







Bom dia a todos amigos cultos e ocultos! Hoje o nosso toque musical vai para este obscuro disquinho que encontrei recentemente na seleção de músicos mineiros da Discoteca Pública. Achei a capa curiosa, um tanto parecida com disco infantil, mas não tem nada a ver. Trata-se de um artista independente, Carlos H. de Araújo, conhecido como Mineirão. Ao que tudo indica ele deve ser um artista do Triangulo Mineiro, pois no lp a única referencia que temos é a cidade de Uberlândia. Aliás, referência é o que falta, não consegui achar nada na internet sobre este artista. Até mesmo a contracapa não nos dá muitos detalhes. Mas, enfim, isso para o momento pouco importa, vamos nos focar aqui apenas na sua música, um trabalho singelo e gostoso de ouvir. São nove músicas, todas autorais. Uma sonoridade bem mineira e que agrada com facilidade. Por certo o nosso público vai gostar. É só conferir no GTM…
dô de canta dô
menino cantador
meu cantinho de morar
trem
américa
caminhos
mariana
araponga
moreninha
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Olá amigos cultos e ocultos! Para variar, estou novamente atrasado… Aqui temos para hoje mais um disco do grande Ed Lincoln. Este lp foi lançado originalmente em 1961, pela Musidisc, de Nilo Sérgio. Nos anos 80 ele voltou a ser relançado pelo selo Sigla. “Aquarela” é um disco de muitas cores, cujo o repertório mescla diferentes ritmos, nacionais e internacionais. Disco bem agradável que vale a pena buscar no GTM. Confiram…
aquarela do brasil
locomotion
seleção de can can
ai mourrir pour toi
mulher de trinta
sentimental jorney
arrasta a sandália – não poe a mão
teleco teco nº2
hey there
o amor e a rosa
that old black magic
vivendo e aprendendo
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Boa noite, amigos cultos e ocultos! Olha mais uma boa curiosidade fonomusical, não sei se alguém se lembra desse grupo, Os Impossíveis San-Papas, grupo criando no início dos anos 70 e cuja a proposta era ser um conjunto de ‘covers’, mesclando músicas nacionais e internacionais, sucessos daqueles momentos. Pelo que sei este grupo gravou apenas dois discos, sendo este o primeiro. Lançado pela Copacabana, foi uma produção de Nazareno de Brito e sob direção artística do maestro Leo Peracchi. Diversão garantida, confiram no GTM…
soley soley
fim de semana
misaluba
mamy blue
lady rose
maritm cererÊ
a festa do santo reis
imagine
i’m so happy
maggie may
a chuva cai lá fora
mangueira minha querida madrinha
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Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Um dos eventos musicais mais tradicional em Minas Gerais, que creio eu, ainda existe é o “Minas ao Luar”, promovido pelo Sesc/MG. Trata-se de um projeto musical itinerante, que periodicamente percorria várias cidades mineiras levando grupos de artistas seresteiros para apresentações em praças públicas. Em Belo Horizonte eu tive a oportunidade de assistir vários e são realmente muito animados. Em 1988 os produtores lançaram este lp, reunindo alguns de seus mais expressivos artistas e apresentando um repertório tradicional, bem conhecido do grande público. Quem gosta de seresta e serenatas, não pode perder esse toque musical. Confiram no GTM….
