E aqui temos Nema – Pássaro Livre, disco lançado em 1980 pela RCA Victor. Essa cantora é um verdadeiro mistério, não se encontra nada sobre ela . Nenhuma informação, nem mesmo algum comentário no Youtube, mas nem neste canal ela aparece com alguma dsa faixas. Realmente um mistério e de se estranhar, visto que o trabalho é muito bom, com um excelente repertório. A cantora também, não deixa nada a desejar. Muito afinada e uma voz muito agradável. Para quem não conhece, eis aqui a oportunidade…
Aqui uma coletânea da Sinter, uma das primeiras da gravadora em lps de 10 polegas. Temos nesta seleção sete artistas entre cantores e instrumentistas, todos, obviamente integrantes do cast da Sinter. As músicas escolhidas aqui fazem parte de lançamentos originais em discos de 78 rpm. Coisa muito comum para o formato lp de 10 polegadas, um formato de transição que serviu mais para atualizar e agrupar aquilo que havia sido lançado nos bolachões de 78 rpm.
somos dois – lyrio panicali e sua orquestra
noites do rio – heleninha costa
luar de paquetá – carolina cardoso de menezes e zé menezes
Há pouco tempo atrás postamos um disco deste artista, J. Rocha, até então um tanto obscuro para nós. Mas logo percebemos que havia um outro disco gravado por ele pela mesma gravadora, Rosenblit/Selo Mocambo e ao que tudo indica, o primeiro e no qual temos na contracapa um texto de apresentação do artista. José Magalhães Rocha, multinstrumentista das cordas e como bom baiano foi um pioneiro na eletrificação em seu violão, que mais fazia lembrar uma guitarra. E nessa sonoridade ele passeia neste lp, pelo baião, jazz, blues, bolero, samba… e claro, feito para dançar. 🙂
Trazemos hoje um lp do selo Caboclo/Continental, criado exclusivamente para o gênero sertanejo. Por este passaram algumas das mais expressivas duplas da autêntica música rural brasileira. Infelizmente, hoje em dia, a coisa se transformou em um arremedo financiando pelo ‘agro’. Muito pouco restou de raiz. Então, nada como termos em um só disco a autenticidade de várias duplas sertanejas numa seleção rara de 14 sucessos. Disco bem bacana que encanta pela ingenuidade e simplicidade.
Nos primeiros anos do Toque Musical chegamos a postar vários discos do grupo instrumental Os Populares lançados nos anos 60. Eis que de repente nos aparece outro, agora o de 1970.
Os Populares surgiram em 1967 no Rio de Janeiro, de uma dissidencia do The Pop’s. O guitarrista J. Cesar, por sinal um dos melhores do Brasil, resolveu criar o grupo em paralelo com os Pop’s que ainda continuavam a existir.Eles se lançaram em um compacto com músicas de Natal, hoje muito raro. O grupo se apresentou em diversos programas de rádio e TV, gravaram alguns discos e atuaram até por volta de 1978, conseguindo alguma popularidade. Seu estilo era a basicamente instrumental, bem na linha ‘conjunto de beira de piscina e bailes’. Nós aqui do Toque Musical gostamos bastante e recomendamos…
Hoje, nossa postagem é de um cd, uma produção independente, lançada em 2005 e trazendo a música do Pacífico Mascarenhas, compositor mineiro, que faleceu em abril do ano passado.
“Belo Horizonte Que Eu Gosto” é um trabalho envolvendo um numeroso time de artistas, intépretes e músicos que dão vida ao repertório com mais de 20 músicas que falam de Minas, de Beagá, do bairrismo… Por certo, é um disco que encanta qualquer belorizontino, mas também não deixa de ser surpreendente para qualquer um. Vale muito a pena ouvir…
E como uma coisa leva a outra e para que ninguém saia ainda da pista de dança, vamos com mais um disco dance, um samba soul… Samba Soul? Não, aqui não tem nada de samba e nem de soul, é dance music, discoteca pura.. Talvez o sentido do título deste lp tenha a ver com o fato de ser meio americano, meio brasileiro. Ou por outra, trata-se de um disco onde o lado A é uma produção americana e no lado B, brasileira. Gravado em Nova York e São Paulo. Lançado pela RCA em 1978, simultaneamente no Brasil e nos States.
E mudando de assunto, mas no mesmo assunto, agora vamos dançar… Aqui a Rainha das Discotecas, Lady Zu, como passou a ser conhecida. Essa cantora surgiu na segunda metade dos anos 70, quando então acontecia a febre internacional das discotecas. A moda eram as danceterias e por aqui não foi diferente. É nesse cenário que aparece o compacto de estreia de Lady Zu, trazendo duas músicas das quais uma era “A noite vai chegar”, que chamou a atenção da produção da Rede Globo, que incluiu a música na trilha de sua nova novela, “Sem lenço , sem documento”. O que fez só amplificar o sucesso do hit e deste abrir as portas à cantora para seu primeiro disco, lançado no mesmo ano e usando o sucesso como título do álbum. Dentro dessa atmosfera ‘dancing’ o lp é uma festa, com direito, com direito também as ‘lentas’. Pena não terem incluido a faixa do lado B do compacto, “Eu prefiro dançar”, que tem uma pegada muito boa, quase roqueira. O álbum, no geral, é mesmo muito bom e não foi atoa que mereceu uma reedição nos tempos atuais. Confiram…
E aqui temos a Joyce, cantora, compositora, que iniciou sua carreira na primeira metade dos anos 60. Uma artista, hoje, consagrada na música popular brasileira, dona de uma carreira internacional impecável. Sempre muito ativa, tendo em currículo dezenas de discos publicados no Brasil e no exterior. Sem dúvida, uma das nossas jóias musicais.
