A previsão do tempo para hoje é a de que estou babando de sono e antes que me esqueça, aqui vai mais um que vale… Marcos Valle em mais um disco de tirar o chapéu. Não vou nem tentar continuar pois já estou trocando letras… Zzz… Zzz…
Gal Costa – Fatal Gal Costa A Todo Vapor (1971)
Marcos Valle (1970)
Hoje estou meio devagar, devido a uma gripe que me pegou de jeito. Quase desisti de fazer a postagem do dia. Mas por honra da firma, vamos manter a frequência diária. A peteca não pode cair. Vamos então para a segunda dose de Marcos Valle.
Nesta, temos um álbum raro e tão bom quanto o postado anteontem. Para mim, as três faixas, “Quarentão simpático”, “Freio aerodinâmico” e “Os grilos” já ‘vallem’ o disco. “Os grilos”, inclusive, aparece aqui também na versão original de 1967. Tem “Pigmalião”, intrumental bacana que foi trilha da novela de mesmo nome, lembram? Há também, uma faixa com participação dos Golden Boys, “Esperando o Messias”. Discão para ninguém por defeito.
Samba Show – Apresentando Samba Show (1964)
Como havia dito ontem, pretendo postar alguns dos mais representativos álbuns do Marcos Valle. Mas cheguei a conclusão que seria mais interessante ir alternando os dias, dando oportunidade para mostrar outros lp’s que a muito estão na fila de espera. Dessa forma quero apresentar este obscuro álbum, cujo qual eu não encontrei nenhuma informação além das contidas na capa. Pesquisei por toda a rede e continuei na mesma, nada! Deixo então esta incógnita musical para algum especialista ou conhecedor de plantão. Vamos ver se alguém consegue dar uma luz para o disco, levantar um pouco mais a poeira do tempo. Vejam que temos aqui um álbum bem bacana, de 1964, com um repertório relativamente conhecido da Bossa Nova. Agora basta descobrir um pouco mais sobre ele. Fala aí que eu te escuto…
Marcos Valle (1974)
Então começo por este álbum de 1974, disco raro inclusive nas ‘bocas’. Fase muito boa do artista que na década de 70, influenciado pela música americana (a boa, claro!), andou flertando com o pop e soul music. Neste disco temos uma série de sucessos, músicas que foram inclusive temas de novelas. Chamo atenção especial para as faixas “Brasil x México” – um instrumental super descontraído, a ponderada “Cobaia”, a passional “Tango”, “Meu herói”, “Casamento, filhos e convenções”… só sucessos!
Sá & Guarabyra – Quatro (1979)
Bem… diante a confusão, fui obrigado a escalar uma postagem reserva, meus famosos ‘links de gaveta’ – aqueles sempre prontos para uma situção como esta. Escolhi este Sá & Guarabyra que já está prá lá de maduro, quase caindo do pé de Rapidshare. Sem sombra de dúvidas, um discão, que eu só não o havia postado antes por já estar ‘nas bocas’. Mas ainda assim, se houver alguém que ainda não ouviu, tá aqui a oportunidade – sempre no capricho, com encarte e 320 de qualidade.
12 Baquiá(Luiz Carlos Sá – Guarabyra)
Globo De Ouro – Volume 3 (1977)
… E para hoje mais uma dose de Globo de Ouro, volume 3. Eu ainda não achei o volume 1 e os outros mais antigos, postados anteriormente que estão sem link e foram solicitados. Espero para a próxima semana já ter resolvido isso.Pelo que podemos constatar, o Globo de Ouro 77 rendeu três volumes. Não sei se nos anos anteriores e seguintes foi da mesma maneira, mas o fato é que nesse tivemos uma seleção bem popular e variada, agradando à todos. Portanto podemos ter certeza de que pelo menos uma faixa vai cair no agrado do freguês. Segura as pontas que amanhã tem mais…
Acho que não vou me dar ao trabalho de escrever a relação das faixas. Tá na capa, né?
