Bom dia, meus prezados amigos cultos e ocultos! Trazemos hoje e mais uma vez aqui no Toque Musical o instrumentista, maestro, compositor, arranjador e bandleader, Sylvio Mazzucca, nome de destaque na música instrumental e orquestral brasileira, principalmente nos anos 50 e 60, com sua orquestra, fazendo muito sucesso em bailes. Trabalhou também para rádio e televisão. Se destacou também como maestro nos festivais de música popular promovidos pela TV Excelsior. Gravou dezenas de discos e foram desses extraídos a seleção musical que agora aqui apresentamos. “Os Grandes Sucessos de Sylvio Mazzucca e Sua Orquestra” reúne um pouco do trabalho deste maestro ao longo de sua carreira. São temas dançantes famosos, em sua maioria música latina, cubana… Um verdadeiro show, vale a pena conferiri…
Boa hora, prezados amigos cultos e ocultos! Como já informado, não teremos mais nossas resenhas preguiçosas. Já nem temos mais o amigo Samuca e para piorar, o amigo Augusto aqui nem sempre está disposto e/ou disponível para essa nossa tarefa que busca ser diária. Deixemos as resenhas para discos como este, cuja contracapa não há informações além da lista de músicas.
Aqui temos a grande Carmen Costa, uma cantora que surgiu, apresentada por Francisco Alves e incentivada por Carmen Miranda. Foi vencedora no programa de calouros de Ary Barroso e logo passaria a cantar em dupla com o cantor Henricão. Passou uma boa temporada nos Estados Unidos, onde foi viver, ainda nos anos 40, quando se casou com um americano. Voltou ao Brasil nos anos 50, passando a manter um relacionamento com o compositor Mirabeu Pinheiro, com quem teve uma filha. Gravou dezenas de discos e também participou de outros, tanto aqui no Brasil como fora. Era considerada a Embaixatriz do Samba. Participou do lendário show da Bossa Nova, no Carnegie Hall, em Nova Iorque. Também participou de vários filmes no auge de sua carreira, nos anos 50 e 60.
Neste lp de dez polegadas, o segundo lançado por Carmen através do selo Copacabana, em 1957, temos um repertório extraído de discos de 78 rpm gravados por ela nesta gravadora mais ou menos na mesma época.
Bom dia, boa tarde, boa noite, boa hora, amigos cultos e ocultos! Diante ao momento em que estou passando, cheio de outros trabalhos e sem contar com a colaboração da equipe, vejo que para manter as postagens de forma regular, terei que fazer algumas alterações. Inicialmente, estou eliminando essas resenhas e textinhos de apresentação, que de uma certa forma acaba tomando tempo. Mas isso não quer dizer que não iremos mais dar nosso ‘pitaco’. Sempre que necessário, principalmente quando o disco apresentado não tiver estampada as informações, a gente acaba complementando aqui com alguma informação. Com isso e por hora, vou procurar postar aqui discos que tenham algum texto informativo na contracapa, assim, pelo menos vocês poderão se inteirar do conteúdo já pela ilustração, ok?
