Boa hora, meus prezados amigo cultos e ocultos! No nosso encontro de sete polegadas, hoje temos o conjunto The Sunshines que fez parte da onda da Jovem Guarda. Surgiram em 1964, gravando versões de sucessos da música pop internacional, como era de costume naqueles dias. The Sunshines era formado pelos filhos dos comediantes Brandão Filho e Walter D’Avila. Seu primeiro disco foi em 66, numa produção independente trazendo versões de músicas dos Beatles, mas sem muito sucesso. Foi, porém na CBS que eles se firmaram, gravando assim seu segundo lp, produzido por Leno e Jairo Pires. Ao que consta, o grupo lançaria novos discos (compactos) pela CBS até 1968, quando então a banda se separou. O disquinho que temos deles, creio, foi o último lançamento, trazendo duas versões para “Kicks” e “Friday In My Mind”, que aqui aparecem respectivamente como “Por você tudo faria” e “Quando for bem tarde”, músicas essas que foram lançadas no CD “O Último Trem”, disco/lp lançado originalmente em 68. Confiram…
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Olha aí, mais um disquinho raro para colecionadores de Bossa Nova. Eis aqui um compacto de uma série quase obscura, lançada pela Copacabana na primeira metade dos anos 60, o Bossa Copa, um selo destinado exclusivamente a artistas e grupos voltados para a então moderna Bossa Nova. Durante o ano de 1965 foram lançados pela Copacabana vários compactos com diferentes artistas, nomes já na época pouco conhecidos e que ao longo do tempo acabaram esquecidos, assim como foram esses trabalhos, essa série de compactos. Ao que parece, a ideia da gravadora seria inicialmente lançar esses artistas em compactos para depois lançar seus lps individuais. Mas, acabou ficando somente em um disco, no qual reunia toda essa turma, o lp, “Um Show de Bossa em Bossa Copa” editado em 1966. Logo que passar a onda do compactos vou postar esse disco aqui, Por hora, nessa boa hora, vamos com o compacto duplo do Bossa Trio, um autêntico conjunto de bossa-jazz do qual faziam parte Cassiano, seu irmão Camarão e o amigo Amaro, que a partir de 1969 se transformariam em Os Diagonais, mudando do samba jazz para a ‘soul music’. Eles também, nessa época entrariam como banda de apoio de Tim Maia. Confiram o disquinho no GTM…
Boa hora, caros amigos cultos e ocultos! Porque “quem sabe faz a hora não espera acontecer…”
Em 1974 Nara Leão gravou este disquinho, “A Senha do Novo Portugal” no qual trazia duas canções do compositor português Zeca Afonso. Naquele ano, Portugal passava pela chamada Revolução do Cravos, que foi um evento resultante do movimento político e social ocorrido naquele país, em 25 de abril de 1974, quando foi deposto o regime militar de Salazar, restabelecendo as liberdades democráticas. Foi nesse período conturbado de Portugal que nasceu a canção que virou um hino de resistência, “Granola, Vila Morena” e, por certo, ecoou também por aqui, no Brasil, em plena ditadura. Nara Leão foi a primeira artista brasileira a gravar a música e curiosamente passou batida pela censura que só foi perceber a mensagem tempos depois. Ao que parece, o compacto acabou sendo recolhido, pois nunca mais se viu ou ouviu ele por aí. Tenho certeza que depois desse post o disquinho vai virar raridade, vai ter nego aí apostando alto na especulação pelo Mercado Livre e Discogs. E assim, vamos alimentando o negócio de vendedores e a compulsividade vaidosa dos compradores (eu falei compradores, não colecionadores). Confiram o disquinho no GTM…
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Hoje nosso encontro é com o Chico Viola. Aqui temos um raro exemplar de um compacto, provavelmente lançado no final dos anos 50, talvez até em 1960, quando os disquinhos de sete polegadas começaram a se popularizar por aqui. E sendo um dos primeiros, ele ainda era lançado em 45 rpm e trazia no selo aquele furo tipo estrela que permitia eliminar furinho para se usar o furão, típico dos discos compactos importados. Este disco compacto duplo traz quatro canções que originalmente foram gravadas por Francisco Alves ainda nos anos 30 e voltariam a serem regravadas por ele na RCA Victor, em 1952, três dias antes do acidente que tiraria a sua vida. Portando, podemos considerar essas a suas últimas gravações e assim sendo, foram parar neste disquinho. Confiram no GTM…
Bom dia, boa hora… amigos cultos e ocultos! Descobri recentemente um vendedor de discos no Facebook, creio que é nordestino, que tem por lá postado para venda lotes de discos nacionais, coisas que eu mesmo nunca tinha visto, discos realmente raros e obscuros. Fiquei encantado com tanta raridade, discos que realmente mereciam estar aqui e que também não estão em outros blogs de música, eu procurei… Nessas horas é que a gente vê como foi grande a produção fonográfica brasileira, quanta coisa ainda está encoberta pela poeira do tempo, isso para não falar daquelas que infelizmente também já viraram pó. Realmente, é muito bom a gente entrar na internet e encontrar sites assim como o Toque Musical, onde se pode achar coisas inimagináveis, surpreendentes e curiosas. E mais, que estejam disponíveis para a gente ouvir, né? Sinceramente, ter que ficar na dependência de Youtube, ou pagar por serviços de Spotify não é a mesma coisa que uma garimpagem virtual em sites e blogs musicais. Talvez seja por essas e outras que o Toque Musical continua na ativa…
