Outro cara sumidaço é o Cesar Costa Filho. Durante os anos 70 ele esteve bem atuante, gravando diversos discos. Suas composições foram interpretadas por Elis Regina, Beth Carvalho, Clara Nunes, Dóris Monteiro, Claudette Soares, Elizeth Cardoso, Vanusa, Antônio Marcos e até figurinhas duvidosas como Eliana, Xuxa, Angélica e Rosana e mais… Acho que ele sumiu da parada depois que passou a ser o presidente da UBC (União Brasileira de Compositores). Ele também foi um dos fundadores do MAU (Movimento Artístico Universitário) ao lado de Ivan Lins, Gonzaguinha, entre outros.
“Bazar” foi seu terceiro lp e tem como destaque a divertida “Consumatum Est (nessa época ainda não havia o Viagra hehehe… Disquinho legal, recheado de bons sambas-canção.
Paulo Rafael (1988)
Zé Rodrix – I Acto (1973)
João Bosco (1973)
João Carlos E Zé Augusto – Nem A Nem B (1981)
Mais um exemplar (e um exemplo) de um trabalho raro e esquecido. Talvez, se não fosse iniciativas como as dos blogs de música, ninguém viria saber da existência deste disco. João Carlos e Zé Augusto são dois compositores mineiros, num trabalho realizado em 1981 e contou com a produção, arranjos e participação de Nelson Ângelo. Aliás, o álbum traz ainda outros convidados e participantes ilustres como Danilo Caymmi, Titane, Juarez Moreira e Grupo Uakti.
“Pois é, mais um trabalho musical. É a partida de João e José e essa viagem não tem volta. A direção é aperfeiçoar, caminhar, repetir, repetir pra ficar bonito. Foi m trabalho feito com muito carinho e dedicação de todos que dele participaram. Agora é ouvir, porque música é pra ouvir e não pra falar.” Nelson Angelo
Filó Machado – Filó (1978)
Filó é mais um desses grandes artistas brasileiros que tem passado batido, pouco falado, pouco ouvido. Pelo menos aqui no Brasil. Lá fora o cara é respeitado, com vários discos lançados e trabalhos ao lado de nomes como Kenny Barron, César Camargo Mariano, Romero Lubambo, Djavan, Michel Legrand, Jane Bunnet, Johnny Alf, Tetê Espíndola, Hermeto Pascoal e vai por aí a fora. Neste disco de 1978, o primeiro de sua carreira, já podemos ver o nível e a qualidade do cara. Me faz lembrar um pouco o Milton Nascimento. Bom disco!
Erasmo Carlos – A Pescaria (1965)
Erasmo Carlos (1967)
Aqui segue o quarto disco de Erasmo. Lançado em 1967, este foi a sequencia no mesmo ano do álbum “O Tremendão”. Também se trata de um trabalho memorável, embora ofuscado por sucessos anteriores. Vale a pena ouvir “Cara feia, pra mim é feia”, “O caderninho”, “O ajudante do kaiser” e a versão de “Mellow Yellow” do Donovan, “O caramelo”.
Erasmo Carlos – Você Me Acende (1966)
Erasmo Carlos – Carlos, Erasmo… (1971)

Começando a semana, o mês, o blog… vamos com alguns títulos ainda raros (senão inéditos) no mundo dos blogs de música. Hoje, graças a esses maravilhosos transgressores, podemos encontrar pérolas musicais que até a pouco tempo estiveram perdidas, esquecidas ou mesmo que em sua época não tiveram seu reconhecimento. Quero começar aqui com um artista genial, que embora nunca tenha sido esquecido, tem sua obra pouco lembrada. Vamos abrir o nosso Toque Musical com chave de ouro. Um cara nota 10! “O meu amigo, Erasmo Carlos!”
Inicialmente, vamos com “Carlos, Erasmo…”, álbum lançado em 1971. Primeiro disco pela Philips. Um trabalho que nos mostra um Erasmo amadurecido. O destaque, entre outras, fica para o sucesso “De noite na cama”, de Caetano Veloso.