Seguimos aqui com o grande Ataulfo Alves e suas pastoras, em disco de 10 polegadas lançado pelo selo Sinter, em 1956. Confiram pelo texto da contracapa e também no nosso GTM…
Olá, amigos cultos e ocultos! Nosso encontro de hoje é com Corisco e seus Sambaloucos, um grupo de samba, jazz e bossa surgido em São Paulo nos anos 60. Corisco é o apelido do músico, percussionista e ‘bandleader’ Waldemar Marchetti, muito atuante nesse período. Com seu grupo Sambaloucos gravou pelo menos uns três lps, sempre contando com um time de músicos de primeiríssima linha e garantido repertórios da melhor qualidade. Aqui temos o que foi o segundo lp do grupo, lançado em 1964 pelo selo Philips. Um sequencia, ainda mais animada, de um show de bossa, como podemos ver estampada na contracapa. Disco muito bom, delicioso de ouvir. Confiram no GTM…
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Seguimos em nossa jornada musical trazendo mais uma curiosidade, “Sucessos em Ritmo de Dobrado”, com a Banda do 14º R. I.. Me recordo que este tipo de disco era muito comum nos anos 60, por certo, influência dos governos militares que impunham essas marchas e dobrados para ecoarem para além dos muros dos quartéis. Nas escolas e celebrações cívico-militares não dava outra e a gente saía em marcha, enfileirados… aquilo quando não era uma folia, era uma tortura. Tempo em que as Forças Armadas deitavam e rolavam no Leite Moça. E de uma certa forma, eu não duvido que essas produções fossem impostas para serem sempre tocadas nas rádios. Mas eu não quero lembrar disso não. Fiquemos apenas na música, nos dez sucessos populares aqui apresentados em forma de dobrado. Confiram no GTM…
Olá, caríssimos amigos cultos e ocultos! Temos hoje aqui em nosso toque musical o cantor Wilson Miranda, um artista paulista que se destacou nas décadas de 60 e 70. Iniciou ainda nos anos 50, como ‘crooner’ em conjuntos e orquestras, gravando vários discos de 78 rpm. Seu repertório passeia por diferentes estilos e gêneros, indo da baladas, do rock’n’nroll, dos ritmos caribenhos, ao samba, à bossa e também ao pop da Jovem Guarda. Entre um disco aqui e outro ali, a partir dos anos 70 passa também a trabalhar como produtor para os mais diferentes artistas. Aqui temos dele, “Todos os meus passos”, disco lançado em 1971 pela RCA Victor. Um trabalho que define bem as qualidades deste artista e seus caminhos pela música. Repertório variado feito para agradar gregos e troianos 🙂
Seguimos aqui, amigos cultos e ocultos… Hoje trazendo este disco, uma homenagem ao compositor mineiro Fernando Brant. O lp foi lançado em 1987 e por certo, uma justa homenagem a um dos grandes compositores brasileiros, que ao lado de Milton Nascimento e tantos outros músicos da chamada turma do Clube da Esquina compôs músicas que se tornaram verdadeiros e eternos sucessos. Gravado por inúmeros artistas, nacionais e internacionais. Aqui temos um disco que é mesmo uma joinha, trazendo dez das mais conhecidas obras de suas parcerias, em fonogramas célebres e com diferentes artistas. Um caso raro de se ver e ouvir em discos, onde cada artista é de gravadora diferente. Difícil conseguir essa proeza, mas a CBS e sua linha Songs conseguiu reunir um pouco do melhor. Fernando Brant faleceu em 2015 e este disco, embora tenha sido lançado década antes, quando o compositor ainda vivia, parece trazer algo de póstumo, até porque não é datado. Mas é, sem dúvida, uma seleção maravilhosa e na qual temos as seguintes ‘pepitas’…
Boa tarde, caros amigos cultos e ocultos! Hoje temos aqui o Pepeu Gomes em um dos seus melhores momentos solo, o lp “Geração de Som”, disco lançado em 1978 pelo selo Epic/CBS. Este foi o seu primeiro trabalho individual, um disco marcado pelo instrumental e no qual ele nos brinda com rock, samba e baião. Uma química incrível e por certo com sabor de Novos Baianos. Muito legal…
Boa hora, meus caríssimos amigos cultos e ocultos! Na sequencia musical, temos para esta quinta feira e mais uma vez aqui no Toque Musical, Hélio Mendes, seu piano e seu conjunto, em disco lançado no final dos anos 60 pelo pequeno selo carioca, Musiplay. Aqui ele nos apresenta um repertório de sucessos, nacionais e internacionais daquele período. Sem distinção, ele vai do samba ao pop da Jovem Guarda, da canção brasileira à trilhas de filmes estrangeiros. Conta com a presença do pistonista e cantor Cícero Ferreira, músico que também o acompanhava em suas apresentações em casas noturnas daquela época. Confiram no GTM…
Bom dia, boa hora… amigos cultos e ocultos! Seguindo ainda no atraso, vamos que vamos… Hoje nosso encontro é com o violonista mineiro, da cidade de Ponte Nova, Sebastião Idelfonso. Músico autodidata, iniciou nas cordas ainda criança. Sua carreira artística começa ainda na década de 50, nas festas populares e grupos de serestas. Jucelino Kubitschek era seu fã e segundo contam, não perdia suas serestas. Como violonista, acompanhou diversos artistas e cantores famosos, como Orlando Silva, Carlos Galhardo, Silvio Caldas, Angela Maria e muitos outros. Como compositor, tem centenas de músicas para violão e dos mais diferentes gêneros da música brasileira. Começou a gravar seus discos a partir dos anos 70. Também criou em Belo Horizonte uma escola de violão, a Academia de Violão, por onde passou muitos músicos. Paralelo a tudo isso, também manteve um programa de rádio, o tradicional “Meu amigo violão”, por quase 60 anos, que passou por várias emissoras de Belo Horizonte.