Hoje vamos com este disquinho que fez parte de uma publicação chamada “Cinema Nº 1”. Não achei referências a esta na internet, mas creio que era um bônus de alguma revista sobre cinema. Era muito comum publicações em que se falava de música, trazer um disquinho grátis, geralmente era os de 7 polegadas. Neste, por certo, não há nada de especial, mas ainda assim interessante para as nossa vitrine. Trata-se do tema para o filme “Love Story”, de 1970. Uma composição de sucesso mundial do maestro e compositor francês, Francis Lai, que neste compacto é focalizado em duas versões arranjadas e executadas pelo também maestro Antônio Guimarães. Guimarães e Seu Conjunto nos apresenta uma versão instrumental e outra, uma espécie de ‘playback’, feita especialmente para vocês que gostam de cantar acompanhando a melodia. Curiosidades…
Boa quinta-feira, amigos cultos e ocultos! Pra não dizer que não falei de flores, vamos nós mais uma vez pautando a canção. Ou melhor dizendo, aqui vamos nós na resistência, propagando o que querem esquecido, ou ainda, lembrando aos esquecidos… Temos aqui e mais uma vez a canção de Vandré, “Prá não dizer que não falei de flores”, nesta, em uma interpretação do lendário grupo vocal, Os Vocalistas Modernos e também, “Comportamento geral”, outra pérola do nosso cancioneiro de resistência e crítica social, sempre atualíssima, na voz de seu autor, Luiz Gonzaga Jr., o nosso Gonzaguinha. Coisa curiosa neste compacto, com direito a capinha ilustrada, é o fato de nos selos apresentarem datas diferentes, uma prática em discos da Odeon nos anos 70. Aqui, eles juntaram dois fonogramas de épocas diferentes, Os Vocalistas Modernos são de 68 e o Gonzaguinha, de 72. E pelo que entendo, o disquinho foi lançado em 1973, o que contradiz a ideia de censura na música de Vandré. Pelo jeito a Odeon conseguiu driblar os censores, ou algo assim…
pra não dizer que não falei de flores – vocalistas modernos
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Em outros momentos, aqui no nosso Toque Musical, fizemos uma série de postagens de compactos, nas quais ao invés de um, postamos em grupos de quatro ou mais disquinhos, que acabaram se misturando numa coisa só, como se fosse uma coletânea. Assim, achei por bem trazer alguns deles de volta em postagem individual e também para que pudéssemos organizar melhor as coisas por aqui…
Temos então para hoje este compacto do Geraldo Vandré. Lançado pelo selo Som Maior, em 1968, o disquinho de sete polegadas chegou a ser censurado por conta da emblemática canção “Pra não dizer que não falei de flores”, também conhecida como “Caminhando”. Aqui, neste compacto, temos a gravação ao vivo feita no Festival Internacional da Canção de 1968, promovido pela Rede Globo. A canção, defendida pelo próprio cantor, era a favorita do público e também da maioria dos jurados, mas acabou ficando em segundo, dando lugar a “Sabiá”, música de Chico Buarque e Tom Jobim. Contam que houve uma intervenção do governo militar da época, que não admitiu que a música favorita chegasse ao primeiro lugar. Não fosse pela pressão popular, talvez não tivesse ficado nem em segundo. A noite de premiação foi revoltante, o público vaiou Cynara e Cybele (do Quarteto em Cy) que defendiam a música “Sabiá”. Houve brigas e quebra-quebra e no final “Caminhando” acabou sendo censurada por onze anos e nem entrou nos discos oficiais do festival. Por certo, o momento e a gravação ficou na memória do povo e a canção se tornou um hino da resistência ao regime militar. Chegou a ser regravada, inclusive por outros artistas e diante a tudo isso, os ‘milicos’ acharam de apagar a música da memória brasileira, pois até o mais idiota conseguiria entender o recado da canção. Hoje em dia, percebo que o mais idiota ainda estava para nascer, basta olhar a que ponto chegamos, com insanos pedindo a volta do regime militar, é mole? Mas, enfim, temos aqui um compacto de respeito, histórico, merecedor de um lugar de destaque na estante de um verdadeiro colecionador. Porque raridade não é só disco de bossa nova, rock e aquilo que é caro no Mercado Livre e Discogs. Fico realmente impressionado com o descaso para os discos do Vandré. Acho que é mesmo por falta de conhecimento, de ouvir direito a produção fonográfica deste artista. E a isso eu me refiro não apenas a sua arte, mas também a toda a produção, envolvendo a participação inclusive de outros artistas de qualidade. Os discos de Geraldo Vandré são simplesmente maravilhosos. E antes que eu me esqueça, ainda temos outra pérola, a canção “Se a tristeza chegar”, composição em parceria com Baden Powell, que saiu em seu disco “5 Anos de Canção”, de 1966. Vamos conferir essa joinha? 🙂
Bom dia, caros amigos cultos e ocultos! Penso que neste mês de janeiro iremos manter nossas postagens de discos de sete polegadas. Quero ver se libero logo esses disquinhos que ficam aqui aguardando irem para a vitrine.
