álbum-duplo. Num ‘encontro’ assim, bem que merecia. Tenho a impressão que os quatro juntos tocando no disco, só mesmo na ilustração da capa (mais uma vez, me corrija se eu estiver errado). O Candeia só canta suas composições. A gente não percebe sua participação em outros momentos. Mas mesmo com o aparente encontro-montado o disco não perde o seu encanto. Quem não conhece, tem aqui a chance…