Joanna – Chama (1981)

Ainda na safra de cantoras dos 80, temos também a Joanna. Artista que já foi apresentada aqui no Toque Musical. Ela gravou muito e também fez muito sucesso nas décadas de 80 e 90. Esteve muito ativa também na primeira década dos anos 2000. Escolhemos dela o álbum “Chama”, seu terceiro lp, lançado em 1981 pela RCA e como os demais, também ganhou Disco de Ouro pelo sucesso e vendas. Neste disco temos um repertório muito bom, que infelizmente mal se pode ler na contracapa. Mas entre as músicas temos um grande sucesso que é “Nos bailes da vida”, música de Milton Nascimento e Fernando Brant, que segundo a própria cantora diz, foi feita para ela. Curiosamente, “Caçador de mim”, lp de Milton foi lançado no mesmo ano de “Chama”. Vale a pena conferir aqui a interpretação da cantora.
 
tentação
chama
mulher marcada
uma canção de amor
doce de côco
eu te amo
nos bailes da vida
decisão
tempo de pedra
doce bandido
dúvidas
minha casa
 
 
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Nana Caymmi – Pérola (1981)

Em maio deste ano perdemos esta grande cantora que foi Nana Caymmi. Indiscutivelmente uma de nossas maiores cantoras, interpretação impecável e por certo, sempre com o melhor repertório. Uma pena, vai fazer muita falta. Felizmente, ela nos deixou uma boa discografia e nós aqui já tivemos o prazer de apresentá-la em outros discos. Agora, não apenas como homenagem, estamos trazendo esta “Pérola”, lp lançado pela EMI, em 1981, mas contendo faixas de 79 e 80. Sem dúvida, uma seleção de primeira…
 
de volta ao começo
brisa do mar
contrato de separação
você que me ouve
não diga não
velho piano
meu bem querer
fruta boa
formicida corda e flor
bons amigos
meu silêncio 
pérola
 
 
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Sandra Sá – Olhos Coloridos (1986)

Aqui, mais uma cantora-compositora e também atriz, a carioca Sandra Sá. Artista super premiada e com vários discos de sucesso. Considerada a rainha do ‘soul’ brasileiro e também chamada de ‘Tim Maia de saia’ pelas influências, o balanço e o timbre de voz. Neste lp, o quinto de sua carreira, lançado em 1986 pelo selo RCA, ela emplacou vários hits de sucesso como “Retratos e canções”, “Joga fora”, “Solidão” e “Olhos coloridos”. Um disco que até hoje ainda faz muito sucesso por aí 🙂
 
retratos e canções
joga fora
solidão
entre nós
olhos coloridos
usa e abusa
não vá
mora no coração
lobo mau
aquelas coisas
feliz
 
 
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Lucinha Lins – Sempre Sempre Mais (1982)

Aqui mais um disco de cantriz e também disco de estréia. No caso, estamos falando de Lucinha Lins, cantora, compositora e atriz em seu primeiro disco, lançado pela Philips em 1982. Ela já havia trabalhado em discos ao lado do então marido, Ivan Lins, com quem foi casada durante a década de 70.
“Sempre sempre mais” é um trabalho produzido por Ivan Lins e Gilson Peranzzetta. O repertório, em sua maioria também é de Ivan Lins e seu parceiro Vitor Martins. Porém, a faixa que se destacou foi “Purpurina”, de Jerônimo Jardim. Lucinha conta ainda com a participação especial do ator Claudio Tovar. Um disco, sem dúvida, muito bem resolvido…
 
virou vício
se uma estrela aparecer
espelho de camarim
a cidade dos artistas
a hora do touro
mudança de ventos
sempre sempre mais
surpresa
assobiando e chupando cana
purpurina
enquanto eu brilhar
 
 
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Nazaré Pereira – Nazaré (1979)

