Alô, alô… amigos cultos e ocultos! Estamos bem na véspera de nosso aniversário e apesar dos pesares, eu pensei em fazer algo especial, ter alguma coisa que marcasse esse momento… Enfim, dar a vocês algo que só mesmo aqui no Toque Musical se consegue. Vamos ver o que vem por aí…
Por hora, seguimos da dobradinha ’10 por 12′, desta vez destacando a genial pianista Carolina Cardoso de Menezes em mais um de seus lps. Digo mais um porque Carolina é uma das artistas que mais apareceu por aqui ao longo de nosso percurso. E aqui, mais uma vez, temos dela este lp, de 56, lançado pela Sinter, cujo repertório de oito músicas deve ter embalado alegremente muitas festas dançantes. Disquinho gostoso de dançar e também de ouvir. Vale a pena conferir…
Boa noite, meus caros amigos cultos e ocultos! Aqui temos hoje um disco que há muito já devia estar em nossa lista, faltou mesmo foi a oportunidade. E hoje é dele e de todos vocês 😉
“Orquestra Los Danseros – Los Danseros En Bolero”, lp lançado em 1964, pelo selo Equipe. Se tornou um disco célebre por conta do então jovem maestro e arranjador Eumir Deodato no comando de um time de outros grandes instrumentistas, os quais eu nem vou citar aqui para não dar trabalho, mas já de cara, na contracapa já se vê listado o nome de cada um no time. Sem mesmo ter ouvido as música, somente por essa turma dá para imaginar o nível deste trabalho que foi um filho único. Na verdade, já no final dos anos 60, Los Danseros foi ‘lançado’ novamente com outros nomes, em outros dois discos (Orquestra Don Camacho e The Midnight Orchestra). O repertório, em si, não foge do convencional e para o que foi proposto, dentro de uma época em que o bolero e a dança ainda estavam em alta, ele se mantém com um sequencia musical, praticamente, toda recheada de temas de sucessos internacionais, com duas músicas a cada faixa. Destaque para “Oba-la-la”, de João Gilberto, que é a única de um autor brasileiro. Disco bacana, quem ainda não conhece, eu recomendo…
sally’s tomato – teatch me tonight
so in love – echo of love
on the street where you live – i could have danced all night
Boa noite, caros amigos cultos e ocultos! Daqui há pouco menos de uma semana estaremos completando 14 anos, oficialmente, de atuação constante, levando a todos o nosso toque musical.
Seguindo, temos aqui uma pequena mas boa coletânea do selo Columbia trazendo uma seleção de alguns de seus artistas de sucesso. Uma maneira de unir o útil ao agradável, ou seja, a gravadora reunia num lp de divulgação seus diversos artistas e o público tinha a oportunidade de ter uma amostra de cada uma desses num só disco. E esta, de 55 está bem sortida, vejam só….