apresentação de carlos felipe
elvira escuta
noite tristonha
gondoleiro do amor
sereno da madrugada
guitarra de prata
hino de minas gerais
ave maria
última estrofe
vivo a cantar
o bardo
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Muito bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Temos hoje para o nosso toque musical mais um artista mineiro, o qual merece nosso destaque. Estou falando do Irineu, ou como hoje em dia assume, Irineu de Palmira. Músico nascido em Belo Horizonte, também cantor e compositor. Iniciou sua carreira nos anos 70 participando de eventos culturais e em diversos festivais de música, onde sempre se destacou como compositor, arranjador ou intérprete. Ganhou vários festivais, o que acabou levando-o para trabalhar em São Paulo, onde então a sua carreira ganhou força. Trabalhou como instrumentista e cantor na banda da casa noturna de Oswaldo Sargentelli. Aliás, foi tocando na noite que ele ganhou prestigio, ao lado de grandes nomes como Cauby Peixoto, Pery Ribeiro, Hector Costita, Carmen Costa, Wilson Simonal e muitos outros. Fez trilhas para teatro e tv. Também como compositor tem músicas gravadas por grandes nomes da MPB. Continua sempre muito ativo e recentemente vi ele numa live, no Facebook. Acredito que tenha lançado novos trabalhos, pois este foi o seu disco de estreia, um trabalho que começou a se gravado em 1988 e finalizado em 91, quando então foi lançado, em produção independente. Um disco praticamente todo autoral, mas tendo também o clássico de nosso cancioneiro, “Maringá”, de Joubert de Carvalho. O disco tem a produção musical de Kapenga, do grupo Bendegó, que também participa do trabalho juntamente com grandes nomes como Gereba, Papete, Duda Neves e outros… Não deixem de conferir no GTM…
descaminhos
eu não vou dizer mais nada
marias gerais
emoção só
maringá
bolero qualquer
tudo nada
lume
saudade (belo horizonte)
em nossas mãos
samba da metade
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Boa tarde a todos, amigos cultos e ocultos! Para essa nossa terça feira eu trago um disquinho de 10 polegadas que é uma beleza. Temos aqui Canhoto e seu Regional. Frederico Tramontano, mais conhecido como Canhoto do Cavaquinho foi integrante do conjunto de Benedito Lacerda, no início dos anos 50. E é justamente deste grupo que nasce o seu Regional, formado pelos violonistas Horondino Silva e Jayme Florence, Orlando Silveira no acordeon, Carlos Poyares na flauta e Jorge Silva no pandeiro. Com essa mesma formação Canhoto estreia o programa “Noites Brasileiras”, fazendo muito sucesso na rádio Mayrink Veiga. Este disco nos apresenta exatamente um pouco do repertório que se ouvia na rádio nas noites de sexta-feira. Temos aqui os chorinhos, valsas, sambas e maxixes. E para essa gravação Canhoto e seu regional contaram com a participação de outros músicos e entre os quais, o Pedro (Sorongo) Santos, no ganzá. Está aí um disco precioso que a gente não pode deixar passar em branco. Vamos conferir no GTM…
carinhoso
ainda me recordo
clube xv
em que época
uma noite em sumaré
dorinha meu amor
flor do mal
até amanhã
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Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Nosso encontro hoje é com o samba. Temos aqui uma coletânea de primeiríssima qualidade produzida pela RCA em 1973, reunindo um exemplar grupo de sambas e sambistas de tirar o chapéu. Como se pode ver logo pela capa, temos Candeia, Cartola, Zé Keti, Elton Medeiros, Jorge Veiga, Martinho da Vila e Os Originais do Samba, Adalto Santos, Noel Rosa de Oliveira, Gilberto Alves, Déo e Geraldo Babão. São doze sambas inesquecíveis, confiram…
filosofia do samba – candeia
a voz do morro – zé keti
quatro crioulos – elton medeiros
viola de maçaranduba – geraldo babão
vem chegando a madrugada – noel rosa de oliveira
vou te abandonar – jorge veiga
lá em mangueira – martinho da vila e os originais do samba
apanhando papel – gilberto alves
que bate fundo é esse – jorge veiga
volta por cima – adauto santos
alô pandeiro – déo
preconceito – cartola