Globo De Ouro – Volume 2 (1977)
Ainda no embalo das coletâneas, vamos com mais uma, a tradicional seleção anual do programa musical, Globo de Ouro. Me lembro que o programa apresentava os artistas populares que mais vendiam e vez por outra saiam esses álbuns. O interessante desses discos são algumas faixas/ artistas que aparecem, tiradas de álbuns quase obscuros; artista dos mais inusitados. Sucessos Odeon – Volume II (1973)
Sucessos Odeon – Volume I (1973)
Sá & Guarabyra – Pirão De Peixe (1977)
Para esta terça-feira, temos mais uma vez a dupla Sá & Guarabyra em um disco que fez muito sucesso, ajudando a consagrar ainda mais a carreira dos dois artistas. Lançado pela Som Livre, o disco teve ampla divulgação na tv (Globo) e nas rádios em geral. Mas com certeza, não foi pelo poder da imposição que este álbum fez tanto sucesso – onde em suas 10 faixas, 10 músicas fizeram sucesso. Um lp, sem dúvida excepcional, do tipo que a gente logo aprende a letra e quer cantar numa rodinha de violão. Tem que conferir!
Pasquim Apresenta MPB Independente (1982)
Para hoje temos um disquinho muito interessante. Uma coletânea de artistas que se lançaram na então nova investida do disco independente, sem gravadora. Gente de peso como Caetano Veloso e Tom Jobim estão presentes (independentes?). Mas o lp tem mais peixe grande e coisas interessantes, com se pode ver na capa e na relação das faixas. Este disco é parte integrante do jornal “O Pasquim” e não foi lançado comercialmente (pelo menos diretamente). Quem comprou o jornalzinho levou disco. Assim, podemos dizer que se trata de um disco raro, que com toda certeza não voltará a ser publicado. Sua peculiaridade também está no fato de apresentar artistas e versões raras. Vale mais do que nunca dar uma conferida neste toque.
Sergio Sampaio – Sinceramente (1982)
Antes de tudo, gostaria de deixar minhas desculpas para aqueles que tem me enviado e-mails e cujos quais eu ainda não respondi ou atendi. O fato é que depois de aberto este canal de comunicação, muito do que poderia ser colocado através dos Comentários passou a ser enviado por e-mail. Daí que tenho recebido uma ‘penca’ diária que as vezes nem dá para responder de imediato. Postar pedidos, só o atendo quando tenho e está à mão. Mas sempre procuro não decepcionar. Tarda, mas não falha. Quanto às contribuições, link ou arquivos, estarei sempre aceitando, mas nem sempre posso garantir se o mesmo será postado. Às vezes recebo contribuições, bem intencionadas por certo, mas que nada acrescentam, sendo muitas vezes títulos postados ou tirados de outros blogs. Como nem sempre tenho tempo para ficar verificando essas coisas – quando resolvo postar algo que não é da minha fonte – acabo sendo alvo de críticas, como usurpador de blog alheio. Estou escrevendo isso, não como justificativa para as últimas postagens que de uma certa forma são comuns ou já foram apresentadas em outros blogs. Volto a repetir que mesmo na reprise de títulos, o conteúdo nunca é o mesmo, seja na qualidade e/ou apresentação. Quando chego a postar alguma coisa que encontrei diretamente em outro blog, faço questão de cita-lo. Agora, espero ser entendido apenas como um blog amador. Aqui não há comercio de espécie alguma e também não peço doações. O que faço aqui no Toque Musical é puramente ‘amadorístico’ (por amor), sem maiores pretensões… Escrevo e publico o que gosto e quero, afinal este é apenas um blog pessoal.
Mas vamos parar por aqui e partir de uma vez para o que lhes interessa. Se é que interessa este, também já bastante divulgado, disco do ‘bendito’ Sérgio Sampaio. Eu me considero um pouco suspeito para falar de um dos artistas que mais cultuei nos últimos (pelo menos) 30 anos. Mas pensando bem, não há o que falar de mal de um artista genial como ele era. “Sinceramente” foi seu terceiro e último lp em vida. Disco independente, traz uma carga autoral muito mais forte e pungente. Um álbum raro de achar e tão maravilhoso quanto os demais. Se você ainda não ouviu, não sabe o que está perdendo…
Nei Lisboa – Hein?! (1988)
Para este, temos aqui um disco de Nei Lisboa, cantor compositor e escritor gaúcho. Nos anos 80 ele chegou a fazer um certo sucesso para além dos pampas, se tornando conhecido através de álbuns como “Pra viajar no Cosmos não precisa gasolina” e “Carecas da Jamaica”. “Hein?!” foi seu quarto disco e até onde eu acompanhei sua carreira é o que mais me agrada. Não parece um disco dos anos 80. Nei é um artista acima da média e mesmo nesses mais de 25 anos de estrada ainda cheira como novidade.
