Olá! Correndo contra o tempo, aqui vai a postagem do dia. Hoje eu já sei que nem a noite vou ter tempo para afinar a viola, portanto vamos com o que já está na agulha. Vamos mais uma vez com o grande violonista Baden Powell neste álbum gravado ao vivo em Paris. Escolhi este ‘álbum de gaveta’ porque é de um artista que não precisa de muitas apresentações, ainda mais aqui no Toque Musical. Baden é figurinha cativa. Neste show predominam as composições em parceria com Vinícius de Moraes e tem mais… inclusive Chopin e Bach. Disco lindo! Mas vou deixar os complementos e comentários por conta de vocês, amigos cultos e ocultos. Desculpem, mas estou atrasadíssimo! O trabalho me chama! Bye, bye…
Orestes Barbosa – Emílio Escobar – Grandes Autores Grandes Intérpretes (1978)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Finalmente é sexta-feira, prenúncio do descanso, dia nacional da cervejada. Mas nessa eu vou apenas ficar olhando. Não posso beber e no sábado e domingo irei trabalhar 🙁 . Não sei nem se terei tempo para ir à Feira de Vinil & CDs Independentes, que neste fim de semana será em dose dupla, no sábado e domingo. Ela desta vez acontece na Praça da Savassi, mais exatamente no quarteirão fechado da Rua Antonio de Albuquerque, entre Cristovão Colombo e Alagoas. A feira acontece em paralelo ao Festival OutroRock, onde diversas bandas irão se apresentar. Um bom programa para o fim de semana. Quem estiver na cidade, não pode perder a festa. Eu vou fazer o possível para ir, pois sempre encontro raridades.
Rio, Cidade Maravilhosa (1960)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Aqui vou eu me repetido no discurso e na saudação. Fica difícil ser diferente quando, mesmo sem querer, eu fui criando um formato tão pessoal para o meu blog. Isso se deve muito ao fato de que em um determinado momento eu precisei provar a todos que este espaço é estritamente amador, sem prentensões que vão além do meu desejo de trazer até vocês discos raros e que não se ouve mais. Não faz sentido para mim possuir ou ter acesso a riquezas fonográficas que eu não possa compartilhar. Amor como este não se faz sozinho. É preciso levá-lo a quem precisa ou àqueles que estão em mesma sintonia. Isso é diferente de querer sair na frente. De estar em busca de outros propósitos e objetivos. Isso aqui não é feito por jornalistas, estudantes de comunicação, ensaístas ou profissional do ramo de entretenimento pela web. Também não é o blog do ‘Gerson’, pois não penso em levar vantagem em nada. O Toque Musical é apenas um espaço amador e pessoal. Daí, cheio de falhas como deve caber a quem não é profissional. (putz! até rimou!)
Deixando de lado a polêmica (dizem que eu adoro!), vamos ao que interessa… Tenho aqui um álbum maravilhoso cujo o tema é uma cidade maravilhosa, o Rio de Janeiro. Em 1954, o maestro Radamés Gnattali foi chamado para orquestrar a “Sinfonia Popular em Ritmo de Samba”, uma obra criada pelos então jovens compositores Antonio Carlos Jobim e Billy Blanco. O disco, de 10 polegadas, saiu naquele ano contando com a participação de grandes nomes como Dick Farney, Elizete Cardoso, Lúcio Alves, Gilberto Milfont, Os Cariocas, Doris Monteiro, Emilinha Borba, Jorge Goulart e Nora Ney (será que eu esqueci alguém?). Em 1960, Radamés é novamente chamado para uma segunda versão, agora neste álbum de 12 polegadas intitulado, “Rio, Cidade Maravilhosa” que eu apresento a vocês. Diferente do primeiro, neste, também da Continental, temos uma homenagem à cidade carioca, onde desfilam algumas das mais famosas músicas feitas louvando a belíssima capital fluminense. O álbum se divide em dois momentos. No lado A temos a referida segunda versão da Sinfonia do Rio de Janeiro, tão boa ou melhor que a primeira. Pessoalmente gosto mais desta. Nela encontramos um novo grupo de estrelas, algumas até da versão anterior. São eles: Os Cariocas, Risadinha, Luely Figueiró, Albertinho Fortuna, Nelly Martins, Maysa, Jamelão e Ted Moreno. No lado B temos outras sete músicas interpretadas pelo Coral de Severino Filho, Maysa e Albertinho Fortuna. Maravilha total! Este disco voltou a ser relançado com outra capa no início dos anos 80 e até já foi postado no amigo Loronix (aliás, os dois!). Tomei a liberdade de incluir o disquinho de 54, postado pelo Zeca, juntamente com este que eu estou apresentando agora. Assim fica mais fácil entender e com certeza, com esta capa, vai encher a boca de muito colecionador. Taí, uma pura raridade…