lago azul – ellen de lima com renato de oliveira e sua orquestra
tu, só tu – cauby peixoto
teu olhar – helena ribeiro com renato de oliveira e sua orquestra
mar negro – déo
sorri – ivan de alencar
sedução – zezé gonzaga
canção sem nome – carlos henrique com renato de oliveira e sua orquestra
Muito bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Cá estamos nesta manhã fria de domingo, pelo menos por aqui. Fria, mas ensolarada, dia lindo para passear, coisa que farei logo que termine esta postagem. 🙂
Temos aqui o “Festival Prestige”, disco promocional do pequeno selo Prestige, lançado em 1959, ano de seu primeiro aniversário. No primeiro ano de atividade o selo lançou praticamente e o equivalente a um título por ano. E temos ao total nove lps e dos quais foram selecionadas as músicas de álbum comemorativo. Talvez fosse desnecessária esta postagem, considerando que praticamente quase todos os discos aqui já foram publicados no Toque Musical, mas achei que seria interessante os amigos conhecerem o lp. Temos nessa seleção a série “Música e Festa”, até então, como seus quatro volumes, o Sexteto Prestige, José Menezes e seu conjunto, Paulinho baterista (Paulo Fernando de Magalhães) e um internacional (creio eu) como o American Dancing Quartet. Na capa também aparece um disco chamado “Confeti e Serpentina”, com a Banda da Polícia Militar do Distrito Federal. Este, porém, acabou não entrando na festa, pois, segundo nota no final da contracapa, o estilo foge aos demais que são essencialmente dançantes e o que foi pretendido seria mesmo mostrar o lado ‘dancing’ do selo. Está aí uma nova chance de vocês poderem conferir o que já passou por aqui…
Olá, meus amigos cultos e ocultos! Há pouco mais de um mês resgatei um lote de discos de um vizinho, os quais estavam realmente indo para a reciclagem. Sorte foi eu ter interceptado esse descarte a tempo. Um bom lote de disco, onde (graças a Deus) quase tudo é produção nacional. Há discos que eu mesmo nem conhecia e confesso, estou mesmo apaixonado com esses disquinhos, em especial pelas capas, cada uma mais bonita que as outras. Acho que comecei uma nova coleção, com certeza!
E aqui temos mais um para a nossa ‘dobradinha alternada’. Vamos nessa com este interessante e curioso disco de Aloysio e seu acordeon. Estamos falando de Aloysio Figueiredo, pianista, acordeonista e arranjador, o qual já apresentamos aqui em um outro lp. Desta vez ele nos apresenta este disco chamado “Carnaval no Tango”, que nada mais é que uma adaptação de vários sambas carnavalescos clássicos em ritmo de tango. Realmente, ficou um coisa bem interessante. Geralmente, o que vemos são outros gêneros sendo adaptados ao samba, desta vez é ele, o samba, travestido de tango. Vamos conferir?
Boa noite, meus caros amigos cultos e ocultos! Aqui vamos nós ainda no esquema alternado de discos de 10 e 12 polegadas. E aqui temos um exemplar que cabe bem nessa mostra.
Ainda nos anos 50 a indústria fonográfica brasileira celebrava os seus lps, os microssulcos de 33 rpm. E a coisa ia bem nesses disquinhos com padrão de quatro faixas de cada lado e da mesma forma acompanhavam as capas, sempre com belíssimas artes e sempre charmosas. Porém, este formato não vingou por muito tempo, aqui no Brasil não chegou a uma década. Já pelos fins dos anos 50 a indústria fonográfica musical já estava adotando um novo e maior formato, os disco de 12 polegadas. Foi um progresso, pois permitiu gravações mais extensas, discos com mais tempo de música, ou mais músicas.
Aqui temos um exemplo de um disco de 12′, ainda dos anos 50, na verdade uns dos primeiros exemplares neste formato, que nesse princípio ainda estava em ‘test-drive’, período de transição. Aqui ele ainda é uma espécie de disco promocional. Já tivemos um outro disco do selo Rádio com esse mesmo tipo de capa, o que nos sugere serem parte de uma série, pois assim como este trazem dois artistas diferentes, compondo o lp em duplas e em gravações distintas. Ao que parece, são registros originalmente lançados em discos de 78 rpm. E aqui temos os grupos Farroupilha e Trio Nagô fazendo um contraponto lado a lado do lp e nos trazendo temas populares do norte e do sul do país. São músicas bem conhecidas do público em geral, o que garante de imediato uma simpatia por este trabalho. Vamos conferir?