Fábio – Frutos De Mi Tierra (1972)

Fábio é mais uma das boas sacadas do produtor Carlos Imperial. Antes disso o cara era conhecido como “Juancito”, um cantor paraguaio que atuava em boates de Sampa, lá pelos idos dos anos 60. Foi Tim Maia que fez a cabeça do moço. Mas através do Imperial o ‘desbunde’ foi total. Começando pelo novo nome artístico. De saída ele gravou num compacto a impagável “LSD” (Lindo Sonho Delirante) que foi sucesso restrito aos malucos de plantão. Esta música eu resolvi incluir no pacote, aproveitando a ocasião. Fica de bônus extra.
“Os frutos de mi tierra” é em minha opinião, seu melhor trabalho. Além de composições próprias, tem também músicas de Ruy Maurity, Dorival Caymmi, Luis Vieira, Sueli Costa, entre outros… Chamo a atenção para duas outras faixas: “Pai e filho” (versão de Cacá Diégues para “Father And Son”, de Cat Stevens) e “Guantanamera” , dois sucessos internacionais.
Gilberto Gil & Rita Lee – Refestança (1977)
Boa noite aos que se tocam e aos que precisam de um toque.
Estou trazendo nesta semana alguns álbuns que sempre estiveram na minha lista de postagens, mas que até o momento não haviam sido apresentados no TM. Sei que muitos já são ‘figurinhas repetidas’, mais rodados que nota de um real, postados exaustivamente em diversos blogs. Talvez nem sejam mais de interesse da maioria, mas mesmo assim faço questão postá-los. Isso porque, embora comuns, são diferentes na origem e também na apresentação. São meus e também quero tê-los no blog.
Vamos então nessa noite com um show que virou disco e que ao longo de seus trinta anos ainda continua atualíssimo.Um encontro de duas grandes figuras que dispensam apresentações, numa ‘refestança’ para ninguém botar defeito. Este é mais um caso típico de álbum que merecia ter sido lançado duplo (ou até triplo). Sempre achei que disco ao vivo, registro de shows, deveriam render mais que um simples disquinho. Será que a duração do espetáculo foi de apenas 40 minutos?
Seja como for, aqui vai mais um dos meus, que também são seus e também são nossos.
Tomo aquela frase de pára-choque de caminhão de forma readaptada:”Não tenho todos os discos que quero, mas quero no TM todos os discos que tenho.”
Chico Buarque – Construção (1971)
Boa noite amigos! Estamos começando mais uma semana preparada para novos toques. Fugindo um pouco da velha guarda, vamos nos próximos dias nos deliciar com um cardápio musical variado e contemporâneo, que começa com um dos maiores nomes da nossa MPB. Chico Buarque em um dos seus melhores momentos. Um álbum emblemático, que traduz toda a essência do artista. Na minha modesta opinião um dos discos MPB mais importantes da década de 70. Chico faz parte daquele grupo de artistas que tem sua obra sempre viva, relembrada e constante em relançamentos e coletâneas. Mesmo assim, não pude perder a chance e a honra de tê-lo aqui no Toque Musical. Chico Buarque é o cara! 🙂
Nelson Gonçalves – Êxtase (1959)
Alcides Gerardi – E… Eu Sem Maria (1964)
Alcides Gerardi, quem diria… Tá bombando aqui no Toque Musical. Fazendo mais sucesso que o Sílvio Caldas que eu achei que seria o máximo. É isso aí… já que tá bom vamos mandar ver… (e ouvir, claro!) Como eu tinha mais um disco do cara, resolvi então postá-lo. Este eu baixei no Soul Seek a um tempo atrás, mas infelizmente veio incompleto. Felizmente, depois de algum tempo, eis que surge o disco completo, enviado pelo nosso atencioso amigo, Recruta Zero. Agora não há porque reclamar. Disco completo, link novo. Confiram.