Aqui temos ele novamente em seu décimo sétimo disco, lançado em 1987 pelo selo Itamaraty. Neste encontraremos, conforme o texto de contracapa, uma série de valsas inesquecíveis, obras bem conhecidas do público, em especial, os amantes do violão. Confiram…
Boa hora, caros amigos cultos e ocultos! Como vez por outra eu recebo e-mails de gente pedindo música sertaneja, vez por outra eu atendo. E nesse caso, trazendo a alegria para um grupo de pessoas lá da cidade mineira de Pará de Minas, que por três vezes me perguntou sobre este disco do Trio Paraense. Coincidentemente, eu vim a encontrá-lo há alguns anos atrás, mas acabou ficando na gaveta, esperando a sua vez. E como dizem, toda araruta tem seu dia de mingau.
O Trio Paraense é um grupo de música popular caipira vindo da cidade de Pará de Minas. Para quem gosta do gênero, este disco tem um bom enredo. Mas, cá pra nós, o melhor mesmo é a capa, a fotografia da capa, ela já diz tudo. E nessa, mais uma vez relembrando, aqui é um lugar para se ouvir música com outros olhos. Guarde seu preconceito e seja feliz 🙂
Bom dia, caros amigos cultos e ocultos! Como já havia comentado, precisei me afastar um pouco das nossas atividades por aqui. Acabei perdendo mesmo o controle e os dias se passaram aguardando novas postagens. Então, para manter a sequência diária, estou fazendo as publicações para cobrir as datas que ficaram em aberto e logo mais voltar atualizado. Porém, eu sei, isso pouca diferença faz para vocês, a final o que conta mesmo é a concretização da coisa no nosso Grupo do Toque Musical, onde estão os links para vocês baixarem os discos. Mas, enfim, seguimos…
Hoje nosso encontro é com o brilhante Hector Costita, saxofonista e flautista, nascido na Argentina, mas que tem uma longa história com a música brasileira. Chegou ao Brasil no final dos anos 50 e passou a fazer parte do movimento bossanovista, sendo um dos músicos fundamentais no desenvolvimento da bossa instrumental, ou o chamado, ‘samba-jazz’. Tocou em casas noturnas de São Paulo e Rio. Criou parceiros, amigos e raízes no Brasil, onde passou a viver. Gravou também vários discos, assim como esteve presente em trabalhos de muitos outros artistas nacionais de peso.
Aqui temos dele “Paracachum”, lp gravado em 1984 e lançado pelo selo Som da Gente. Um disco totalmente autoral, também com arranjos, direção e produção dele próprio, oque lhe garantiu total liberdade de criação. Trabalho muito bonito que dá gosto de ouvir. São oito músicas instrumentais onde ele manifesta bem as suas origens portenhas. Hector vem acompanhado por um seleto time de músicos, argentinos e brasileiros, que garante a qualidade deste belo disco. Quem ainda não conhece, não pode perder a oportunidade. Confiram no GTM….
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Retomando aos poucos, vamos seguindo no atraso já de dez dias. Mas para não perder o formato de diário, seguem as postagens dentro de seu tempo/data.
Aqui temos este maravilhoso disco da maravilhosa cantora Márcia, que infelizmente até hoje não teve o reconhecimento que merece, embora tenha uma discografia impecável e cujo os repertórios, em cada disco, seja admirável. Aqui temos “Ronda”, lp lançado em 1977, pela EMI-Odeon, um álbum muito bem produzido e que contou com os arranjos, regências e orquestrações de mestres como Eduardo Gudin, José Briamonte, Théo de Barros e Leo Perachi. Vem também acompanhada por um timaço de músicos que por certo merecem serem listados na contracapa. O repertório… ah, o repertório… que beleza! Não vou nem entrar em detalhes, devido a pressa de por em dia as postagens, mas dá logo pra ver estampada a seleção musical, nota 10!!! Não deixem de conferir no GTM….