Como já deu para perceber, estamos no momento nos dedicando às cantoras, à presença feminina compondo, tocando e principalmente cantando. Aqui e mais uma vez no Toque Musical temos o prazer de apresentar essa brilhante artista, cantora, atriz e dançarina, Nazaré Pereira. Temos nesta postagem seu primeiro lp, gravado na França e lançado também aqui no Brasil através do selo Top Tape, em 1979. São dez canções das quais, como podemos ver logo a baixo na lista, boa parte são temas bastante conhecido do público. Mas que trazem um novo sabor nos arranjos e interepretação de Nazaré. Belíssimo trabalho, vale a pena conhecer…
 
matutinha
anda luziao cheiro da carolina
so quiero un xodo
boi do amazonas
bambo de bambu
yara
pisa na fulô
desafio nordestino
loana
 
 
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Renata Lu – Tõ Voltando (1979)

Uma cantora um tanto curiosa, para não dizer misteriosa. Renata Lu. Não existe muita informação sobre ela e muito menos sobre o seu paradeiro. Numa pesquisa rápida pelo Google vamos encontrar uma artista que atuou nos anos 70, sendo seu primeiro trabalho lançado pela Continental em 1971, acompanhada pelo pessoal do Azymuth, disco este que chegou a ser relançado em edição limitada em 2019. Em 1976 ela gravou outro disco, “Sandália de prata”, desta vez se figurando como uma cantora de samba. Voltaria novamente com este disco também de samba, dirigido e produzido por Paulinho Tapajós. Repertório bem selecionado, bom time de músicos. Trabalho de qualidade.
 
paciência
quando tu passas por mim
cansei
mil réis
de pés no chão
quero sim
sou mais você
tô voltando
fotonovela
o bêbado e o equilibrista
lição de botequim
me dá uma penúltima
 
 
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Marina – Todas (1985) 

E hoje, estreando em nosso toque musical temos a cantora e compositora Marina Lima. Aqui, ainda em 1985 ela assinava apenas o primeiro nome. “Todas” foi seu quarto lp. Neste disco, boa parte das músicas são de sua autoria com o irmão Antônio Cícero. Foi mais um disco de sucesso e que marcou época. Como vinho, quanto mais tempo passa, melhor fica.
 
difícil
nada por mim
doida de rachar
muda brasil
correndo atrás
onde?
eu te amo você
por querer (todas)
já fui
av. brasil
 
 
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Leila Pinheiro – Alma (1988)

Hoje nosso toque musical é para o disco “Alma”, da cantora paraense Leila Pinheiro. Uma artista que já tivemos o prazer de apresentar por aqui e agora, mais uma vez temos ela em seu terceiro lp, lançado em 1988 pelo selo Philips. Um disco produzido por Renato Correa e texto de contracapa de outro, Renato Russo, que também integra o repertório com seu “Tempo perdido”, uma versão mais ‘emepebezada’ do rock pop da Legião Urbana. “Alma” foi um disco de sucesso, com um repertório de nove canções, entre as quais uma de sua autoria. Tocou bem nas rádios…
 
besame
tempo perdido
pra iluminar
canção de amor
anima
voz de mulher
estrela do norte
abandono
meia-noite dupla
 
 
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Oscar Brown Jr. – Jean Pace – Sivuca – Joy (1970)

Aqui temos, e mais uma vez, o grande Sivuca em mais um de seus momentos internacionais. Durante o início dos anos 70 Sivuca ainda estava morando em Nova York. Ele ficou por lá por mais de 10 anos e nesse período só fez crescer seu talento, tocando, gravando, fazendo arranjos e se apresentando em espetáculos ao lado de outros grandes nomes da música internacional. Em 1970 ele participou do musical “Joy”, que originalmente estreou em 1966 e naquele momento tinha, ao invés de Sivuca, outro músico brasileiro, o violonista e compositor Luiz Henrique, que já fazia um relativo sucesso nos States com a Bossa Nova. Na versão com Sivuca, ao lado de Oscar Brown Jr e sua esposa Jan Pace, o musical toma uma nova cara, com novos arranjos e até novas músicas. E faz deste espetáculo um grande trabalho, merecendo inclusive este lp que é mesmo Joy(a), uma felicidade para quem tem o lp. 🙂 Confiram…
 
time
what is a friend
funny feelin’
under the sun
wimmen’s ways
brown baby
mother africa’s
a new generation
sky and sea
if i only had
nothing but a fool
much as i love you
afro blue
funky world
 

Tradicional Jazz Band – Vol. III (1985)