Taiguara – Canções De Amor E Liberdade (1983)
Olá a todos os amigos cultos, ocultos, tensos e pretensos! (tenho cada amigo…)
Agora, vamos ao disco… Depois de ter passado mais de década sem gravar, Taiguara retorna ao Brasil e lança em 1983 o álbum “Canções de amor e liberdade”. A concepção deste álbum nasceu quando ele ainda estava na Tanzânia. Como sempre, muitas das faixas foram cortadas pela censura e logo em seguida liberadas, apenas para não perderem o costume. Não se trata de um trabalho de protesto, embora sua obra seja pautada nas questões sociais. O disco traz músicas lindas. São canções inspiradas em ritmos sulistas e uruguaios como a zamba portenha, o rasqueado… tem também um bolero, “Anita”, uma composição dedicada à Anita Leocádia, filha de Olga e Luis Carlos Prestes. “Estrela vermelha”, composição antiga feita por seu avô. Taiguara regravou também “Índia” em sua forma original, com a partitura para piano de José Assunción Flores. “Voz do leste” é uma toada com participação da dupla sertaneja Cacique e Pagé. A orquestração, em muitas faixas, é do maestro Gaya. O disco realmente busca uma nova retomada para o cantor. Contudo, não chegou a ser uma sensação, talvez porque Taiguara, como ele mesmo disse, se sentia um tanto estagnado, necessitando reaprender, reciclar seu momento como músico numa era dominada pela tecnologia. Percebe-se que o artista ainda naquele momento se sentia deslocado e desencantado com situações semelhantes as que o levou ao auto exílio nos anos 70. Depois deste álbum ele ainda chegou a gravar mais um disco, o cd “Brasil Afri” pela Movieplay em 1994. Faleceu dois anos depois, vitíma de um tumor na bexiga. Uma pena… uma grande perda 🙁
Nesta postagem eu resolvi incluir também uma entrevista dele dada à reporter do programa de rádio Notícias do Brasil, logo depois de lançar seu último trabalho. Confira aí…
índia
Eles Fizeram O Sucesso (1970)
Olá amigos cultos e ocultos, do Brasil e do mundo, bom dia! Como diz o outro, o bambú racha mas não quebra. O condor tá com dor, mas ainda voa 😉
Dick Farney – Ao Vivo (1986)
Bom dia! Começamos a semana super bem acompanhado pelo nosso ‘jazzman’ Dick Farney. Um artista que já não carece de tantas apresentações aqui no Toque Musical. Seu talento e sua história são notórios. Excelente instrumentista, cantor e compositor. Talvez nos dias atuais (e após a sua morte) ainda mais conhecido e reconhecido do grande público como um dos precursores da Bossa Nova. Seus discos passaram a ter um interesse ainda maior. Até os seus primeiros álbuns, raridade total, voltaram a pipocar em todos os lugares e principalmente nos blogs musicais. Tenho para mim a certeza (e sem pretensões) de que nós blogueiros contribuímos muito para que isso acontecesse. A onda da Bossa Nova é eterna e se constitui na modernidade como a base de criação para muitos artistas, não apenas no Brasil. Daí, tudo ligado a ela é de interesse. Dick jamais ficaria fora dessa, mas seu valor não se limita a um único gênero. Dick Farney foi demais…
Dalva de Oliveira – Homenagem À Francisco Alves (1952)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Aqui estou eu ainda na reserva, parecendo um ‘junk’, cheio de furos de agulha nos braços. Falando assim, parece até que eu estive hospitalizado por semanas, mas não foi nada disso. Apenas tive uma indisposição alimentar, daí fui ao pronto-socorro, tomei na agulha Buscopan, Omeprazol e soro. Seriam no máximo três picadas se não fosse a inexperiência do enfermeiro que me atendeu. Para completar a peneira, no dia seguinte tirei sangue e ainda me aplicaram um contraste para uma tomografia no estômago. Vejam só vocês o que passa um ‘condor’ (realmente, com dor).