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Bom dia todos, amigos cultos e ocultos! Sempre em busca de alguma coisa diferente para postar aqui, desta vez eu achei este lp, produção mineira, disco lançado pela Bemol, supostamente lançado no final dos anos 60, ou início dos 70. Infelizmente os disco da Bemol nunca traziam data de lançamento, uma pena. Mas, enfim, trata-se de uma coletânea, uma seleção de cantores e compositores de Minas Gerais. Um disco feito pelo Lions Clube da cidade de Patos de Minas que na época bancou essa produção e como diz o texto de contracapa, “transformou em realidade o sonho de alguns compositores e o devaneio de alguns cantores.” Há de lembrar ainda que nossos cantores são acompanhados pelo cavaquinista Waldir Silva e pelo conjunto Os Rebeldes. Enfim, é um disco interessante, pelo menos pela curiosidade que desperta. Querem conhecer? Chega lá no GTM 🙂
samba de dois – generino luis e sonia maria
tudo é ilusão – olivar noronha
mágoa – alda borges
mal de amor – generino luis
sua canção – waldir carvalho
lua nova versão – cloves otone
pensando em você – celina borges
canção do jardineiro – waldir carvalho
lágrimas de saudade – generino luis
o camponio – celina e alda borges
leonora – sonia maria neves
noite de natal – gaspar severo sousa
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Boa noite, amigos cultos e ocultos! Aproveitando as heranças blogueiras, aqui temos um disco, entre muitos que nos foi enviados, discos que já tiveram o seu momento em outros blogs e agora aqui se completam e perpetuam enquanto este toque durar. Temos aqui um disco do cantor e compositor Geraldo Espíndola, irmão das cantoras Tetê e Alzira Espíndola. Neste lp ele marca seus então vinte anos de carreira apresentando algumas de suas obras mais conhecidas. Sem dúvida, um disco especial que merece ser ouvido de cabo a rabo. Produção independente da melhor qualidade. Não deixem de conferir no GTM…
cunataiporã
pequenos aliados
amarga solidão
divindade
raça das matas
forasteiro
fala bonito
quyquyho
deixei meu matão
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Boa noite, meus amigos cultos e ocultos! O mês das festas juninas já passou. Aliás, neste ano, nem rolou por conta da pandemia. Também não tivemos manifestações por aqui como fazemos tradicionalmente. Na verdade, a coisa anda tão ruim que a gente não tem mais nem tesão para comemorar. Mas, independente de qualquer coisa, aqui estamos nós e trazendo justamente um disco de festa junina. Temos aqui este maravilhoso exemplar, disquinho de 10 polegadas lançado pelo selo Copacabana, em 1955. Trata-se de uma coletânea reunindo artistas da casa como, Orlando Silveira, Roberto Silva, Black-Out, Alencar Terra, Jorge Goulart e Jorge Veiga. Um disquinho bem legal que vocês encontram aqui no GTM…
seleções de baião – orlando silveira
o baile começa as nove – roberto silva
ingrata rosinha – black out
quadrilha – alencar terra
fogueira – roberto silva
são joão – jorge goulart
eu fiz uma prece – jorge veiga
seleções de baião – orlando silveira
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Boa noite, companheiros, amigos cultos e ocultos! Depois dos 6 de Samba, vamos agora com os 3 do Rio. Taí, um grupo vocal/instrumental dos mais interessantes surgidos nos anos 60. Eles foram um dos mais importantes grupos de bailes que atuaram pelo Brasil nas décadas de 60 e 70. Curiosamente, embora se chamasse 3 do Rio, eles na verdade eram de São Paulo. Quem foi jovem nos anos 60 e 70 em São Paulo há de se lembrar desse trio. Um grupo de multi-instrumentistas que sabiam fazer o espetáculo. Se apresentaram por muitos anos fora do país, depois, nos anos 70, de volta ao Brasil se tornaram um dos grupos mais requisitados de bailes, clubes e até cruzeiros em navios. Acredito que este tenha sido o primeiro disco deles, muito embora eu desconheça qualquer outro trabalho fonográfico que tenham realizado. Pelo pouco que pude recolher de informações, os 3 do Rio seguiram carreira até os anos 70. Trabalharam também com jingles e entre esses, um famoso foi aquele do banco Bamerindus (“O tempo passa, o tempo voa… e a poupança Bamerindus continua numa boa…”). Muitos aqui hão de lembrar. Pois é, não deixem de conferir, os 3 do Rio. E como se pode ver pela contracapa, o repertório é supimpa! 🙂