Seguimos no dia de hoje com a Tradicional Jazz Band, um grupo surgido no início dos anos 60, em São Paulo, formado por músicos, boa parte, universitários paulistas, que se dedicavam ao genero do jazz tradicional americano, conforme o próprio nome do grupo indica. A TJB tem um currículo que impressiona, já se apresentou no berço do jazz, New Orleans e excurcionou pelos Estados Unidos, se apresentando em diversas cidadess pelo país, o que demonstra a qualidade musical dessa turma.
Aqui temos dela (a banda) um lp lançado em 1985 pelo selo Eldorado, o volume III, um disco que, literalmente, não foge a excessão, apresentando uma seleção de clássicos da música americana, como Gershwin, Johnson, Armtrong, Ellington e outros.
 
muskrat ramble
summer time
somebody love me
between the devil and the deep blue sea
undecided
big butter and egg man
dippermouth blues
‘s wonderful
california here i come
c jam blues
 
 
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Laurindo Almeida & Rafael Mendes – Together (1968)

Temos para hoje um disco bem bacana que vai agradar aos ouvidos mais exigentes 🙂 Trazemos desta vez o grande e internacional Laurindo Almeida, um violonista que aqui dispensa maiores apresentações. Já postamos dele outros excelentes trabalhos e agora temos este “Together”, lp lançado pela Decca americana em 1967 e aqui no Brasil, um ano depois. Temos nosso violonista ao lado de um outro grande instrumentista e compositor, o mexicano Rafael Mendez, um virtuso do trumpete. Um feliz encontro entre dois grandes músicos e a sonoridade ineédita em dueto, conjungando trumpete e violão e desfilando um repertório selecionado, de temas internacionais, incluindo o brasileiro. Um disco que dá gosto ouvir. Confira no GTM.
 
piece em fomre de habanera
bambuco
carinhoso
entr’acte
bossa romantica
malaguena salerosa
siciienne
romanza
sevilla
lullabay
 

Gillete Azul – Jingles (1961)

E como último momento do mês, vamos para os nossos comerciais, por favor! Aqui, uma lembrancinha, um disquinho de propaganda, no caso, das inesquecíveis lâminas de barbear Gillette. Gillette Azul, a lâmina que satisfaz aos mais exigentes. Temos no disquinho de alumínio e sete polegadas cinco jingles, músicas que eram usadas nas rádios para divulgar o produto. As famosas chamadas comerciais das rádios naqueles tempos. Temos em uma dsas faixas a presença do cantor Jorge Veiga. Quem tem mais de 70 anos deve lembrar… 
 
gillette azul
 

Waldir Calmon – Mambos (1970)

Aqui e mais uma vez, outro campeão de downloads em nosso Toque Musical, artista dos mais bem apresentados em nossas postagens… E de quando em vez, ele aparece, seja para nos abrilhantar com algum de seus lançamentos ou numa coletânea como esta que reuni gravações antigas e de sucesso. Talvez, muitas delas já estejam em alguns dos discos que já apresentamos. Mas, certamente, não deixa de ser uma postagem que agraada boa parte dos velhos amigos (cultos e ocultos). Uma sequencia de mambos para quem quiser dançar.
 
silbando mambo
mambo nº5
un meneito na’ma
adios
mambo charleston
cumaná 
mambo  em españa
mambo nº8
universitário
cao cao mani picao
jumbo jumbo
pianolo
 
 
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Sandoval Dias – SaxSandoval (1963)

Um dos nossos favoritos aqui no Toque Musical, o velho Sandoval (até rimou). Isso, claro, porque é um dos artistas/músicos mais pesquisados e também baixados. Por certo, do agrado de muita gente. Assim como este, “Sax’ Sandoval”, lp lançado pelo selo Philips em 1963. Neste lp temos um repertório internacional de sucessos, bem ao gosto romantico daquele início dos anos 60.
 
i can’t stop loving you
moon river
lago dos cisnes
stella by starlight
tonight – maria
tema do the medic
legata ad un granello di sabbia
et maintenant
amor ingrato
tornerai suzie wong
abraça-me
cuando calieta el sol
 
 
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Canarinhos De Petropolis – Cantam Brasil (1988) 