Boa tarde a todos, amigos cultos e ocultos! Mais uma vez, marcando presença em nosso Toque Musical, temos para hoje o inconfundível Waldir Calmon, figurinha por aqui já bem manjada com outros tantos discos que já postamos. Desta vez temos mais uma dançante que por acaso ainda não havia sido mencionado entre os outros “Feito para dançar”. Lp de 10 polegadas do selo Rádio, lançado em 1956, traz um repertório como nos números anteriores, com temas nacionais e internacionais e em diferentes gêneros dançantes, prato cheio para esse grande tecladista e seu conjunto. Confiram no GTM…
Bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Nesta semana encontrei lá no Acervos Discos, aqui em BH, este lp que até então eu só conhecia de fotos e, obviamente, dos arquivos de mp3. Na verdade, nem me lembrava mais da existência deste álbum e foi como uma descoberta nova. Aqui temos a famosa trilha sonora feita por Antônio Carlos Jobim para o cinema americano, no caso, o filme “The Adventurers”, aqui chamado de “O mundo dos aventureiros”. Filme americano, dirigido pelo inglês Lewis Gilbert, no qual participou artistas de peso como Charles Aznavour, Alan Badel, Candice Bergen e muitos outros. Pelo que eu sei, este disco nunca chegou a ser lançado no Brasil e também ficou anos fora de catálogo, o que elevou bem o seu valor nos ‘Discogs da vida’. Sem dúvida, a trilha sonora é a grande salvação deste filme, ou por outra eu diria, é muita areia para esse caminhão. Trilha sonora maravilhosa e de grande importância também para a história da nossa música popular brasileira, pois foi aqui que nasceu, ou pelo menos serviu de base para duas das mais lindas e importantes canções de nosso Tom Jobim, “Chovendo na roseira” e “Olha Maria que respectivamente como um ‘esboço’ entraram como “Children’s Game” e “Dax & Amparo”. Há também no disco duas composições de Eumir Deodato, “Corteguay” e “El Lobo’s Band”. É também de Eumir Deodato os arranjos e orquestração, o que dá ao disco mais tempero brasileiro, sendo totalmente diferente da versão lançada posteriormente, de Quincy Jones, que é mais jazzistica e incompleta. Enfim, aqui temos o disco que faltava, um Tom Jobim que não se vê (e se ouve) muito fácil por aí. Não deixem de conferir…
Boa noite, prezados amigos cultos e ocultos! Tenho andado meio no atraso devido a problemas técnicos em nossa versão WordPress. Mas sempre que uma portinha se abre, olha nós aqui marcando presença 😉
Hoje tenho para você uma artista que há muito (e injustamente) não postamos, nossa querida Angela Maria. E aqui temos ela em seu primeiro lp pela Copacabana, seu primeiro disco de 33rpm. Este disco foi lançado em 1955 e nele as tradicionais oito faixas, sendo quatro relançamentos de versões em 78 rpm e outras quatros inéditas, lançadas. Um repertório praticamente todo de samba canção que ela interpreta acompanhada de orquestra. Confiram…
Olá, meus amiguinhos cultos e ocultos! Vida aos poucos voltando a normalidade, graças a Deus e as vacinas, é bom lembrar! E para começarmos bem a semana, trago aqui Os Choros de Câmara, de Villa-Lobos. Este disco foi lançado em 1977 pelo selo Kuarup, em seu primeiro ano de existência. Selo então novo, com uma proposta nova, produções especiais… E este lp é sem dúvida um acontecimento. Foi concebido, originalmente, como disco promocional, como forma de brinde do Banco do Brasil no exterior, mas acabou sendo incorporado ao catálogo da gravadora. Confiram no GTM…
choros nº1
choros nº2
choros nº3 (picapau)
choros nº4
choros nº5 (alma brasileira)
choros nº2 (primeira gravação da versão para piano)
Olá, meus amigos cultos e ocultos! Aqui temos hoje um disco de 10 polegadas do selo Rádio, lp lançado em 1955 trazendo uma seleção de artistas do ‘cast’ desta gravadora. Eis aqui um dos primeiro exemplos de coletânea promocional onde o selo pode mostrar num disco seu leque de opções. E aqui temos…
Olá, amigos cultos e ocultos! Nossa versão WordPress continua inacessível, tanto para mim quanto para vocês visitantes. Assim e por enquanto, o foco é aqui na versão matriz pelo Blogger, ok?