Salve, salve… amigos cultos e ocultos! Vamos aqui nos iludindo, buscando a felicidade, comemorando não sei o quê, mas vamos… vamos em frente, pois se tirar essa alegria a gente chora. No fundo, o que a gente quer mesmo é esquecer os sofrimentos, as tragédias que nós mesmos nos impusemos. Uma pausa para a pandemia e também para a guerra que é outra, já pipocando por aí. Mundo fodido esse em que vivemos… nos amamos e nos odiamos tanto que o melhor mesmo é viver na ilusão… Vixiii… lá vem eu com as crises existencialistas… Esqueçam… Melhor ouvirmos as marchinhas e sambas dos velhos carnavais. Aqui mais um pouco das duas décadas de folia, os anos 30 e 40, em discos lançados originalmente pela Odeon.
Bom dia, foliões, amigos cultos e ocultos! Essa seleção de sambas e marchas antigos, em discos de 78 rpm caiu como uma luva para esses dias de carnaval sem carnaval. Quando não se pode fazer festa, o melhor mesmo é reviver os carnavais antigos, relembrar como erámos felizes e não sabíamos.
Na nossa sequencia, continuaremos investindo nas gravações antigas, nos velhos sucessos que ficaram nos discos de 78 rpm e para tanto, vamos postando aqui outra série lançada em 1988 pela Moto Discos, reunindo gravações da Odeon dos anos 30 e 40. São três volumes e iremos publicando os outros dois nos próximos dias, para não deixarmos o salão e a avenida individual de todos nós vazios frente a pandemia. Vamos nos guardando, ano que vem tem… de verdade 🙂
Boa hora, boa lembrança de carnaval, para todos os amigos cultos e ocultos! Não nos deixemos na tristeza da falta de folia. Ano que vem vai ter o reencontro, com certeza!
Dando sequência, aqui vai mais um disco, uma seleção tal qual a primeira, com diversos sambas e marchas de velhos carnavais, este, o volume 2. Divirtam-se…
Boa tarde a todos, amigos cultos e ocultos! Ok, vocês venceram! É carnaval e mesmo não tendo carnaval não vamos deixar a data passar assim, sem a nossa manifestação musical. Dessa forma, aqui começa a nossa festa. Vamos neste ano relembrar os velhos e clássicos carnavais com seus sambas, suas marchas… Vamos trazendo algumas produções da Moto Disco que foi uma editora especializada em gravações antigas, tal qual a Revivendo, que trouxe o relançamento de muitos discos da fase dos 78 rpm. Através dessas editoras, gravações do passado que nunca tiveram uma reedição, se tornaram acessíveis a novas gerações através desses lps. Aqui temos este, “Os grandes sucessos dos velhos carnavais” que como anuncia o título, reúne doze sambas e marchas dos carnavais de 1935 a 45. Uma preciosidade que, por certo, deve também estar presente, muitas dessas músicas em nossa série exclusiva, a Grand Record Brazil. Mas isso faz pouca importância, ou por outra, só reforça nosso desejo carnavalesco. Assim, aqui vai nosso grito oficial de carnaval, na sala, longe de aglomeração. Amanhã tem mais…
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Nessa nossa salada mista musical e na imprevisibilidade das nossas postagens neste mês de fevereiro, eu trago hoje e mais uma vez a fascinante cantora fraco-americana, ícone de uma época, Josephine Baker. Este lp era para ter sido postado em uma de nossas últimas levas temáticas, em disco de 10 polegadas, mas acabou ficando de fora. Agora, porém, acho que vai caber aqui, no encaixe dessa quarta feira. E para tanto, incluo aqui um texto enviado pelo amigo Francisco Santana de Miranda, corrigindo e complementando o que eu havia escrito anteriormente nesta postagem.