Hoje, nosso encontro é com a cantora, compositora, escritora e professora de música, Ana Flávia Miziara. Uma artista multifacetada que também atua como produtora, editora nas áreas de cultura e tecnologia. Ela é uma artista paulista com mais de quarenta anos de carreira musical, mas só veio a lançar seu primeiro trabalho em discos, em 1996, com este disco que aqui apresentamos. Foi o seu pontapé inicial, produção independente trazendo duas canções de sua autoria. De lá pra cá ela já lançou mais alguns discos, todos já na fase do digital. Porém, este seu disquinho se tornou uma raridade cobiçada por colecionadores. Eu, até pouco tempo atrás tinha três exemplares deste disco, mas diante a sua cotação no Discogs e Mercado Livre e mais ainda, a insistência de alguns amigos colecionadores, acabei desfazendo de dois, mas guardei esse último para constar na coleção 😉 As músicas deste compacto acabaram sendo relançadas pela cantora em um de seus cds que também me parecem tão difíceis de achar quanto este compacto. Confiram no GTM…
Olá, amigos cultos e ocultos! Tenho para hoje este raro disquinho de sete polegadas que certamente irá agradar a muitos por aqui. Estou falado de Haládio, ou mais ainda, Carlos Eládio, músico baiano que começou a carreira ao lado de Raul Seixas. Eládio era o guitarrista dOs Panteras, grupo formado por Raul e com o qual gravaram um único disco em 1967. Com a saída de Raul Seixas o grupo se desfez e Eládio foi tocar na banda de apoio de Jerry Adriani. Eládio voltaria a se encontrar com Raul Seixas quando este o convidou para participar de seu quarto disco, o “Novo Aeon”, de 75. Esse reencontro rendeu ao guitarrista novos shows com o maluco beleza e também lhe abriria as portas na CBS para gravar um disco. Creio que acabou ficando apenas neste compacto, lançado no ano seguinte e trazendo duas de suas composições, que por sinal estão impregnadas do estilo Raul Seixas. Talvez, por isso mesmo, acabou sendo visto apenas como um dos muitos ecos de Raul. Eládio se tornou publicitário, mas também continuou atuando em show, principalmente em tributos ao roqueiro baiano. Confiram o disquinho aqui, pois ele só vai estar Youtube depois que algum dos amigos ocultos forem buscar o áudio no GTM 😉
Bom dia, amigo, bom dia, irmão! Bom dia, meus caros amigos cultos e ocultos! Com o espírito do positivismo e aquele esperança que não morreu, aqui vamos no embalo de um novo ano, esperançoso de que 2022 seja um ano de renascimento, em todos os sentidos. Afinal, como dizem, após a tempestade vem a bonança. Que seja este o ano da iluminação.