Seguindo, aqui temos o saudoso ‘titio’, o grande Silvio Caldas, cantor e compositor querido por todos nós. Há tempos nós não postávamos nada dele no Toque Musical, assim, acho que seria uma boa trazer algum disco dele. E este aqui é bem interessante. Temos um lp lançado em 1961 pela RCA, através de seu selo Camden, dedicado a coletâneas e reedições da RCA Victor. E neste lp temos o Silvio Caldas dos anos 30 e 40, gravações feitas por ele, ainda no tempo da bolacha de 78 rpm. Músicas extraídas de seus discos de 1934 a 44. Uma oportunidade de ouvir com uma melhor qualidade o conteúdo de discos antigos, que geralmente nunca estão em bom estado de conservação. Ao que consta, essas gravações foram extraídas da gravação master, o que lhe garante uma maior qualidade. Vamos conferir?
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Meus caros, infelizmente, continuamos com problemas na nossa versão Toque Musical WordPress (www.toque-musicall.com). Por razões que eu desconheço, mas que eu desconfio, estou sem conseguir acessar nosso site. Daí e por enquanto, vamos atualizando as postagens apenas nesta versão Blogger. Uma pena, justamente no mês de aniversário do TM.
E hoje temos aqui e mais uma vez uma cantora a qual nós gostamos muito, Vanja Orico. Esta, aqui já dispensa maiores apresentações, pois já postamos dela outros discos. Desta vez temos dela este “Viagem Musical”, lp de 10 polegadas lançado em 1955, sendo este, oficialmente, o seu primeiro disco. Um lp onde ela interpreta oito canções tradicionais de diferentes regiões brasileiras. Na contracapa temos um bom texto de apresentação da artista e do disco, feito pelo maestro Henrique Gandelman, assim, resumo nosso papo e vamos logo conferir…
Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Sem muita delongas, vamos nós aqui… Hoje o nosso encontro é com Tiradentes, o nosso herói. Temos aqui uma proposta músico-teatral cujo o tema é a história de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Este é o pano de fundo para esta produção musical que tem na ponta o trabalho de Wagner Tiso, como diretor musical e direção artística de Mazola. “Tiradentes Nosso Herói” é mesmo uma super produção, pois para tal, envolveu também a participação de outros vários artistas, nomes de peso como Beto Guedes, Gonzaguinha, Kleiton & Kledir, Milton Nascimento, Zizi Possi, Tunai, João Bosco, MPB-4… e tem mais…
“Tiradentes, Nosso Herói” é um disco bem bonito, com músicas selecionadas, algumas até já bem conhecidas do público e em novos arranjos. Outro ponto interessante deste álbum é também uma proposta lúdica e cênica, ao estilo do teatro grego, com direito a máscara com o rosto de Tiradentes onde podemos encenar Tiradentes, Nosso Herói. Tudo incluído nos encartes presentes no álbum. E aqui, vocês já sabem, o serviço também é completo. Confiram no GTM…
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Enquanto ainda eu encontrar por aqui discos de 10 polegadas, irei nessa ‘dobradinha’ com os de 12′. Um dia um, um dia outro… E hoje é dia de 10 polegadas e aqui está Moacyr Silva, fabuloso saxofonista, o qual nós já tivemos a oportunidade de apresentar aqui no Toque Musical por outras vezes. E nesta, agora, temos ele em seu primeiro lp de 33 rpm. Um disquinho no estilo ‘dancing’. como era comum naqueles tempos, apresentando do lado A temas de sucesso internacional, como temas de filmes e do lado B ele dá lugar a produção de compositores brasileiros com quatro choros também representativos desse autêntico gênero nacional. Confiram no GTM…
Boa noite, meus amigos cultos e ocultos! Dando sequencia a este projeto, que oficialmente completa 14 anos dia 30 agora, trago desta vez um disco bem bacana, raridade que não se vê por aí… Aqui temos, “A moça chamada Mércia”, ou melhor dizendo, a cantora chamada Mércia. Um nome tão obscuro quanto este lp. Digo obscuro no sentido de ser um disco bem raro, de uma cantora a qual só sabemos que se chama Mércia. Por sinal, uma excelente intérprete de um conjunto de músicas do então jovem talento, Renato Teixeira, este que também participa do disco em duas das faixas. O disco é realmente dos mais interessantes, lançado em 1968, pelo selo Philips, carrega a brisa da bossa de Aloysio de Oliveira, que foi quem produziu e os arranjos de Oscar Castro Neves. Daí, já dá para se ter uma ideia do que temos aqui. Quanto a Mércia, talvez, só mesmo o Renato Teixeira poderá nos falar, né?