A fascinante cantora e dançarina norte-americana, naturalizada francesa, ícone de uma época, Josephine Baker neste LP em disco de 10 polegadas “The Inimitable”. Foi um álbum lançado pelo selo Mercury, em 1951 nos EUA (em 4×10″/78RPM, depois em 4×7″/45RPM e, posteriormente, em LP 10″/33.3RPM), o qual também foi lançado no Brasil em 1952, pela gravadora Mocambo, assim como diversos outros discos em 10 polegadas, quando a nossa indústria iniciava a produção desses, então, moderninhos long-playings. Neste disquinho há referências musicais ao Brasil: Josephine Baker cantando uma versão de “Boneca de Pixie”, sucesso inesquecível também na voz da nossa Carmem Miranda. Há também uma versão interessante para “Chiquita bacana”. Vale a pena conhecer essas versões da vedete que também é luxo só… O lançamento do LP brasileiro se deveu à presença de Josephine para shows no Recife, que ocorreram em agosto de 1952 . O Diário de Pernambuco fez ampla divulgação em 29 de julho; a capa do periódico mais antigo em circulação na América Latina foi totalmente dedicada a um anúncio do show: “A artista mais cara até hoje contratada para atuar no Nordeste”, dizia a arte – o preço do cachê não foi revelado. O acordo contemplava dois shows para o público no Teatro de Santa Isabel, em 16 e 17 de agosto (sábado e domingo), sempre às 21h35. Após a ‘performance’ pernambucana, Josephine Baker seguiu para João Pessoa (PB), onde fez mais um espetáculo.
Bom dia, amigos cultos e ocultos! A sempre falta de tempo acaba atrasando tudo por aqui e a medida em que vão acumulando as postagens diárias a serem feitas, a tarefa de postagem vai ficando cada vez mais desanimadora. Daí, é hora de recorrer aos sempre prontos, “arquivos de gaveta” ou ainda, “discos de gaveta”, aqueles que estão sempre prontos para ocupar um espaço vazio. E é nessa situação que eu estou… Inclusive, tenho pensado seriamente em encerrar de vez o trabalho no Toque Musical em julho, quando estará completando oficialmente 15 anos de existência. Este blog é uma cachaça, mas eu estou chegando num ponto que preciso parar de beber. Não posso mais manter esse compromisso, pelo menos não mais como sempre foi, diário. Vamos ver como tudo segue nos próximos meses. Por enquanto, seguimos…
E aqui vai um tampa buraco, uma coletânea, “Eternos Sucessos”, disco lançado pela Odeon, em 1969) através de seu selo Imperial. Aqui temos reunidos uma série de sucessos de diferentes artistas populares em gravações originais, extraídas de discos dos anos 50 e 60. Possivelmente, quase todos esses discos devem ter sido mostrados aqui. Coletânea tem disso 🙂 Mas mesmo assim ainda vale a pena conferir…
que quere tu de mim – altemar dutra
alguém me disse – anisio silva
bandeira branca – dalva de oliveira
marina – dorival caymmi
sabra dios – gregório barrios
tão somente uma vez – trio irakitan
meu grito – agnaldo timóteo
creio em ti – francisco egydio
leva eu sodade – nilo amaro e seu cantores de ébano
Olá, caríssimos amigos cultos e ocultos! Hoje trago para vocês mais um disco do Quinteto Violado. Formado no início dos anos 70 por Fernando Filizola (viola), Marcelo Melo (violão), Toinho Alves (contrabaixo), Luciano Pimentel (bateria) e Generino Luna (flauta), o Quinteto Violado é hoje uma tradição e um dos mais antigos ainda em atividade. Ao logo de sua existência, os “Violados”, como são carinhosamente conhecidos, levaram a música nordestina por todos os cantos do país e também para fora. Foram um dos primeiros grupos a terem seu próprio veículo, um ônibus, no qual percorria levando seus shows. Em sua trajetória de mais de 50 anos o Quinteto Violado gravou dezenas de discos e também por ele passaram vários músicos. Se tornaram conhecidos internacionalmente sendo também um dos grupos brasileiros mais premiados. Foram influência para diversos conjuntos, como a Banda de Pau e Cordas, Bolo de Feira e outros, pelo norte e nordeste.