João Nogueira – O Homem Dos Quarenta (1981)
Meus amigos, atrasei com a postagem de ontem porque não estou podendo digitar textos devido às inúmeras picadas de agulha que recebi no braço para tirar sangue, tomar sôro e outros exames que andei fazendo. Comecei a escrever e meu braço inchou. Por isso irei devagar…
Adler São Luiz – Tambô De Criola
Saudades Da Minha Terra (1988)
Olá! Bom dia para todos nós! Nessa saudação eu também me incluo. Estou precisando que meu dia seja ainda mais feliz. Não quero estar sentindo o mesmo mal estar de ontem. Até agora vai tudo bem… É interessante como o poder da música nos é curativo. Realmente, ela cura o corpo e alma. O que seria de mim se não fosse a música. Isso me fez lembrar agora de uma composição do genial Péricles Cavalcanti, chamada “Eu odeio música”, a qual define exatamente o que eu sinto pela música. Mas vou deixar o Péricles (completo) para um outro momento. Vamos de volta aos antigos…
Sucessos RGE (1961)
Olá, bom dia a todos! Tenho dado umas vaciladas tanto na escrita quanto nos arquivos, mas é que eu ando com a cabeça cheia, com outras tarefas e problemas que foram surgindo no fim de semana. Estou meio mal do estômago (acho que tenho abusado demais dos chocolates e frituras). Ficar assim, deixa a gente fora do prumo. Preciso me cuidar!
José Rastelli – Meu Amigo Violão Vol. 2 (1963)
Meus prezados, o Chico Zé já está de volta, completo em suas 14 faixas. Voltem lá e refaçam seus arquivos. E ponha a boca no trombone, caso encontre alguma postagem vencida.
Super Sambas Vol.1 (1973)
Bom dia a todos! Esse negócio de blog com postagens diárias não é fácil não. Principalmente para uma pessoa sozinha. Vocês não fazem ideia do trabalho que dá. Calma! Não estou reclamando, apenas justificando algumas falhas. Eu até que conto com alguns colaboradores, mas o processo todo depende de mim. Como o blog a cada dia cresce mais, aumenta também o serviço de gerência. Dependo exclusivamente de vocês para me informarem ‘onde o bicho tá pegando’. Links vencidos, faixas trocadas ou faltando, erros de linguagem ou ortográficos… tudo isso e até as críticas eu dependo de vocês. Blogs como este só sobrevivem se houver um ‘feed back’. Esta introdução toda foi também para dizer que eu não esqueci as solicitações para novos links que até o momento eu não repus. Estou tendo alguns problemas para localizar os arquivos das postagens das semanas temáticas latino americanas e portuguesas. Peço aos visitantes que não deixem de me lembrar…
Francisco José – O Melhor De Francisco José (1984)
Depois daquela bacalhoada, não deu outra… Vai aqui o tão esperado Francisco José. Algumas pessoas haviam me pedido mais coisas desse cantor português. Demorou um pouco mas chegou. Para atender a todos, escolhi uma coletânea das melhores. Temos aqui ‘seus 14 maiores sucessos românticos’, reunidos em um álbum do selo Elenco e lançado nos anos 80. As músicas do disco foram recolhidas dos lps que o ‘Chico Zé’ gravou pela Philips. Sem dúvida, em seus melhores e mais marcantes momentos. Aqui estão reunidas músicas imortais do repertório português (e também brasileiro, ora pois) que o imortalizaram como um dos grandes fadistas e intérpretes.