Muito bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Bom dia, ou boa madrugada? Isso não importa, porém fiz questão de postar este disco dentro ‘dos conformes’, ou seja, a meia noite, afinal este também é o nome do disquinho de hoje 🙂 Aqui temos um lp de 10 polegadas lançado pela Sinter, em 1953. Um dos primeiros 10 polegadas de 33 rpm lançado por este selo. Nele encontraremos uma seleção de músicas cuja a orquestração e arranjos são do maestro Lyrio Panicali. E ao que tudo indica, são gravações que também foram lançadas em bolachas de 78 rpm, tanto antes quanto depois deste lançamento e o que seriam discos dos seguintes artistas: Heleninha Costa, Ernani Filho, Neusa Maria, Maurici Moura, Mary Gonçalves, Carlos Augusto, Zezé Gonzaga e Roberto Paiva. Assim, temos aqui, uma coletânea da melhor qualidade em termos de música popular brasileira daqueles tempos e no caso, ritmos da noite, das ‘boites’ que ficaram na memória. Vamos conferir? 😉
Muito bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Existem alguns artistas que eu sempre gosto de postar seus discos, seja pela qualidade, curiosidade, ou mesmo porque sou mesmo fã. É o caso do grande Jair Rodrigues, um cantor que já dispensa maiores apresentações, mas que merece por aqui sempre um novo toque. Em “Festa para um rei negro”, lançado pela Philips em 1971, temos uma de suas melhores safras. Um disco cheio de sucesso, que diga-se de passagem, se fez na voz dele. Confiram aqui os temas…
Muito bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Ainda não chegou o carnaval, mas estamos no mês de aniversário do Toque Musical, que é quase a mesma coisa em termos de alegria, portanto faz todo sentido um disco com marchinhas carnavalescas. Mas a alegria carnavalesca não poderia ser outra senão do genial Lamartine Babo neste que foi o seu primeiro lp, conforme ele mesmo afirma no texto da contracapa. Eis aí um disco dos mais importantes, um raro momento onde podemos ouvir cantando este grande compositor brasileiro. Disquinho delicioso. Confiram no GTM…
Boa noite, meus caros amigos cultos e ocultos! E aqui vamos nós, o Toque Musical sendo o Toque Musical, variado e variando… 🙂 Trazemos hoje a cantora e compositora carioca, Verônica Sabino, filha do escritor Fernando Sabino. Cantora de muito talento, ela antes fazia parte do grupo vocal Céu da Boca, com o qual gravou dois discos. Em 1985 ela partiu para a carreira solo, lançando seu primeiro lp, o “Metamorfose”, pelo selo Philips. Disco bem produzido, com participações de músicos de primeiríssima linha como Luiz Avellar, Ricardo Silveira, Ivan Lins, Leo Gandelman, Carlos Bala, Pisca, Pascoal Meirelles, Kiko Ferreira e mais… Um repertório também de qualidade e com algumas músicas até bem conhecidas do público, trazendo como destaque “Metamorfose Ambulante”, de Raul Seixas, que de certa forma dá nome ao disco. Trabalho bacana que vale a pena conferir 😉
Amigos cultos e ocultos, cá estamos, ainda na dobradinha, alternando discos de dez e doze polegadas. Hoje é dia dos pequenos. E aqui temos este lp do pianista e compositor José Luciano. Vindo do Ceará, de uma tradicional família de Fortaleza, iniciou os estudos de piano ainda na infância, Na adolescência veio morar no Rio de Janeiro, onde se encontrou totalmente com a música. Tocou no rádio e na televisão e também em boates. Acompanhou os mais diversos artistas e seu piano está presente em muitos discos famosos. Já tivemos a oportunidade de postar aqui um outro disco dele, de 1957, pelo selo Copacabana. Neste lp “Sambas”, lançado em 55 pelo selo Mocambo, nosso artista nos apresenta um repertório de oito seletos sambas, clássicos, que sempre é bom reviver. Confiram no GTM…