Aqui temos dele este lp, lançado em 1985, cujo título, “Enquanto a chaleira não chia”, só aparece no selo. Foi o único disco que o QV gravou pela RCA. Um trabalho, como sempre, encantador, festivo e alegre, que como tantos outros, não tem como não gostar 🙂
Boa hora, caros amigos cultos e ocultos! Novamente, marcando presença em nosso Toque Musical, temos hoje o “Poético”, disco da cantora Maria Creuza, lançado pela RCA Victor em 1982. Está aí um disco que vale a pena ouvir com carinho, pois, além de termos uma grande intérprete, uma cantora excepcional, temos também um repertório que é mesmo uma poesia, ou melhor dizendo, várias poesias… Neste álbum, Maria Creuza retoma sua história com as composições do grande poeta, Vinícius de Moraes e seus parceiros. Temos aqui um repertório maravilhoso, que por certo todos nós já conhecemos e que mais uma vez nos encanta na voz dessa baiana. Confiram no GTM…
Boa tarde, companheiros, amigos cultos e ocultos! Eis um artista que por aqui, até hoje, só postamos músicas individuais presentes em coletâneas. Só vim a dar conta disso, quando o amigo Fáres me pediu sua discografia e para variar percebi que não tinha nada deste compositor, cantor e sambista, a não ser este lp que hoje apresentamos a vocês.
Luiz Ayrão, para quem não sabe, é filho do compositor Darcy Ayrão e sobrinho do saxofonista Juca Azevedo, com quem veio a conhecer grandes nomes da da nossa música e de onde nasceria seu desejo de também se tornar um compositor. Cresceu num ambiente musical, o que lhe garantiu um bom começo. Suas primeiras composições foram gravadas por Roberto Carlos, mas também fez música para muitos artistas da Jovem Guarda. Seu primeiro sucesso veio num compacto lançado em 1973, o samba “Porta aberta”, o que lhe garantiu em seguida o primeiro lp. Daí por diante, Luiz Ayrão se consagraria como cantor e compositor, passando a gravar vários discos e também a lançar vários outros sucessos. Se tornou mais conhecido com um sambista, por conta de suas composições serem quase sempre nesse gênero. “Alegria Geral” foi seu décimo primeiro disco e nele vamos encontrar também muito samba, cabendo também espaço para baião, frevo, choro e canção romântica. Um disco bem honesto, que embora não tenha um sucesso de destaque, traz uma seleção quase toda de composições autorais que agrada em cheio. Confiram no GTM….
Bom dia, boa hora…, caros amigos cultos e ocultos! Aqui temos hoje a presença do grande Orlando Silva em um relançamento dos anos 80, o disco “Relíquias Brasileiras – Vol. 1”, produzido pela Rádio América, de Belo Horizonte. Nessa época, a emissora mineira apresentava um programa com este nome, “Relíquias Brasileiras”, no qual trazia semanalmente uma série de músicas e artistas da época em que os discos eram ainda de 78 rpm, grandes destaques que marcaram a chamada “Era de Ouro do Rádio no Brasil”, nos anos 30, 40 e 50. Acredito que o programa ainda continue no ar, pois até 2019 ele era apresentado aos sábados a noite, com reprise no domingo, também a noite.
“Relíquias Brasileiras” acabou gerando um apanhado de boa parte da discografia de Orlando Silva, sendo lançados vários volumes na sequência deste. A produção inicial foi bem modesta e para tanto, neste primeiro volume, saiu com o selo da RCA Victor, pois os fonogramas eram todos dessa gravadora. Creio que esta foi a primeira reedição em discos de 12 polegadas, reunindo as primeiras gravações do cantor. A partir dessa época outras produtoras e editoras passaram a reeditar esse tipo de material, como foi o caso da Revivendo Músicas, que gerou um dos maiores catálogos nessa linha.
Neste volume 1, temos uma série de gravações, discos de Orlando Silva lançados ainda em sua primeira fase, ou seja, os anos 30. São doze músicas, entre sambas, valsas e marcha. Muitas dessas músicas, inclusive que já foram a presentadas aqui em nossa série exclusiva, a coleção Grand Record Brazil para discos em 78 rpm, pelo nosso saudoso Samuca (Samuel Machado Filho). De quebra e como bônus, incluímos também nesses arquivos um raro jingle comercial da Brahma, com o nosso “cantor das multidões”. Confiram, no GTM…
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Passando pelo “D”, achei outro disquinho aqui que há tempos já devia ter sido postado no Toque Musical. Disquinho, no bom sentido, talvez pelo tamanho, um lp de 10 polegadas, aqueles dos anos 50. Dorival Caymmi é um medalhão da nossa MPB e por certo, um dos poucos que fazemos questão, aqui no TM, de compartilhar em nosso grupo, muito embora sabendo que facilmente pode ser baixado e ouvido integralmente em várias outras ‘praças’. Além do mais, convenhamos, este baiano era foda! E aqui temos dele o lp, lançado em 1955, pela Odeon, no qual temos a deliciosa seleção de algumas das suas mais famosas canções relacionadas ao mar, a praia, pescadores, seus amores e suas jangadas. Um retrato musical de uma Bahia litorânea que para muitos ficou na saudade. Além do mais, ouvir Caymmi é sempre uma benção. Estejamos hoje todos abençoados. Salve o baiano!