Já tivemos a oportunidade de postar aqui e não faz muito tempo, um compacto do grupo coral Canarinhos de Petrópolis. Porém, se tratava de uma formação dos anos 50 e agora, vamos trazendo os Canarinhos da geração dos anos 80. A propósito, os Canarinhos de Petrópolis é o mais antigo grupo coral formado por meninos e ainda hoje atuantes.
Aqui, este lp lançado pela etiqueta/selo Ideia Livre, em 1988, com direção de Maurício Maestro (do Boca Livre). Temos um repertório com 14 músicas do nosso cancioneiro popular. Conforme nos fala o texto de contracapa, as gravações foram feitas ao vivo na própria sede do Instituto dos Meninos Cantores, em Petrópolis, RJ. Muito legal, vale a pena ouvir… 
 
lá vai são francisco
quem sabe
coração de estudate
três pontos de caboclo
tem gato na tuba
joão carreteiro
vassourinhas
çeilão de um jardim
estrela é lua nova
é luanda
estão voltando as flores
ponto de oxum iemanjá
desafio
cidade maravilhosa
 
 

Twist Em Vesperal (1962)

Mais uma curiosidade fonográfica do início dos anos 60, “Twist em Vesperal”, disco lançado provavelmente em 1962 pelo pequeno e obscuro selo carioca Albatroz. Naquele início dos 60 não era só a Bossa Nova que rolava por aqui. O twist era também a onda de muitos jovens e tinha até programa na televisão, na antiga TV Tupi havia um programa do apresentado pelo radialista Jair Taumaturgo. As fotos de capa são deste programa. Já, o conteúdo é de surpreender, uma série de rocks dançantes, os quais eram chamados de ‘Twist”, o estilo dançante que marcou época. Um detalhe que chama atenção é que quase todas as músicas são creditadas ao um tal de Ed Dantas, o que evidencia que as músicas foram gravadas aqui mesmo no Brasil e por músicos brasileiros. 
 
swinging papa
take a chance
birdland twist
peppermint twist
the fly
did you tell him
oh this is love
the twist
yes she knows
hey little girl
my baby couldn’t dance
i wanna tank you
 
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Steve Allen – Em Bossa Nova Jazz (1963)

Vamos hoje com um disco/artista internancional, mas que por certo se encaixa perfeitamente aqui em nosso toque musical. Steve Allen foi um artista americano, músico, compositor, comediante e escritor. Atuou na televisão, teatro, cinema e rádio. Também gravou vários discos, entre os quais temos este, “Em Bossa Nova Jazz”, lançado também aqui no Brasil, em 1963. Neste lp, como podemos ver, ele explora o então momento ‘bossa nova’, o grande sucesso daqueles tempos. O disco traz uma série de temas americanos adaptados para uma batida a la Bossa Nova. O resultado é bem interessante, considerando que no conjunto que o acompanha, temos o grande violonista Laurindo de Almeida que, por certo é o norte nessa empreitada. 
 
dream
st. louis blues
the could be the start of something
manhattan
the one i love belongs somebody else
sweet georgia brown
mah mah limba
time after time
impossible
lovely to look at
imagination
let’s fall in love
 
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Coro Infantil Feminino De Irany De Oliveira – Mamãe (1961)

Por conta de um atraso, ultimamente, quase constante, acabamos deixando passar a oportunidade de postar aqui este lp para o Dia das Mães. Porém, para as mães e para nós filhos, nunca é tarde para uma homenagem. Então, aqui vai este lp lançado em 1961 pela RCA Victor, “Mamãe”. Na época, uma ótima pedida, um presente para o lar, para tocar para a mamãe. Tempo bom… Hoje não é mais assim, né?
Aqui temos Irany de Oliveira regendo seu côro infantil feminino neste projeto musical dedicado as mães. São doze canções famosas para todo filho da mãe cantar e lembrar. Coisa mais linda da mamãe…
 
oh minha mãe
mamãe
canção das mães
mamãezinha
mamma
dia da mães
mãezinha querida
doce mãezinha
o sorriso da mamãe
pra você mãezinha
mamãe mamãezinha
é mamãe
 
 
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Francisco Alves – O Bom Chico Alves (1965)