Olá, meus prezados amigos cultos e ocultos! Aqui estamos nós em mais uma postagem diária, mantendo a linha e a forma… E desta vez temos este interessante disco do grupo Fogo Fátuo. Este é mais um daqueles discos que a gente tem que sair procurando as informações como detetive, de forma picada e juntando as peças. Isso geralmente acontece para produções obscuras e independente. O grupo Fogo Fátuo segue por aí, pois foi o primeiro e único disco lançado por este grupo surgido em Franca (SP) no final dos anos 70. Ao que se sabe, o Fogo Fátuo era a sensação da cidade, um conjunto com uma pegada na linha do rock rural, com músicas próprias, bem comum naqueles tempos. Batalhando daqui e dali, a moçada da banda conseguiu realizar a difícil façanha de gravar um disco. Segundo contam, alugaram um estúdio em São Paulo onde, durante três meses, nos fins de semana, conseguiram fazer as gravações. Devido aos recursos um tanto escassos, só conseguiram gravar e lançar em disco quatro músicas. Uma pena, pois o Fogo Fátuo era mesmo um conjunto muito bom, com músicas boas e letras também. Até a capa é também muito boa, chama logo a atenção. Contudo, mesmo assim, o grupo não deslanchou e por motivos que eu não faço ideia, acabou. Porém, a chama do Fogo Fátuo, vez por outra se acende. Em 2006 eles se reuniram novamente para apresentações na cidade natal. Beto Eliezer, um dos componentes do grupo continua ativo na música e já lançou vários cds, É através de sua página no Facebook que podemos ter uma ideia de sua produção. Muito interessante, vale a pena conhecer. E quanto ao disco, vocês já sabem, confiram no GTM…
Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Nosso encontro hoje é com Epídio Sales Pessoa, ou como era mais conhecido, ‘Fats’ Elpidio, pianista e compositor pernambucano. Iniciou a carreira nos anos 30, na Orquestra de Jonas Silva. Era irmão de outro grande músico, Ayres Pessoa, o ‘Pernambuco’ com quem também formou um grupo, ‘Os Irmãos Pessoa’. Mudou-se para o Rio de Janeiro e daí sua carreira deslanchou. Tocou em grandes orquestras de baile. Esteve presente no primeiro show de jazz realizado no Brasil. Gravou vários discos e nessa também participou como um expoente da Bossa Nova. Nos anos 50, fez muito sucesso na ‘boite’ Vogue, o que deu a ele a chance de gravar este disco pelo selo Rádio. O repertório, em ritmo dançante, é bem variado com temas nacionais, inclusive com duas músicas do irmão Pernambuco. Das oito faixas desse pequeno 10 polegadas, apenas uma é estrangeira, ‘La vien rose’, de Edith Piaf. Taí, um disquinho dos mais interessantes que vale a pena conhecer. Confiram no GTM…
Muito bom dia, meus caros e prezados amigos cultos e ocultos! Aqui estamos nós de volta a poesia e em especial ao grande poeta Manuel Bandeira. Depois de termos postado há menos de um mês atrás um lp do Manuel Bandeira e Sérgio Milliet, muitas pessoas mandaram e-mail pedindo mais discos dele. Por acaso, temos este, herança do vizinho. Aqui, um lp de 12 polegadas lançado em 1968 pelo selo Festa. Um disco póstumo, lançado alguns meses depois, no ano em que faleceu o poeta. Aqui temos reunidas as gravações que ele fez para o selo Festa, incluindo os poemas do disco anterior. Então, vamos conferir?
Bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Nosso encontro neste domingo é com Alceu Bocchino, pianista, compositor, maestro e professor, nascido em Curitiba. Músico de formação clássica e erudita, foi fundador de diversas orquestra sinfônicas, em especial a Orquestra Sinfônica Nacional da Rádio MEC, na qual também foi seu diretor. Atuou como maestro na Orquestra Sinfônica Brasileira e também foi um dos criadores da Orquestra Sinfônica do Paraná. Também foi diretor de rádio, arranjador e produtor. Embora sempre envolvido com a música popular, Alceu Bocchino era um músico essencialmente clássico. Aqui temos este lp de 10 polegadas, lançado em 1952, pelo selo Rádio, onde ele nos apresenta oito temas populares tradicionais ao piano e de forma clássica. Os arranjos para essas músicas ao piano são realmente maravilhosos e como intérprete, então, impecável. Taí, um disco muito bonito que vale a pena conhecer. Confiram no GTM…
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Há tempos eu não posto em nosso Toque Musical um disco de festival, não é mesmo? Para dizer a verdade, se não consultar, sinceramente, não sei mais o que já postei por aqui. “São tantas emoções”, como diria Roberto Carlos.
Então, temos para hoje o volume 1 do 3º Festival da Música Popular Brasileira, disco lançado pela Philips, em 1967. Este é mais um dos famosos festivais e de altíssima qualidade realizado pela saudosa TV Record (digo saudosa, porque o que temos hoje em dia não representa o que foi no passado). O evento era organizado por Solano Ribeiro e teve quatro edições, de 1966 a 69. Este terceiro festival aconteceu em outubro de 1967, no antigo Teatro Paramout, em São Paulo. Neste lp, que é apenas uma parte, temos doze canções classificadas, inclusive a música que ficou em primeiro lugar, “Ponteio”, de Edu Lobo e Capinan.
Em uma outra ocasião chegamos a postar aqui um outro disco deste festival, uma edição com as doze finalistas, só que era do selo Chantecler. Num próximo momento eu trago os outros discos que fazem parte desta edição da Philips. Por enquanto, ficamos com este volume 1 que como todos podem ver trazem as seguintes músicas e artistas…
ponteio – edu lobo, marilia medalha e momentoquatro
Bom dia, boa madrugada a todos amigos cultos e ocultos! E enquanto houver estoque, vamos nessa dobradinha de postagens, alternando com discos de 10 e 12 polegadas.
Aqui um exemplar do primeiro lp gravado por Dalva de Oliveira em 33 rpm e também um dos primeiros lps lançados no Brasil, este, da Odeon, em 1953. Nele temos Dalva de Oliveira e orquestra interpretando uma seleção musical com sete sambas e uma toada, um repertório de sucessos, algumas dessas músicas já gravadas por ela. Mas aqui ganham mais personalidade, a marca oficial do ‘Rouxinol do Brasil’ ou ainda, ‘A Voz Sentimental do Brasil’, a inesquecível Dalva de Oliveira.