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Fevereiro está aí e vamos que vamos… Hoje e mais uma vez, nosso encontro é com essa beleza de morena, a baiana, Diana Pequeno, uma cantora e compositora que dispensa apresentações, pelo menos no Toque Musical, onde já postamos dela uns três discos. E quando falo em beleza, por certo também me refiro a beleza de sua arte, do seu canto e de seus repertórios. Seu legado está aí, sempre atual. O tempo passou, mas seus discos continuam muito atuais e se por sorte vocês ainda encontram os lps por um preço barato, pois, pelo jeito, só deve ter ficado na memória do povo aquilo que insistentemente se tocava no rádio. E no caso de “Sinal de Amor”, lançado em 1981, temos várias músicas bem divulgadas na mídia rádio-televisiva, além de terem sido também gravadas por outros artistas. Nesta época, a cantora estava vivendo seu melhor momento, participando de shows por todo o Brasil, dividindo palco com o Mestre Sivuca no Projeto Pixinguinha e também no Festival de Águas Claras. Enfim, a moça estava, merecidamente, com tudo. Hoje, vivemos um outro momento onde a informação, a mídia, se diluiu, se fragmentou em tanto pedaços que mesmo um artista dos mais conhecidos, acaba também diluído. Aliás, essa é a nova ordem mundial, não se ouve a obra de um artista, mas sim a música, o hit do momento em alguma plataforma digital. E passa logo… Mas aqui, no Toque Musical, as coisas passam devagar, com o retardo necessário que cabe a toda boa lembrança. E vamos a ela… 😉
Boa noite, meus amigos cultos e ocultos! Entramos, enfim, em fevereiro e aqui vamos nós na nossa peleja fonomusical. Para começar, vamos com mais um disco da série, “A voz da RCA Victor” desta vez trazendo o suplemento de lançamentos dos seus discos de 78 rpm para o mês de novembro, de 1959. Esta série é mesmo muito rara e poucos são os colecionadores que possuem esse material. Infelizmente, nós só tínhamos seis deles e este é o último que apresentamos por aqui. Se acaso aparecerem outros, sem dúvida, iremos trazer para vocês. Neste suplemento de número 24, todos os lançamentos são de artistas nacionais. São 24 trechos iniciais das músicas, que mesmo cortadas valem a pena serem ouvidas. Aqui temos…
vinheta de abertura
mariposa / argumento – nelson gonçalves
petite fleur / la chanson d’orphée – guylaine guy
fuba / velhos tempos – jacob do bandolim
la strada del amore / refugio – neusa maria
meu castigo / um pouco de nós mesmo – fernando barreto
prece a chuva / sonho desfeito – ivete siqueira
vem / molengo da morena – jair alves
juvita / aracati – ary lobo
madalena / arrependida – tião careira e carreirinho
resposta da saudade/mariquinha – silveria e barrinha
nossa verdade / passado de boêmio – marreco e marrequinho
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Nada como ser independente, não estar atrelado a regras e poder seguir livremente fazendo as coisas do jeito que a gente quer. Me refiro, por certo, ao próprio blog Toque Musical, esse ‘arremedo informativo fonomusical’ que está na ativa já há quase quinze anos. Sabemos o quanto somos menosprezados pela turma dos expertise da música, gente graduada que escreve em jornais e revistas, publicam livros e coisa e tal, mas torcem o nariz para o nosso blog. Eu até entendo, principalmente por conta de uma certa vaidade e orgulho, ter seu nome associado ao TM pode por em descrédito o profissionalismo. E isso se dá pelo fato de não termos normas, por ser um blog que compartilha no assunto da música o fundamental, a própria música. Ainda hoje somos associados a pirataria, como se tivéssemos mesmo interessados em fazer dinheiro. Estamos há 15 anos por aqui e ao contrário do que possa parecer, nunca ganhamos nada além da satisfação de apresentar diariamente uma produção fonográfica, coisa que, modéstia a parte nós, os