Dalva de Oliveira – Em Tudo… Você (1960)
Olá a todos! Comecei esta postagem logo cedo, mas só agora me lembrei de publicá-la. Tinha essa tarefa como já realizada. Ia passar batido, pois hoje eu não pretendia nem ligar o computador. Mas foi bom e providencial, assim pude além da postagem do dia, corrigir o erro de ontem. Valeu Pasquale!
Grupo Rumo – Rumo Aos Antigos (1981)
Oooba! Finalmente chegou a sexta-feira, dia nacional da cerveja. Tenho aqui um barril de Heineken já no ponto, esperando para depois do trabalho. Vamos nessa? Não deixem de levar um tiragosto, o violão, o pandeiro e algumas músicas do Noel na ponta da língua. Vai ser bom demais!
Brasil: A Century Of Song – Bossa Nova Era (1995)
Bom dia! No passo ligeiro, aqui vai o disco de hoje. Estou numa correria que só vendo… Tenho para hoje uma coletânea de gaveta, daquelas que ficam prontas para qualquer emergência. Um coletânea feita por gringos e a qual é chamada de bossa nova. Como se a música brasileira se resumisse a nisso. Mas a gente entende porque sabemos que a nossa música tem mesmo muita bossa. Uma música de personalidade mais que expressiva. O disquinho que apresento já é da geração cd, mas seu conteúdo oscila entre o antigo e o moderno, entre o Samba e Bossa Nova. Contudo, vale a pena ouví-lo, pois nele encontraremos coisas muito interessantes e até raras, que não se encontram fácil por aí. Esta é uma copilação feita por americanos (ou canadenses?) em parceria com uma produtora brasileira. Um autêntico disco feito pelo e para o mercado norteamericano. É bem possível que haja algum engano nos créditos das músicas, mas se tiver, eu vou deixar à cargo de vocês, especialistas. Podem comentar… Vejam (e ouçam) o que temos no disquinho:
O Bando Da Lua (1989)
Olá! Correndo para não perder o trem, aqui vai a postagem do dia. Escolhi algo que não carece de muitas apresentações mas que com toda certeza irá agradar. Tenho aqui uma seleção musical do famoso Bando da Lua, grupo liderado por Aloysio de Oliveira e que acompanhou Carmen Miranda aqui e nos Estados Unidos. Este disco é uma prova de amor à música brasileira, produzido mais no sentido de resgatar a memória musical brasileira do que propriamente o de vender discos. Um trabalho minucioso de recuperação de fonogramas raros que foram cedidos na época pela BMG Ariola para esta produção quase independente feita pelo selo Evocação, através de Paulo Iabuti, responsável pela seleção. Como podemos ver, este disco foi feito por e para colecionadores. Aqui estão registros raros do Bando da Lua, inclusive de gravações feitas na Argentina. Um trabalho dos mais importantes que o Toque Musical procura manter ativo. Confiram aí…
Morte E Vida Severina – Trilha Sonora Do Filme (1977)
Bom dia! Ontem pela, primeira vez, tive tempo e paciência para conhecer melhor os meus contadores de visita e estatísticas. Tenho três contadores no blog, sendo um deles oculto, o da Google. E justamente este, o mais completo, eu nunca havia investido, nem sabia como funciona. Mas quem tem amigo não morre pagão. Com uma pequena ajuda dos amigos, eu vou aos poucos ampliando meus conhecimentos sobre as ferramentas que disponho no blog. Que maravilha! Agora consigo localizar de onde vem os acessos e até já consigo ver os amigos ocultos. Mas o melhor foi saber de onde vem as pedras. Agora ficou mais claro… quem diria… Fico aqui pensando apenas numa coisa, como é estranha a natureza humana. Só isso…
Eles Começaram Assim… (1978)
Bom dia a todos os visitantes cultos e ocultos. Inicialmente eu quero agradecer aos amigos pelo carinho e atenção na passagem do meu aniversário. Sei que falar de aniversário não acrescenta nada de objetivo ao Toque Musical e para a maioria isso é irrelevante ou até sem sentido. Não deveria caber à um blog musical questões como essa, não fosse ele antes de tudo um espaço pessoal (ao qual se permite o acesso público). Como autor do blog, me dou ao direito de fazer dele o que eu quiser, desde que isso não vá contra a moral, a dignidade e o respeito pelo outros. O que eu expresso aqui é apenas a minha visão pessoal. Por fazê-lo público, me exponho e inevitavelmente vou de encontro a todo tipo de sorte. Há os que participam, colaborando de uma forma ou de outra. Há os que criticam e os que crititicam. Há amigos cultos & ocultos e os inimigos também. Mas independente das minhas ‘babaquices textuais’, estou aqui diariamente levando a vocês alguma coisa boa, que são os discos e a música. Compartilho com todos o que tenho de bom, porque o ruim ou mal é fácil de fazer. Destruir é mais fácil que ajudar a construir, imagina construir sozinho… Acho que nem preciso explicar melhor os motivos desta introdução. Quem frequenta o Toque Musical diariamente sabe do que eu estou falando.