“O Bom Chico Alves”, eis aí uma coletânea das mais interessantes do inesquecível cantor, lançada pela Odeon, em 1965, quando então faziam já 13 anos de sua morte. A seleção musical abrange doze sucessos dos anos vinte ao cinquenta em gravações originais de época.
 
malandrinha
lua nova
a voz do violão
pálida morana
ouve esta canção
boa noite amor
culpe-me
minha terra
adeus, cinco letras que choram
velhas cartas de amor
pra esquecer
 
 
 

Toots & Sivuca – Chiko’s Bar (1986) 

Saindo um pouco dos compactos, vamos aos lps… Desta vez, temos um excelente disco, que não poderia faltar aqui em nosso Toque Musical. Um encontro entre duas feras, nosso Sivuca e o gaitista belga Toots Thielemans. Conforme o título do disco indica, trata-se de um encontro na famosa casa de show Chiko’s Bar. O show foi gravado especialmente para a tv sueca. Porém, o disco não é o mesmo registro e nem é ao vivo, foi gravado em estúdio (Som Livre) no Rio de Janeiro. Infelizmente, o show para a tv não está disponível no Youtube, o que seria bem interessante para comparrmos com a gravação de estúdio. Mas, considerando as fotos do disco (sem maldade), o Toots deve ter chapado o melão. Melhor, para um disco, gravarmos num estúdio, com ar condicionado, claro!
 
i just called to say i love you
vai passar
sandra
imagine
out of nowhere
pela luz dos olhos teus
there’s no greater love
luz do sol
 
 
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Turibio Santos E João Pedro Borges – Batuque (1989)

Hoje vamos com um disquinho especial. Aqui, uma promoção do Jornal do Brasil feita exclusivamente para seus assinantes. Trata-se de uma versão compacto feita em acetato, uma folha de plástico, trazendo a música “Batuque”, uma peça erudita do compositor Henrique Alves de Mesquita (1830-1906) e interpretada por dois grandes violonistas brasileiros, Turibio Santos e João Pedro Borges.
O que chama a atenção é o fato de que, considerando o conteúdo, a qualidade do tema escolhido e mais ainda, o nível dos dois músicos, o disquinho podia ser até compacto, mas que fosse um disco de verdade, um vinil com qualidade. Porém, ali já era um tempo em que discos de vinil como brinde era um mimo muito caro. Daí, ficou no ‘meia-boca’, apenas uma curiosidade que nem todo discófilo tem coragem de rodar em seu toca-discos e estragar sua agulha. Só o doido aqui…
 
batuque
 
 
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The Parrot’s (1969)

E vamos com mais compactos… Desta vez temos pelo selo Equipe um disquinho dos mais curiosos. O selo de Oswaldo Cadaxo, como convinha, também investia na música pop internacional e na falta dos artistas originais, buscava (e criava) conjunto e artista ‘cover’. The Parrot’s é um exemplo. Quem via e ouvia o disquinho não imaginava que por trás dessa internacionalidade toda havia um conjunto brazuca, ‘pau para todas as obras’, o versátil The Pop’s. Aqui eles dão um show tocando dois sucessos, “Venus” da banda Shocking Blue e “Dreamin’ till them” da banda Joe Jeffrey Group. Essas mesmas músicas/gravações aparecem em disco do The Pop’s, também pelo selo Equipe.
 
venus
dreamin’ till them
 
 
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Ednardo (1974) 

Aqui, um outro compacto, estilo genérico das capinhas de plástico vermelho da RCA Victor, desta vez, um lançamento de 1974 trazendo o cantor e compositor cearense, Ednardo. Neste compacto simples temos duas canções, “Carneiro” e “Pavão Mysteriozo”, sendo esta segunda seu grande sucesso. O lp foi lançado em 74 e “Pavão Mysteriozo” viria a ser tema de abertura da novela Saramandaia”, em 1976. No selo deste compacto podemos ver, o ano de lançamento, 1974 e a referencia ao tema da novela de 76. Estranho, né? 
 
carneiro
oavão mysteriozo
 
 
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Antonio Marcos (1969) 