blogs musicais, ajudamos a resgatar. Sinceramente, acho mesmo até bom que não tenhamos nos vinculado a parceiros robustos. Por certo, numa dessas já teríamos fechado as portas, como fizeram tantos outros blogs, seja pela pretensão ou pela falta mesmo de estímulos (melhor um incompetente animado do que um competente limitado). É ótimo trabalhar assim, sem amarras, sem uma ordem que nos imponha limite. É bom contar com parceiros que se unem ao TM apenas pelo prazer em cooperar. E se ainda estamos no jogo, isso se deve ao fato de somos exatamente isso o que queremos ser, um blog de caráter pessoal, que posta e compartilha em seu grupo privado, o GTM, o conteúdo de suas publicações. Alguns, por certo, irão questionar o fato de pedirmos doação, coisa que fazemos somente e mediante a solicitação para postagens antigas cujo os links já tenham caducado. Consideramos isso como uma contrapartida, um valor simbólico que nos ajuda a manter a hospedagem da versão WordPress e sua manutenção, nada a mais. Nosso ganho é apenas o prazer de fazermos novas amizades e nesse sentido, temos os melhores amigos cultos e ocultos do mundo, que são vocês…
Mas, deixemos esse assunto para um próximo momento, vamos dando sequencia às nossas postagens que hoje está trazendo o genial Jards Macalé. Já o apresentamos aqui em outros trabalhos, mas como estamos na onda dos discos de sete polegadas, vamos aproveitar a oportunidade para postarmos dele este disquinho que foi seu filho primogênito, um compacto duplo lançado pela RGE, em 1970. “Só morto (burning night)” foi um trabalho produzido pelo próprio Macalé e por Carlos Eduardo Machado, contou com a participação de um time de primeira linha, como se pode ver na ficha da contracapa. Trazia o grupo de rock carioca Soma, Zé Rodrix no piano e orgão e Naná Vasconcelos na percussão. As quatro músicas que compõe o compacto são todas de Macalé em parcerias, sendo uma com Capinan e as outras três com Duda (Carlos Eduardo Machado). Nas quatro faixas Macalé é o responsável pelos arranjos e é quem toca o violão. Neste primeiro disco temos, por exemplo, a música “Sem essa”, que voltaria a ser regravada por ele em seu disco de 1977. Embora seja uma joinha, o disquinho tem uma qualidade de som que ficou a desejar e foi nesse desejo que décadas depois ele mereceu uma segunda edição, feita com maestria pela Discobertas, transformando aquele compacto duplo em um lp/cd e no qual trazia mais dez faixas bônus que são gravações também antigas, feitas ao vivo. Esta versão vocês ainda encontram com facilidade para comprar. Já o compacto original, esse já virou artigo de especulação no Mercado Livre e Discogs. Confiram no GTM…
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Um artista que sempre gostamos de ver (e ouvir) no Toque Musical é o Dick Farney. E aqui está ele novamente, marcando presença com sua orquestra, neste disquinho de 7 polegadas, lançado em 1963 pelo selo RGE. Como podemos ver logo na contracapa, aqui temos uma seleção de ouro para este compacto duplo, com quatro sambas clássicos, a ver e ouvir com prazer…
Boa noite, meus caros e prezados amigos cultos e ocultos! Hoje nosso encontro é com Fagner, Raimundo Fagner, em seu primeiro disco, no caso, um compacto duplo lançado em 1972. Fagner havia chegado ao Rio de Janeiro há pouco tempo, mas já trazia na bagagem um currículo interessante, que logo foi notado. Quem primeiro gravou sua música foi Elis Regina, uma garantia de sucesso para qualquer compositor e foi nessas e outras que o cearense logo conseguiu um contrato com a Philips para gravar este disquinho, um compacto com quatro músicas, tendo como carro-chefe a faixa “Cavalo Ferro”. Aqui também está presente “Quatro graus”, música sua que concorreu ao VII FIC, mas foi desclassificada. Confiram no GTM mais este disquinho, que hoje é coisa rara.