Nelson Souto – Interpreta Eduardo Souto (1958)
Bom dia, meus prezados visitantes! Hoje estou celebrando 48 primaveras, graças a Deus, sempre cheia de flores, perfumes e sabores. Por incrível que possa parecer, me sinto cada dia mais jovem. Não tenho o que reclamar da vida e com certeza ela também não reclama de mim. Sempre fizemos uma ótima parceria, mesmo nos meus momentos de maior depressão, ela sempre soube me perdoar. A maturidade já chegou, mas a velhice ainda não. Sem querer remar contra a correnteza, deixo meu barco ir, mas viso sempre as margens do rio. É lá que faço minhas pausas, meu descanso… É lá que estão meus discos e livros, meus sonhos e planos. Meu rio quase sempre foi calmo. Ele sabe que eu não sei nadar, por isso não me assusta. Minha bóia salva-vidas é a música, por isso vivo rodeado de muitos discos.
Camerata Cantione Antiqua & Angaatãnàmú – Amazônica (1997)
Olá amigos cultos, ocultos e demais associados… Aqui vamos nós com mais uma postagem. Desta vez estou trazendo um disco relativamente novo (para mim tudo em cd é novo), lançado nos anos 90 e voltado para o público e mercado internacional. Trata-se de “Amazônica”, um trabalho muito bem elaborado envolvendo as raízes da cultura norte brasileira em suas diversas manifestações musicais. Concebida pelo maestro e compositor Miguel Kertsman, esta obra, como explica o texto de contracapa, é uma jornada através dos séculos por lugares e culturas no coração do Brasil. Um caleidoscópio das diferentes influencias musicais e misturas europeias, africanas e indígenas. “Amazônica” é executada por dois grupos de pesquisas musicais, o Camerata Cantione Antiqua e o Angaatãnamú sob a regência e direção de Miguel Kertsman.
José Miguel Wisnik (1992)
Bom dia, meus queridos amigos cultos e ocultos. Hoje eu acordei num ótimo astral, mesmo apesar da manhã está assim meio nublada, parecendo Sampa. Mas como na capital dos paulistas, ao longo do dia, o sol aparece e o dia fica mais vibrante. Afinal, hoje é sexta-feira! E por falar em Sampa, eu hoje resolvi postar um disco que eu comprei nesta cidade há mais de 10 anos atrás e que pela sua beleza, vem me acompanhando como trilha desde então. Posso dizer que venho escutado este disquinho continuamente ou mesmo cantarolando suas inspiradas faixas que a muito eu sei de cor. Obviamente, estou me referindo ao músico e compositor José Miguel Wisnik, também ensaísta e professor de literatura na USP. O cara é genial, de uma sensibilidade ímpar, um grande poeta. O presente disco, se não me engano, foi seu primeiro trabalho e no pouco ou muito que ouvi dos outros discos dele, acho este o melhor. Destacar uma ou outra música do disco seria uma injustiça, sendo que todas são maravilhosas. Mas é de comover, em alguns casos, a perfeita união da poesia com a música. Sensibilidade pura! Deixo aqui para os que ainda não conhecem essa pérola musical. Um dos melhores trabalhos fonográficos produzidos nos anos 90, pode acreditar!