le telefon
recordar
guajiro
12th street rag
eu sei
china boy
seleção de sambas
les cactus
cumaco de san juan
the ballad of bonnie and clyde
alors tu comprendras
balla balla
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Olá, meus caros amigos cultos e ocultos! Hoje estava eu pesquisando algumas coisas no You Tube, quando me deparei com uma velha trilha de um velho e célebre programa de humor da tv brasileira, o “Chico City”, comandado pelo genial Chico Anísio. Foi daí que me lembrei que eu tenho o disquinho e para não perder tempo já estou postando ele aqui para vocês. Trata-se de um compacto simples no qual temos a música de abertura do programa, que era “Isso é muito bom” e “É domingo, é domingo”, as duas composições de Chico Anísio e seu eterno parceiro Arnaud Rodrigues. Quem interpreta as músicas é a dupla Kris e Cristina que antes já havia gravado outro tema de abertura de novela. Ao que parece, ficaram apenas nesses sucessos de tv, por certo seguiram por outros caminhos. Mas, enfim, o disquinho está aí, pra gente lembrar um pouco dos velhos tempos. Confiram no GTM…
isso é muito bom
é domingo, é domingo
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Boa noite, caros amigos cultos e ocultos! Para quem gosta de Demônios da Garoa, eis aqui um grupo bem parecido. Aliás, oriundo da mesma São Paulo e também parte da história do samba paulista. Este grupo, 6 de Samba surgiu na cena do samba paulista seguindo as mesmas trilhas do consagrado grupo Os Demônios da Garôa, tanto na escolha de repertório quanto no estilo. O disco não poderia deixar de ser bom, com muita música de compositores como Ivan Pires, Doca e Adoniran Barbosa. Ao que se sabe este grupo só gravou este disco. Vale a pena conhecer…
resposta a benedita lavadeira
um samba na barra funda
iracema
trem das onze
samba do dito
bola de meia
te dei a mão
a bronca do patrão
lei do inquilinato
zé baixinho
samba da marmita
alfredo qual é a rima
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Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Após mais de uma década postando diariamente um disco, chega uma hora em que a gente perde um pouco a noção do que já foi publicado e também o que não foi. Entre os muitos que ainda não postei, eis aqui essa joinha, este disco que é simplesmente maravilhoso e que, claro, não poderia faltar aqui em nosso acervo. Finalmente, chegou a vez dele, o Quarteto Novo! E para quem não o conhece, vamos lá… O Quarteto Novo foi um conjunto de música instrumental formado em 1966, em São Paulo. Inicialmente, como um trio, o Trio Novo, concebido para acompanhar o cantor e compositor Geraldo Vandré em gravações e apresentações. Inclusive estão presentes no belíssimo “Canto Geral”. O trio era formado, nada mais, nada menos, por Theo de Barros (contrabaixo e violão), Airto Moreira (bateria e percussão) e Heraldo do Monte (viola e guitarra). Mas logo viria o quarto elemento, Hermeto Pascoal, incrementando o grupo com uma flauta.. Estava formado o super grupo, o Quarteto Novo. E foi logo aí, em 67 que ele gravou pela Odeon este disco que hoje é uma das mais bonitas obras da música instrumental brasileira. Um disco realmente e literalmente único e na minha concepção, um trabalho que merecia maior atenção e divulgação. Nunca voltou a ser reeditado a não ser em 1973 e já com uma outra capa. Se tornou um disco raro, cobiçado por colecionadores e principalmente para negociantes que hoje veem no comércio do vinil uma excelente fonte de renda. Infelizmente, o quarteto não durou muito tempo, em 69 ele se desfez. Cada um de seus membros já tinha lá um caminho a seguir. Este álbum também se tornou cobiçado por conta do interesse internacional, estava ali pela primeira vez um disco de música instrumental brasileira com elementos da música regional nordestina. Um disco instigante, sofisticado e com arranjos cuja sonoridade tem influenciado compositores de várias partes do mundo. Taí uma razão pela qual este lp não poderia nos faltar. Por certo, boa parte do nosso público amigo, culto o oculto, já deve conhecer. Mas, o que é bom a gente sempre quer de novo, ainda mais esse Quarteto Novo, não é mesmo? Confiram no GTM…