Para hoje, vamos com este disquinho compacto que eu gosto muito e me acompanha há tempos. Temos aqui o cantor e compositor Abílio Manoel, um artista o qual já apresentamos aqui em dois momentos. Creio até que este disquinho entrou de bônus numa dessas postagens, mas independente disso, hoje ele será nosso destaque. Abílio Manoel, um cantor de origem portuguesa, naturalizado brasileiro foi um artista muito atuante no final dos anos 60 e durante os anos 70. Gravou um dezenas de lps e em quase todos teve também os compactos. Aliás, há mais compactos dele do que lps. Em 1973 a Odeon lançou três disquinhos, dois compactos de lps e este contendo com destaque a canção “Bom dia, amigo”, música que só saiu neste disquinho e que foi um dos seus grandes sucessos. Abílio Manoel teria tido mais sucesso em sua carreira se nesse período não tivesse ido para o México, perdendo assim oportunidades para se firmar mais ainda com um grande compositor brasileiro. Mas ainda assim é um artista que não poderemos esquecer. Vamos mais uma vez prestigiar este disquinho que, evidentemente, não foi repostado aqui por acaso. Ele é uma saudação aos amigos cultos e ocultos, com votos de um feliz 2022. Vamos lá? 🙂
Bom dia, bom início de 2022 para todos os amigos cultos e ocultos! Inicio este novo ano, ainda dando sequencia às postagens de discos compactos e escolhi para abrimos nosso 2022 algo especial que vim realmente a conhecer no ano que passou. Estou falando de Edu Viola, um artista do que podemos chamar de ‘udigrudi paulista”, ou seja um dos muitos artistas que viveram intensamente a cena jovem musical dos anos 70, em São Paulo, mas que por algum motivo acabaram permanecendo obscuros. E no caso de Edu Viola isso fica bem claro ao conhecermos melhor o seu trabalho musical. Ele é um cara que foge a regra, que seguiu por caminhos alternativos, assim como a sua música, diferenciada, que o coloca como um artista atemporal, para alguns até meio louco, um errante musical que faz disso a sua essência e produz uma obra orgânica e muito pessoal, pois ele se modifica e se adapta conforme o seu momento. Gosto muito desse tipo de artista que não está atrelado a nada além de sua própria vontade e criação, é algo genuíno. Edu Viola (Eduardo Rodrigues de Oliveira) é um cantor, compositor e construtor de instrumentos musicais que faz parte do folclore e vida cultural da Paulicéia. Por certo, só mesmo quem é de Sampa e antenado com a cultura da cidade o conhece bem. Eu mesmo, só vim a conhecer seu trabalho no ano passado. Já tinha ouvido falar dele, mas nunca cheguei a ouvir sua música. Foi meio que por acaso, numa de minhas garimpadas pelos sebos, que dei a sorte de encontrar este disquinho compacto que ele gravou em 1980. Um compacto tão diferente quanto o próprio artista, pois nele estão oito de suas composições. Discos de sete polegadas assim, com tantas músicas, só mesmo os mini-discos da Musidisc, lançados nos anos 60.
“O direito ao Avesso” foi uma produção independente com tiragem limitada, creio que fizeram apenas mil exemplares, dos quais alguns vieram a ecoar novamente quando lançaram o lp “Psilocibina”, gravações essas feitas originalmente em 1970. Taí, um outro disco que preciso ter na minha coleção e assim que o fizer, trago aqui para compartilhar com vocês. Por hora, vamos com este compacto, hoje em dia raridade que muitos ainda querem. Confiram no GTM….
Enfim, aqui chegamos ao final de mais um ano, caros amigos cultos e ocultos. Queremos nesta postagem agradecer o apoio de muitos com suas colaborações e doações, sempre muito bem vindas e necessárias para que possamos continuar com nosso toque musical. Desejamos a todos um feliz 2022. Que seja este o ano de renovação, da renascença, do amor, da fraternidade e da empatia. Desejamos a todos muita felicidade, saúde e consciência.
E para fechar o ano tenho aqui este compacto do Carlos Walker, seu primeiro disquinho, o cartão de visita lançado em 1974 para seu lp que viria a ser lançado no ano seguinte. Neste, temos “Alfazema”, belíssima música que fez parte da trilha da novela da Globo, “O Espigão” e “Dizem”, duas canções de sua autoria que também estariam presentes no lp. Por sinal, este lp nós já apresentamos por aqui e na oportunidade incluímos também o compacto. Mas agora ele volta para que a gente possa fechar esse fatídico 2021 de forma positiva, exorcizando de vez e deixando para trás tudo de ruim. Que esta alfazema possa nos relaxar e nos preparar para 2022. Feliz ano novo!
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Aqui vamos finalizando o infame ano de 2021, mas sem deixar a peteca cair. Nesta penúltima postagem do ano temos aqui um raríssimo compacto de 45 rpm, duplo, lançado pelo pequeno selo Tiger e trazendo o excelente Moacyr Marques, o Bijou, como ficou conhecido no meio musical. Um músico que dominava como poucos vários instrumentos de sopro, mas que será sempre lembrado como o grande sax-tenor. Ao longo de sua carreira Bijou participou de momentos importantes da música brasileira, tanto no campo erudito como no popular. Sua história é longa e merecia esta postagem ser feita pelo Samuca, com sua característica riqueza de detalhes. Infelizmente já não temos ele aqui Mas tenho certeza que informações sobre o artista vocês poderão encontrar em outros sites e também aqui onde já havíamos publicado outros discos com Moacyr Marques.