Sílvio Caldas – Em Pessoa (1960)
Saudade dela (Ataulfo Alves)
Até breve (Ataulfo Alves – Cristóvão de Alencar)
Juramento falso (Foi uma pedra que rolou) (Pedro Caetano)
Minha palhoça (J. Cascata)
Nos braços de Isabel (José Judice – Silvio Caldas)
Cabelos brancos (Marino Pinto – Herivelto Martins)
Chuvas de verão (Fernando Lobo)
Inquietação (Ary Barroso)
Três lágrimas (Ary Barroso)
Chão de estrelas (Silvio Caldas – Orestes Barbosa)
Arranha céu (Silvio Caldas – Orestes Barbosa)
Arrependimento (Armando Reis – Silvio Caldas)
Na aldeia (De Chocolat – Carusinho – Silvio Caldas)
A tua vida é um segredo (Lamartine Babo)
Feitiço da Vila (Vadico – Noel Rosa)
Violões em funeral (Sebastião Fonseca – Silvio Caldas)
Até amanhã (Noel Rosa)
Lúcio Cardim – Matriz Ou Filial (1978)
Muita gente por aí ainda acredita que “Matriz ou Filial”, música que fez sucesso na voz de Jamelão, seja de Lupicínio Rodrigues. Mas esse samba-canção é do paulista Lucio Cardim.
Silvio Caldas – Ary Barroso Na Voz de Silvio Caldas (1968)
Alcides Gerardi – Innamorata (1957)
Aqui temos então um 10 polegadas de 1957, com oito faixas, entre tango, valsa, toada, samba e bolero. Um dropes misto para recordar… vai daí que o sonho daqui tá pegando… desculpem.
Sílvio Caldas – Depoimento (1975)
E o que tem isso a ver com a postagem? Absolutamente nada… são apenas divagações sobre ser ou não ser nesse mundo musical ‘blogalizado’. Tem gente que entende do que eu falo. Outros não querem nem saber, vamos direto ao assunto…
MPB-4 (1967)
MPB-4 – Samba Bem (1964)
Como já é de praxe, fiz uma consulta rápida na rede para saber se o mesmo já havia sido postado. Não precisei procurar muito para chegar ao CB Vocal Groups, um blog musical muito bacana, especializado em grupos vocais brasileiros e estrangeiros.
Lá estava a verdadeira fonte, com todas as informações sobre o quarteto e seu primeiro disco. Carlos Braga é o autor do blog e amigo da turma do MPB-4. Tomo a liberdade de transcrever seu comentário a respeito do disquinho:
esta postagem é de dar água na boca…é uma gravação raríssima, inédita, que me foi carinhosamente ofertada pelo Magro Waghabi, que fez tudo: escaneou a capa, ripou, zipou, upou e me mandou tudo prontinho*. (Eu não resisto: AMIGO É PRÁ ESSAS COISAS….) Eu só vou correr pro abraço. O MPB4, repiso, é uma instituição, um ícone, um emblema e uma referência fundamental na história da música brasileira. Seu estilo, sua brasilidade, sua sonoridade própria e seu estilo inconfundíveis ainda vão ecoar por muito tempo, se Deus quiser. Valeu Magro, Miltinho, Aquiles e – ainda integrando o grupo nesta gravação, o Ruy Faria – amigo velho de guerra dos saudosos tempos da UFF.
Piano e flauta doce: Magro Waghabi
Os Magnatas Do Samba – Volume 2 (1971)
Apesar de eu não ter recebido nenhum comentário ou informação a respeito dOs Magnatas do Samba (mesmo tendo mais de 40 downloads até o momento), achei que deveria postar o segundo volume em homenagem a um dos poucos visitantes agradecidos que tenho por aqui. Hey JT, this is for you!
Conjunto Nosso Samba (1972)
Angela Maria – Angela (1975)
Os Magnatas Do Samba – Ninguém Ensaiou (1971)
transformação (herivelton martins)
meu consolo é a viola (cafuringa-vicente amaral-ary cordovil
ia pra missa (volta sêca)
menina quem foi seu mestre (erasmo silva)
samba neguinha (tuninho-aroldo silva)
ninguém ensaiou (benedito lacerda-haroldo lobo)
trepa no coqueiro (ary kerner)
boogie-woogie na favela (denis brean)
o amor e a roda (pernambuco-antonio maria)
ave maria (erothides de campos)
canta maria (ari barroso)
é tarde pra voltar (niquinho-othon russo)
bahia em dois tempos (ferreirinha)
desengano (haroldo lobo-milton de oliveira)