Muito bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Agora sim, de verdade, estamos no mês de aniversário do Toque Musical e apesar dos pesares, quero manter as postagens deste mês como sempre foram, diárias e se possível fazendo deste um mês mais que especial, trazendo sempre discos, músicas e curiosidades desse universo. Vamos lá…
Hoje eu estou trazendo para vocês e mais uma vez marcando presença aqui o cantor e compositor mineiro Zé Beto Correa, ou Zé Beto, ou ainda Zebeto, como passou a assinar. Ontem, vendo vídeos no Youtube, acabei caindo no Zebeto e foi muito bom ver seus vídeos e apresentações. Zébeto foi integrante da banda mineira Fogo no Circo, raridade em disco que hoje em dia é super cobiçada por colecionadores. Eis aí um autêntico músico mineiro, que trabalha muito, mas que infelizmente não tem a merecida divulgação e reconhecimento. Na verdade, hoje em dia, qualquer bom artista que não se enquadre nos padrões do modismo, da ‘ordem geral’, acabam sempre correndo pelas marginais. Mas quando o cabra é artista de verdade e tem o que contar, esse não larga o osso, segue em sua arte, levando para aqueles que são o seu verdadeiro público. Gostei muito das apresentações dele no canal a ponto de procurar aqui este trabalho, este disco para postarmos hoje. Aqui temos o seu disco de estreia, lp gravado em Belo Horizonte, no estúdio do baterista João Guimarães (do grupo Kamikaze), com produção de outro fera, também pouco lembrado, Marcos Gauguin que também é parceiro de Zebeto em várias faixas e também tocou e fez os arranjos. Como primeiro trabalho e “contando com uma pequena ajuda dos amigos”, como é comum entre músicos mineiros, Zebeto lançou este disco independente que é mesmo um belíssimo trabalho e que merece ser revisitado e conhecido por mais gente. Então, vamos conferir?
Olá, amigos cultos e ocultos! Enfim, chegamos ao fim de mais um mês… eu eu achando que hoje é que era o aniversário do Toque Musical. Sempre me engano 🙂 Mas é agora em julho, 30 de julho 🙂
Na alternância entre um disco de 10 e outro de 12 polegadas, hoje é dia do disquinho, os de dez. E aqui temos pela primeira vez em nosso Toque Musical a cantora Rosita Gonzales, mais uma das inesquecíveis cantoras do rádio. Seu nome verdadeiro era Jussara de Melo Vieira. Iniciou sua carreira nos anos 40, na Rádio Nacional. Passou também por outras rádios, gravou uma dezena de discos, inicialmente os bolachões de 78 rpm. Ao que parece, este foi seu primeiro lp de 33 rpm, gravado em 1956 pelo selo Rádio. Cantora de estilo romântico e e voz forte, naeste pequeno lp sintetiza bem suas preferências musicais, sempre aos estilos latinos como bolero, tango, samba… Aqui ela vem acompanhada por Waldir Calmon interpretando as seguintes faixas…
Boa noite, caríssimos amigos cultos e ocultos! A dificuldade para digitar um texto ainda é grande e no momento também estou sozinho na peleja diária das postagens. Já não tenho mais a colaboração do Samuca, o jeito é tentar escrever no teclado usando apenas a mão direita. Vamos lá…
Para o dia de hoje eu selecionei este lp, O Fino da Flauta, lançado em 1980 como parte integrante de uma série produzida pela Bandeirantes Discos (TV Band) e seu selo Clark. Por certo vocês devem se lembrar de outros (O Fino da Fossa, da Bossa, do Samba, da Gafieira…). Ainda hoje é possível se encontrar esses discos que em alguns casos são somente coletâneas, mas em outros, como este aqui, são verdadeiras produções e que merecem nossa atenção. “O Fino da Flauta” é um disco de samba e choro cujo repertório é formado por clássicos do nosso cancioneiro, músicas que todos nós conhecemos e gostamos, por certo. Contudo, o que faz este disco ser ainda mais especial é a presença do solista, o flautista e compositor gaúcho, Plauto Cruz, que foi um dos grandes nomes da flauta brasileira. Considerando este como disco solo, foi seu segundo lp, embora esteja presente em discos, nas rádios e programas de televisão desde os anos 50. Eis aqui uma oportunidade de conhecer o talento deste instrumentista. Vamos conferir? 😉