Como se pode ver logo pela capa, temos Moacyr Marques em quatro momentos, três sambas e um bolero, em ritmos dançantes, acompanhado pelo seu conjunto que trazia em na formação Zequinha Marinho, Gabriel Bahlis, Wilson das Neves, Pernambuco do Pandeiro e Pedro Sorongo. Confiram no GTM…
Bom dia, caros amigos cultos e ocultos! Em uma outra mostra de compactos aqui do Toque Musical, postamos um disquinho do palhaço Carequinha, com a promessa de que postaríamos outro numa nova oportunidade. Olha ela aqui… 🙂 Desta vez trazemos um dos seus discos que mais fez sucesso, principalmente por conta da faixa “O bom menino”, música que fez muito sucesso e ainda hoje é lembrada, principalmente pela criançada que hoje está com mais de 50. Mas, neste compacto duplo temos ainda outros sucessos que marcaram época, inclusive no carnaval. As marchinhas que o Carequinha lançava acabavam virando músicas também de carnaval. Neste disquinho, nosso querido palhaço, como de costume, vinha acompanhado pelo grande Altamiro Carrilho e sua bandinha. Altamiro, inclusive é o autor de vários desses sucessos, em parceria com Miguel Gustavo e Irany Oliveira. Este compacto é ainda da fase dos disquinho em 45 rpm, ou seja, dos primeiros fabricados no país, trazendo no centro do selo o furão, típico dos compactos impostados. Certamente, foi lançado em 1960, ou 61. Fica a dúvida…
Bom dia, meus caros amigos cultos e ocultos! Segue aqui mais um disquinho de sete polegadas. Desta vez destacando o competente Sérgio Mendes em um de seus momentos de sucesso nos anos 80. Absorvido totalmente pela cultura americana, nosso artista se transformou numa referência mundial da música pop de qualidade. Sua produção musical, além da Bossa Nova, tem fortes ligações com o jazz, funk, rhytnm blues, soul e consequentemente o pop americano. Neste compacto, lançado em 1982, pela A&M Records temos o ‘hit’ de sucesso mundial, “I neve gonna let you go”, música esta que também fez parte da trilha de uma novela da Rede Globo, “Final feliz”. Do outro lado do disquinho temos a adaptação de “Festa do interior”, música de Moraes Moreira e Abel Silva que aqui recebeu o nome de “Carnaval”. Essas duas músicas só entrariam no álbum Sergio Mendes, de 1983.
Eu havia pensado em postar esse compacto como o último disco do ano, aproveitando o gancho da novela “Final feliz”, mas convenhamos, este ainda não é o final feliz, pelo menos neste ano não. Quem sabe no ano que vem, né? Mas tem que olhar para cima, deixar o negativismo de lado e as más influencias vindas da politização xucra que transformou o Brasil num imenso curral. Por hora, ficamos no arrependimento e na esperança e alegria de um novo carnaval.
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Depois do pai, é hora do filho… quer dizer, depois do Gonzagão, que tal um Gonzaguinha? Está aí, um compacto da melhor qualidade. E, pessoalmente, acho, este foi o melhor disquinho de 7 polegadas deste artista. Digo isso porque nele temos duas de suas pérolas, músicas que viriam a serem lançadas em seus dois lps, de 73 e 76. Duas músicas que continuam muito atuais e diz muito a respeito do momento cretino que hoje vivemos…
Bom dia, meus caros amigos cultos e ocultos! Passado as comemorações natalinas temos ainda uma semana para finalizar esse triste ano de 2021. Não vou nem entrar em considerações, pois sempre que o faço surgem as retaliações… O fato é que o ano já está acabano e vamos aproveitar para por em dia nossas postagens de compactos. São tantos disquinhos interessante e geralmente costumam trazer um diferencial que nem sempre está presente em suas versões integrais, ou seja, na versão final em lp. Como todos devem saber, o disco compacto foi criado na intensão de ser uma amostra. Compactos para as gravadoras eram discos de testes, disquinhos para se lançar a música. Já os lps eram para apresentar o artista. Porém, os compactos também serviram para produções modestas, para a publicidade e até mesmo como complemento para uma obra que não coubesse de todo em um lp. O certo é que esses disquinhos são mesmo muito charmosos e paixão de muito colecionador.
Aqui temos um compacto de Luiz Gonzaga, lançado pela RCA Victor, em 1972. Pré-lançamento para seu lp “Aquilo Bom!”, produzido naquele ano. Como destaque, para o disquinho, foram escolhidas as faixas “Aquilo bom (garotas do Leblon)” e “Forró do Zé Buchudo”. Ainda complementando, segue aqui um comentário de nosso saudoso Samuca (Samuel Machado Filho) a respeito do disco: “Este lp de 72 (RCA Camden CASB-5360) encerrou a primeira fase de Luiz Gonzaga na RCA, onde estava desde que começou sua carreia fonográfica, em 1941. Depois o Rei do Baião iria se transferir para a Odeon, onde gravou dois lps e um compacto simples. Em 1976, após um ano sem gravar, Gonzagão voltaria com força total a RCA, com o lp “Capim Novo” e ali ficaria até 1988, quando foi para a Copacabana, última gravadora em que trabalhou.”