Elomar & Arthur Moreira Lima – Parcelada Malunga (1980)
Dando sequência à semana dos digitalizados mas difíceis de serem encontrados, estou trazendo o “Parcelada Malunga”, um álbum de encontro do pianista Arthur Moreira Lima com o cantador, compositor e violeiro Elomar Figueira. Este disco até que não é tão difícil de achar, já se tornou um clássico popular e até já foi bem divulgado em outros blogs. Mesmo assim, vai tendo o seu lugar garantido aqui no Toque Musical. Pessoalmente, eu adoro este disco.
Sergio Dias – Mind Over Matter (1991)
Olás! Dando sequência à nossa curta semana, aqui vai mais um ‘fast foot’. O grande barato do digital é que tudo rola rapidinho. A produção cresce e aparece. Até os amigos cultos e ocultos dão o ar da graça e tudo fica mais ‘clean’. Mas não se enganem , eu continuo fazendo a cama na varanda e reclamando do frio.
Manduka Y Los Jaivas – Los Sueños De América (1974)
Bom dia gente! Com o feriado de ontem, fiquei com a sensação de que a segunda-feira estaria começando hoje. Vamos ter uma semana curta. Então vamos curtir direito. Vou dedicar esses dias que virão a postar algumas versões em cd. Isso irá me facilitar a vida e também é a oportunidade de postar aqui alguns presentinhos que venho ganhando ao longo do tempo.
Antonio Adolfo – Encontro Musical (1978)
Olá! Sendo hoje comemorado o Dia da Independência do Brasil eu fiquei dividido entre uma postagem do Hino Nacional cantado pela Fafá de Belém ou aproveitar o ‘gancho’ para fazer deste também o nosso dia do artista/disco independente da semana. Obviamente fiquei com a segunda opção e para tanto escalei ninguém menos que o pioneiro do disco independente, o genial Antonio Adolfo. Figura já bem divulgada aqui no Toque Musical, o Brazuka vem mais uma vez com este disco nota 10! “Encontro Musical” é realmente um trabalho maravilhoso. Foi o segundo disco pelo selo Artezanal. Aqui encontramos um time de primeiríssima, como Tutti Moreno, Chico Batera, Joyce, Rildo Horta, Erasmo Carlos e outros. Como destaque temos “Leve como o vento”, um belíssima música cantada por Erasmo e com um solo de gaita do Rildo Horta. “As coisas que tenho a dizer” é outra faixa bem divulgada do disco. Tem também “Cançoneta” com vocal de Joyce. Lindo! Mas tem também o resto do disco, que é um reflexo de toda essa beleza. Em resumo, o disco todo é demais! Confiram…
Quinteto Violado – Pilogamia Do Baião (1979)
Boa noite meus prezados amigos cultos & ocultos! Pela primeira vez, eu hoje esqueci completamente de fazer a postagem do dia. Somente agora me toquei 🙂 É que hoje eu saí totalmente fora da rotina. Mas como disse um de nossos visitantes, nunca é tarde para uma nova postagem do Toque Musical. Assim sendo, aqui vai ela…
Berlin Festival – Guitar Workshop (1967)
Olá a todos! Hoje pela manhã estive ouvindo uns discos de jazz e me lembrei deste álbum lançado pelo selo alemão MPS, onde temos o nosso Baden Powell como uma das estrelas. Como eu havia postado aqui, dias atrás, um lp internacional do violonista, achei por bem fazer um extra, trazendo este álbum de jazz, com as honras do Mestre Baden. As vezes é preciso a gente sair do convencional, dando outros toques e indo além do esperado.
Ladston Do Nascimento – Vida (1991)
Bom dia! Finalmente entramos na sexta-feira e para variar, meu fim de semana vai ser só para descansar. Quem sabe eu consiga colocar em dia os links que estão vencidos. Preciso localizar os arquivos dos discos de música latinoamericana que eu postei aqui a um tempo atrás. Os discos já se foram em sua maioria e só me restaram os arquivos em mp3, que por acaso eu não sei onde guardei. Mas vou achar, podem aguardar!