Desta vez, vamos com um disquinho da RCA Victor. Compacto simples, lançado em 1969, trazendo o cantor e compositor Antônio Marcos, artista que fez muito sucesso nos anos 60 e 70. Foi casado com a cantora Vanusa. Antes de se lançar em carreira solo fez parte de um grupo vocal, Os Caçulas. TAmbém foi ator, trabalhando em teatro e no cinema. Durante os anos 60 Antonio Marcos aparece em vários compactos, entre os quais este com um de seus sucessos, música de autoria de Nelson Ned, “Se eu pudesse conversar com Deus”. Ao que parece, as músicas desses primeiros compactos não foram lançadas em lp.
 
se eu pudesse conversar com deus
eu sou o mesmo de ontem
 
 
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Super Bacana (1980) 

Desta vez, temos um compacto da Polydor no início do anos 80, apresentando o conjunto Super Bacana. Este grupo foi formado no Rio de Janeiro inicio dos anos 70. Tocavam em bailes e clubes da cidade ao lado de outros grandes grupos como The Fevers, Renato e seus Blue Caps, Painel de Controle… O Super Bacana era um conjunto profissional de baile. Animou muita festa no Rio de Janeiro nos anos 70 e 80. Gravatam o primeiro disco pela Polydor, em 1977. Um de seus grandes sucessos foi a “Melô da Pipa” (Tá Como Medo Tabaréu). Aqui, neste compacto de 1980, temos o conjunto em dois novos bons momentos, “Chorar pra que” e “Fora de moda”, essa última, redescoberta pelos DJ’s de plantão. Logo, logo o disquinho some do Mercado Livre ou sobe de preço.  🙂
 
chorar pra que
fora de moda
 
 

Wanderléa – Antonio Claudio – V Festival Internacional Da Canção Popular (1970)

Aqui, outro raro disquinho de sete polegadas da Polydor. Lançado em 1970, este compacto simples é uma espécie de amostra das novidades de artistas deste selo. No caso, temos Wanderléa, com “A charanga” e Antônio Claudio com “Aleluia, aleluinha para cinco cavaleiros”, dois artistas e duas composições distintas que fizeram parte do V Festival Internacional da Canção Popular. Possivelmente, essas gravações só existem neste compacto.
 
a charanga – wanderléa
aleluia aleuinha para cinco cavaleiros – antonio claudio

Tim Maia (1971)

Outro compacto do selo Polydor, desta vez trazendo o inesquecível Tim Maia. Aqui temos ele um ano após ter lançado seu primeiro lp pela Polydor e esquentando uma nova produção neste compacto simples no qual aparece um de seus grandes sucessos, “Chocolate”.
 
chocolate
paz
 
 
 

Sidney Magal (1976) 

E saíndo da Odeon, agora vamos para a Polydor 🙂 em mais um compacto que marcou época. Aqui temos Sidney Magal fazendo sua estréia em disco. Um compacto realmente dos mais interessantes onde podemos ver duas facetas do artista. Naquele início de carreira ele se lança em um compacto simples trazendo “Se te agarro com outro te mato”, versão de um sucesso do argentino Cacho Castanã e que aqui fez ainda mais sucesso na voz e na figura de Magal. Curiosamente, esta música apareceu primeiro com o nome de “Se te pego com outro te mato”. Foi, sem dúvida, determinante para a construção da figura do cigando, do amante latino, do grande ídolo brega. Por outro lado, ou seja, do outro lado do disquinho temos ainda uma grande surpresa, Magal interpretando uma boa versão de “Oh very young”, sucesso internacional de Cat Stevens, aqui chamada de “Velho sonho”, música esta que acabou não entrando no primeiro lp e certamente porque destoa da proposta de um ídolo latino. Por certo, muita gente não conhece essa versão, ofuscada pelo sucesso imediato da primeira. Pode-se dizer que hoje é um disquinho raro, pois nem em coletâneas ou em alguma apresentação ele voltou a cantar o “Velho sonho”. Vale a pena conhecer…
 
se te agarro com outro te mato
velho sonho
 
 
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Taiguara (1968) 

Mais um compacto Odeon de sucesso. Desta vez, tem um 7 polegadas de Taiguara. Por certo, já apresentamos aqui a versão completa, ou seja, o lp. Mas já que estamos nessa vibe de compactos Odeon, porque não? Aqui, então, Taiguara em compacto lançado em 1968 trazendo os sucessos…
 
um novo rumo
helena helena helena
 
 
 
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