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Claro que eu não poderia deixar de reforçar aqui nossos votos natalinos e assim e mais uma vez trago para vocês um compacto apropriado ao momento. Tenho aqui os Canarinhos de Petrópolis, côro do Instituto dos Meninos Cantores de Petrópolis. Disquinho lançado originalmente em 1959 e novamente distribuído em 1962, na Conferencia Distrital daquele ano. Trata-se de um compacto simples trazendo dois temas: “Ave Maria” e “Noite Feliz”. Os Canarinhos de Petrópolis é talvez o mais antigo coro infantil masculino ainda em atividade no Brasil. Eles surgiram nos anos 40, em uma festa de Primeira Comunhão, em 1942 e ganharam este nome por conta de suas vestimentas que eram amarelas. Este conjunto vocal de Petrópolis, ligado a Igreja Católica, se tornou nacionalmente conhecido e chegaram até mesmo a excursionar pela Europa, indo ao Vaticano, onde foram recebidos pelo Papa. Ao longo de várias décadas eles lançaram muitos discos e nos dias atuais o coro é também formado por meninas e sempre muito atuantes.
Fica aqui então e mais uma vez os nossos votos de uma Noite Feliz. Feliz Natal a todos!
Olá, amigos cultos e ocultos! Hoje o dia de deixarmos aqui nossos votos musicais de um feliz Natal a todos. Que em cada lar, em cada pessoa, a Luz maior possa chegar para iluminar nossos caminhos, que neste ano foi de muita treva. Que possamos nos dar as mãos e nos lembrar que a fraternidade é o que nos une. Desejo a todos uma excelente noite de Natal.
Para lembrar o momento, a data, coisa que tradicionalmente fazemos, trago para vocês este raríssimo compacto natalino. Aqui temos “Natal Jovem”, uma produção requintada em discos de sete polegadas, compacto duplo com capa dupla vazada, coisa feita com esmero no intuito de ser um presente, pelo pequeno selo carioca GCA William. É, sem dúvida, um compacto interessante, pois é voltado para um público jovem (da época). Nele, como podemos ver, temos Paulinho Nunes “Quartet”, um conjunto de “yê-yê-yê” interpretando quatro temas clássicos em versões bem divertidas e instrumentais. Pela sonoridade e estilo, acredito que este compacto tenha sido lançado por volta de 67. Não consegui identificar esse artista Paulinho Nunes, mas parece ser um tecladista. Seu conjunto ainda tem baixo , bateria e guitarra, um típico grupo instrumental da Jovem Guarda. Outro detalhe interessante é que “Natal Jovem” foi lançado em dois volumes, ou seja, disco 1 e disco 2. Nós, infelizmente, só temos o volume 1 e dificilmente deve existir algum outro exemplar que já não esteja sendo vendido, em dólar, em sites gringos. Afinal, tudo que tem de bom nesse nosso país acaba sempre indo parar nas mãos de estrangeiros, não apenas a nossa extinta indústria fonográfica e sua rica produção(vejam a Petrobrás, a Embraer, a Amazônia…) E se tem uma coisa que brasileiro gosta é de pagar em dólar, é chique!
Mas é isso… por hora vamos comemorando o nascimento de Jesus e ouvindo nesta noite…
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Dentro dessa nossa mostra de discos compactos, trago desta vez um outro raríssimo exemplar e de um artista também raro. E quando digo raro, quero dizer, um artista que se destaca em seu universo musical pela qualidade, beleza e simplicidade de sua música, também raro porque, mesmo hoje em dia pouco se fala dele. Estou, por certo, me referindo ao grande artista pernambucano, Gilvan Chaves, músico, cantor, compositor e um ferrenho divulgador da cultura nordestina. Era considerado o Dorival Caymmi de Pernambuco, pois sua música traz as mesmas semelhanças, tanto pelo estilo quanto pelo temas explorados em suas canções. Gravou uma dezena de discos, obras hoje raras, difíceis de encontrar ou absurdamente caros quando os achamos num Discogs ou Mercado Livre. Felizmente, para nossa sorte, existem aqueles que não deixam a peteca cair e neste caso, a obra de Gilvan Chaves foi resgatada, digitalizada pelo Cacai Nunes, músico e produtor do blog/site Acervo Origens. E consequentemente, claro, já foi compartilhada, tanto em seu site como também no Youtube. Aqui no Toque Musical, por estranho que pareça, nunca postamos nada deste artista, assim e agora, temos esta oportunidade através deste compacto duplo, lançado pelo selo Rosenblit/Mocambo. Este foi um dos primeiros compactos lançados por aqui, quando este formato começou a ser fabricado e produzido no Brasil. É interessante notar que os discos de 7 polegadas surgiram no intuito de serem promocionais, ou seja, discos feitos para divulgar uma determinada música, um possível sucesso. E nesta, eles também foram pensados para serem usados em máquinas, as charmosas Jukebox, por isso traziam um furo maior no seu centro e inicialmente eram, como este, discos de 45 rpm. O primeiro compacto de 33 rpm aqui no Brasil nós já o apresentamos no Toque Musical, foi um disquinho lançado de forma independente pelo compositor mineiro Pacífico Mascarenhas chamado “Carlos Hamilton Canta Para Os Namorados”. Bom, mas isso é outra história. Vamos curtir aqui o Gilvan Chaves…