Olá, amigos cultos e ocultos! Entre os muitos ‘discos de gaveta’, aqueles que já estão prontos, esperando a vez, tenho este do músico, compositor e instrumentista Júlio Costa que sempre esteve a um passo de ser publicado aqui no Toque Musical. O que faltou, ou que ainda falta são informações sobre o artista. Caramba, tem discos/artistas que até hoje você não encontra nada sobre eles na rede! Incrível isso, visto que não se trata de algo tão antigo ou tão oculto assim. Parece que nosso artista não fez muita questão de divulgar melhor esse seu trabalho. Oque é uma pena, pois o disco é muito bonito, praticamente, quase todo pautado no instrumental e trazendo um time de músicos de primeira linha. O disco é uma produção independente, o que justifica talvez uma divulgação limitada. Seja como for, acho que vale a pena conhecer e ouvir. Confiram no GTM…
samba torto II
sirius
a idade exigida
a coisa
vega
o trapezista
antares
quebra-cabeças
paisagem marinha
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Bom dia, amigos cultos e ocultos! Hoje o nosso encontro é com Flávio Carvalho. Cantor e compositor paulista, conhecido também como ‘Flávio Chão de Estrelas’, por conta do programa de TV, no qual foi (ou é ainda) o apresentador. Aliás, Flávio Carvalho também apresentava um programa na TV Gazeta, ao lado de Helô Pinheiro. Flávio começou sua carreira a partir da década de 70. Teve sua música “Nada na cuca” como tema da novela “Um dia, o amor”, da antiga TV Tupi, em 1975 e que lhe rendeu o prémio Globo de Ouro. Trabalhou também na criação de trilhas sonoras e jingles. O artista, ao longo de sua carreira já gravou uns dez discos, sendo os primeiros na fase do vinil. O disco que apresentamos foi seu primeiro lp, lançado de forma independente, em 1980. Sem dúvida, um disco muito bonito e bem produzido e pelo fato de ser independente torna-se raro, difícil de se ver e ouvir por aí. Vale a pena conferir…
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Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Entre os discos de cunho religioso, outros que não podem faltar são os de pontos de Umbanda afinal, muitos de seus elementos estão presentes também na nossa música popular. Aqui temos um bom exemplo, “Alelua Umbanda”, disco lançado em 1974 pelo selo AMC/Beverly, da Copacabana. Nele vamos encontrar uma coletânea de pontos de Umbanda tradicionais, de autores como J. B. de Carvalho, de domínio público e também os novos pontos de autoria de Ismael Rangel, ‘ogan’ do terreiro de Pai Élcio do Oxalá. Confiram no GTM…
louvação a oxalá – abaluaê – oxum da cachoeira – oxum dos rios – oxum pureza
louvação aos caboclos – saravá caboclo – linda cabocla
suará
pai xangô – livro de xangô – gino da cobra coral
inhasã do cabelo louro – inhasã menina – moça bonita
rainha do mar
atraca atraca – cacurucaia de umbanda
três estrelas – festa no abaçá
velho de angola – rosário sagrado – cachimbo do velho
‘seu’ sete encruzilhada – exú da ventania – morada de exú
cavaleiro da alvorada – clarim na lua – cavaleiro do céu
prece cáritas
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Olá, prezados amigos cultos e ocultos! O TM apresenta mais um disco de música religiosa, mais precisamente de música católica. É “Quando canta o coração”, gravado pelo coral das Missionárias de Jesus Crucificado em 1964. Ao ouvirmos as doze faixas deste disco, percebemos que as Missionárias já faziam um trabalho musical precursor ao dos padres cantores, tipo Marcelo Rossi, Fábio de Melo e Reginaldo Mazzotti. E podemos ouvir louvores a Deus em ritmos variados, como samba-canção, twist, bolero e bossa nova. Tudo devidamente abrilhantado pelos arranjos de Pachequinho, que não é outro senão o maestro Diogo Pacheco. Só este detalhe credencia o disco, repleto de belas mensagens musicais, para católicos ou não. É mais um trabalho bastante interessante, merecedor de nosso Toque Musical. É ir ao GTM e conferir.