Caros amigos cultos e ocultos, aqui seguimos em nossas postagens até o fim do ano trazendo alguns disquinhos de 7 polegadas, os charmosos discos compactos. E para hoje temos um exemplar raríssimo da dupla Márcio & Márcia, em um compacto duplo, ou seja, com quatro faixas. Lançado pela Polydor, em 1963, este disquinho foi o filho único deste par de cantores que eram na verdade, Márcio Ivens, um jovem talento descoberto por Luiz Bonfá e Márcia, um pseudônimo para Selma Rayol, irmã de Agnaldo Rayol. Os dois só gravaram este compacto que foi produzido por Bonfá, que também, segundo contam, participa do disco. É mesmo um belo disquinho todo pautado na Bossa Nova, inclusive duas das músicas, “Samba de roda” e “Poema de alguém”, são de autoria de Luiz Bonfá e sua esposa, a cantora Rosana Toledo. Imperdível, sem dúvida! Confiram no GTM…
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Aproveitando o ensejo futebolístico, os discos compactos e tudo mais… E para não dizerem que eu sou tendencioso e só valorizo o Galão, eu hoje resolvi mostrar que não é bem assim. Afinal, temos também por aqui muitos bons amigos, cultos e ocultos, que infelizmente são cruzeirenses. Gosto não se discute, apenas lamenta-se e cada um na sua. Oque seria do futebol se não houvesse a rivalidade esportiva, sadia, é bom dizer… O que aconteceu ao time do Cruzeiro foi mesmo uma tragédia, do tamanho de sua vaidade. Um tremendo ‘calaboca’ para baixar um pouco o topete. E lá se vão dois anos de série B. Mas o pior não é isso, pois até aqui é gozação, é sarro de atleticanos. A coisa ficou séria e triste quando a falência tomou conta, pois ficou a um passo de deixar de existir. E isso é muito ruim. Péssimo para o torcedor e também para o rival e mais ainda para Minas Gerais que perderia um de seus times tradicionais. Por certo, os torcedores perderam, pois o futebol já não é mais o mesmo. Já não se torce para um time, mas sim para uma empresa e agora tem um dono, o ex-jogador Ronaldo Fenômeno, que deveria a partir de então se chamar Ronaldo Salvador, pois é o cara quem irá tentar salvar a empresa. Finalmente, surgiu uma luz no fim do túnel e o cruzeirense vaidoso já volta a sua velha postura pretenciosa. Já estão sonhando com campeonato mundial, vejam vocês! Hehehe… é muita pretensão e vaidade… Mas, ainda assim é louvável ver que um jogador que saiu de suas bases ainda menino, voltaria um dia não apenas como o ‘dono da bola’, mas sim, o dono do time. Sinceramente, espero que o Cruzeiro se recupere, pelo menos até o ponto de poder enfrentar o Galão, pois não há nada mais desestimulante que ter um adversário que só fica na série B. Boa sorte ao Cruzeiro! E para tanto, aqui vai nossa menção, nosso toque musical para este disquinho de 7 polegadas, lançado em 1976 e no qual, como podemos ver pela capa, traz o hino do clube, de um lado e do outro uma versão ‘moderninha’ para a tradicional “Peixe vivo”, que não sei porque cargas d’água veio parar aqui. Sou mais a “Aquarela do Brasil” 🙂
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Temos aqui este compacto tripo promocional, lançado pela Philips como parte de seu calendário de 1972. Nessa época, a gravadora Philips tinha por costume distribuir calendários, aqueles bem ilustrados, tipo poster, de se por na parede. Para cada ano era escolhido um tema e neste de 72 traziam fotos de festas populares no Brasil. Uma cortesia da gravadora oferecida aos seus lojistas revendedores e junto vinha um disquinho de 7 polegadas com músicas relacionadas ao tema proposto para o ano. E aqui temos o “Folgedos Populares do Brasil”, ou seja, um grupo com seis temas da cultura popular, músicas de festas folclóricas, geralmente de origem religiosa ou de cultos africanos e tradicionais. Muito interessante, com certeza irá agradar 🙂
cordão dos bichos (‘vai saudade’ – corporação musical santamarense)
congada (gravação original do grupo de congada de s. antonio da alegria – sp)
caipó (gravação original do grupo de caipó da cidade de s. josé do rio pardo – sp)
moçambique (gravação original do grupo moçambique união de s. benedito de taubaté – sp)
folia de reis (gravação original do grupo de folia de reis baiana de olimpia)
bandeiras – (“companhia do divino” – dirigida por sebastião ribeiro da silva)
Boa hora, caros amigos cultos e ocultos! Um disquinho meio fora de hora, podia ter entrado no meio do ano, em época de festa junina, mas só agora me lembrei dele. E em se tratando do grande Ângelo Apolônio, ou Poly, excepcional instrumentista que dominava como poucos diferentes instrumentos de cordas, este disquinho é bem vindo a qualquer momento. Como podemos ver, este é um compacto duplo onde Poly nos apresenta quatro temas tradicionais juninos, ou no caso, uma bela festa caipira. Confiram…