Prezados amigos cultos e ocultos, bom dia! Como eu havia anunciado na semana passada, estaremos publicando aqui alguns discos de músicas de cunho religioso. Discos que também merecem estar aqui no nosso Toque Musical, afinal foram poucas as vezes em que nos dedicamos a essas publicações. Vamos ver aqui discos de diferentes correntes religiosas: católicos, evangélicos, espíritas, umbandistas… enfim, sem preconceitos… Assim, temos hoje este disco do Grupo Semente, ligado as doutrinas evangélicas. O disco “Plantando a Semente foi lançado em 1982, através do selo Comev. Segundo informações a proposta do grupo era divulgar a Palavra de Deus por meio da música. Porém, devido a grande discriminação que havia por parte dos meios de comunicação (rádio e tv), eles optaram por gravar um disco seguindo caminhos diferentes, a começar pela escolha de uma gravadora. Ao contrário de muitos outros grupos musicais evangélicos, o Semente era um conjunto arrojado, com músicos competentes. Em seu repertório há samba, choro, canção e soul music. Um disco muito bem trabalhado e com belos arranjos, que foge e se difere de outros conjuntos da mesma linha. Em resumo, não é um disco chato e dirigido apenas par um público evangélico. Confiram no GTM…
Olá, prezados amigos cultos e ocultos! Hoje o Toque Musical oferece parcela do rico acervo regional gaúcho. Estamos apresentando para vocês um disco com as doze músicas classificadas da terceira edição do festival Ronco do Bugio, lançado pela Chantecler/Continental em 1988. O evento se realiza anualmente na cidade gaúcha de São Francisco de Paula (por certo não aconteceu este ano em virtude da pandemia de Covid 19), com o intuito de preservar e difundir o único ritmo originário do Rio Grande do Sul, ou seja, o “bugio”, compasso criado justamente no interior desse município. Tal criação se deu a partir da criatividade dos gaiteiros (sanfoneiros) serranos, que buscaram imitar, com seu instrumento musical, o ronco do primata nos matos da serra. A festividade é genuína, pois é a única da América onde, obrigatoriamente, os participantes devem utilizar apenas um ritmo, o citado “bugio”, embora a temática seja abrangente. Daí ser considerado o festival mais autêntico do Rio Grande do Sul. Além do forte enfoque cultural que envolve toda a comunidade musical gaúcha, o festival tem seu apelo ecológico, pois chama a atenção para a preservação da espécie, hoje quase em extinção. Nas doze faixas deste disco, o mais autêntico “bugio”, na interpretação de artistas típicos gaúchos. É ir ao GTM e conferir, tchê!
bugio do meu rincão – gonzaga dos reis e grupo
gaiteiros da serra – koko, emerson e grupo
de mala gaita e violão – grupo som campeiro
que viva o bugio – souzinha jr e grupo vozes do pago
oque é bugio – jaime ribeiro e os provincianos
bugio arisco – nelcy vargas e grupo
a voz do lugar – elton saldadnha e grupo
bugio da serra e da fronteira – itajaiba mattana e os nativos
bugio safado – leo almeida e grupo rodeio
tropeadas – gozaga dos reis e grupo
bailanta da tilóca – grupo caaguas
bugio e violão – antoninho duarte e os andantes
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*Texto de Samuel Machado Filho