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Como havia dito, vamos encerrar o ano postando os disquinhos de 7 polegadas, os famosos compactos. Temos alguns aqui e antes que acabem indo embora, vamos apresentá-los a vocês, ok? E aproveitando a onda ‘futibolística’, já que postei aqui uns compactos do meu Galão, agora vou fazer a alegria dos amigos americanos, afinal o América mineiro está de volta a primeira divisão do futebol, não é mesmo? Merece aqui nosso destaque. E eis que temos este raro compacto lançado em 1968 pela Bemol e trazendo de um lado o hino do clube e do outro a divertida “Coelhinho Barra Limpa”, composição de Vicente Mota e Nelson Carvalho. Confiram no GTM…
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Aqui estamos novamente saudando o meu Galão, afinal a alegria é grande, né? Este compacto teria entrado ontem, não fosse eu me lembrar do lp, que achei mais apropriado. Mas eu já havia planejado para esta ultima quinzena do ano postar aqui uma série de discos compactos, fechando o ano com os disquinhos de 7 polegadas. Desta então, achei também apropriado começarmos com este compacto do Clube Atlético Mineiro, no qual temos de um lado o hino do clube e do outro (fazendo jus ao nível de qualidade, hehehe…) nada menos que a Aquarela do Brasil, de Ary Barroso. Creio que este compacto já foi apresentado aqui, mas sem esta capa, onde temos estampado o símbolo do maior campeão do Brasil em 2021. É só alegria 🙂 Salve o Galão!!!
Caros amigos cultos e ocultos, como vão? Seguindo aqui em nossas variedades ‘fonomusicais’, temos para hoje este raro compacto produzido pela Edições Paulinas, em 1980. Trata-se da Missa do Violeiro do Brasil, um evento litúrgico-musical coordenado por Marino Cafundó de Moraes e sua “Orquestra de Violas Sertanejas”. Marino era paulista, tenente da militar, músico e maestro que se dedicou a música folclórica, criando em Osasco, nos anos 70, a Casa dos Violeiros do Brasil. Com sua orquestra de violeiros, com até 60 instrumentistas fez várias apresentações e também foi responsável pelas “Missa Sertaneja” e “Missa do Violeiro do Brasil”, as quais foram registradas em disco através de O Domingo, um editorial da Edições Paulinas. Aqui temos apenas a Missa do Violeiro do Brasil, que por sinal, me parece, também teve um lançamento em lp, no caso, mais completo. O mesmo vale para a Missa Sertaneja. Porém, contudo, temos neste um compacto triplo e inclui encartes.
Boa hora, amigos e torcedores cultos e ocultos! Vai aqui mais um disquinho do Galão da massa. Não sei se é porque eu sou atleticano e só olho para o que acontece com ele, mas o time do Galo sempre teve seus torcedores apaixonados, a tal ponto que nunca lhe faltou homenagens. E na época de ouro do disco de vinil, muitos foram lançados, cantando as glórias desse time mineiro tão querido. De compactos a lps e mesmo na fase do cds, sempre houve e ouve-se o Galão cantar. aqui temos um compacto com duas músicas de autoria de três irmãos torcedores, Mauro, João e Plínio Saraiva. Os irmãos Saraiva fazem parte da memória da cultura popular, do núcleo de resistência da Velha Guarda do samba de Belo Horizonte. São autores de inúmeros sambas e marchas, inclusive e também para os times do Cruzeiro e América. Neste disquinho temos duas de suas composições interpretadas pelo cantor José Dias. Eis aí uma boa curiosidade fonomusical que agrada mesmo quem (infelizmente) não é atleticano 🙂 Vamos conferir?
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! E em especial aos amigos atleticanos que vez por outra me pedem para postar aqui os discos do Galão. Hoje, finalmente, resolvi fazer um agrado, afinal eu também sou da massa e o momento é bem propício, diga-se de passagem, não é mesmo? Separei para os próximos dias três compactos deste time centenário, tradicional e o mais amado de Minas Gerais.
Aqui temos este compacto lançado em 1967 trazendo o cantor Tony Damito acompanhado pelo conjunto Brasa 5, prestando uma justa homenagem ao maior clube futebolístico mineiro. Por certo, alguns irão dizer que é pretensão minha, deixando de lado o América e o Cruzeiro. Mas convenhamos, dentro do cenário desportivo nacional, times de destaque são os que estão na primeira divisão, não é mesmo? hehehe…
Boa hora, meus caros amigos cultos e ocultos! Boa hora para se ouvir frevo e ao som de uma das mais tradicionais e importantes orquestra, a queridíssima Orquestra Tabajara e seu grande maestro Severino Araújo. Há tempos não postamos nada dele por aqui. Então esta é uma boa hora mesmo 😉
Aqui temos uma seleção de oito frevos, hoje em dia todos clássicos, em lp de dez polegadas, lançado pela Continental em 1956. Vamos conferir essa joinha?