“Encontro Marcado” foi seu segundo trabalho solo, lançado pelo selo Philips, em 1969. Disco produzido e dirigido por Nelson Motta. Traz uma seleção com onze faixas entre músicas autorais, parceirias e também de outros compositores. Este disco voltou a ser relançado na versão cd e também em lp pela editora Três Selos.
Aqui outro lp interessante, lançado pela Polydor, em 1968, “Musika Jovem”, um título sugestivo para uma coletânea reunindo alguns artistas da música jovem de seu ‘cast’. Uma amostra que reune artistas conhecidos como Mutantes, Ronnie Von, Marcio Greyck, The Brazilian Bitles e também outros nomes que talvez nem tenham passado de um compacto. Vale a pena conhecer e ouvir…
Temos para hoje outro disco bacana, que não poderia passar batido, ou por outra, não poderia faltar no nosso Toque Musical. “Nova Geração em Ritmo de Samba” é um lp dirigido e produzido pelo grande Altamiro Carrilho, que aqui teve a audaciosa escolha de chamar um jovem de, então, 17 anos para ser o arranjador. Este rapaz era Eumir Deodato. Lançado em 1960 pelo selo Copacabana, o lp, como o próprio título indica é composto de sambas com toda aquela pegada de Bossa Nova. Ou seja, para a época, um disco moderno e para uma nova geração. O conjunto escalado pelo flautista era formado por ele próprio, Deodato, Durval Ferreira, Agobar de Paula, Fernando Costa e Alfredinho. E tem também os vocais por conta de Marilucia, Myrna Romani. Claudette Soares, Silvino Junior e Walmir Falcão. Vale a pena conferir…
“Quatro Ases em Hi-Fi” é o feliz encontro de quatro grandes instrumentistas, Irany Pinto, Zé Menezes, Moacyr Silva e Sivuca. Um lp que não foge à regra daquele tempo, ou seja, feito para dançar. Mas aqui, mais que prezar pela dança, o que temos é o prezar o artista, o músico. Então, reunir um time desses é dar a eles uma certa liberdade da escolha do que tocar e como tocar. São doze faixas onde cada um dos músicos se destaca na linha de frente. Um repertório misto de sucessos, com temas nacionais e internacionais. Um bom disco que vale a pena ouvir.
Saímos um pouco das sequencia de cantoras e vamos por outros toques. Desta vez, temos aqui um raríssimo exemplar de uma coletânea de grupos de bossa nova, lançados em 1965 pelo selo Mocambo. “Introdução”. Acreditamos que este disco só tenha sido apresentado em blogs através do memorável Loronix, do parceiro Zecaloro e ainda assim muita gente comeu mosca, perdeu a chance de conhecer e ouvir. Então, mais que nunca, é hora da gente ter este lp aqui também. Este disco faz parte de uma série, “Teenager Series” criada pela gravadora no sentido de apresentar novos talentos musicais, jovens músicos. Na contracapa há um texto informativo que complementa esta postagem…
“Introdução é mais uma afirmação de que, nos últimos anos, os temas da bossa nova alcançaram uma frente popular há muito tempo não vista. Consequência lógica da nova forma rítmica e criativa que a música popular brasileira imprime. Ainda mais importante é a inestimável contribuição que ela lega ao patrimônio musical e, como se não bastasse, a bossa nova proporcionou à juventude uma liberdade até então não encontrada na própria música popular brasileira. Toda inspiração depende do meio. Pois bem, a bossa nova construiu um novo ambiente, no qual o novo pode contar com as antigas criações de uma forma moderna, com uma estrutura mais adaptável à evolução do nosso tempo. É interessante notar que a média de idade desses jovens é de 18 anos. O talento das crianças (como são tratadas carinhosamente pelas “cobras” da música brasileira) é indiscutível, e podemos dizer honestamente que o portal da cidadela do sucesso está aberto para elas. Quatro músicas deste LP são inéditas e compostas pelos jovens que as gravaram aqui: SELVAGEM, do pianista Wan Trio (Wagner); DESARMONIA e HISTORIA DE DUAS CRIANÇAS, de Tony, e a segunda letra é de Hernesto Domingues; PAZ E AMOR, de Ezequiel, com letra de João Magalhães. Este LP foi baseado em um “show” realizado na escola Rio Branco: o “show” RIO BRANBOSSA, que não foi gravado ao vivo, pois tal “show” merece uma reprodução muito fiel e com a melhor qualidade sonora.
Aqui temos Neyde Fraga (ou Neide Fraga) em seu primeiro lp, ainda no tempo dos discos de dez polegadas, lançado em 1959, pela Odeon. Este é um disco que reune alguns de seus discos de 78 rpm lançados pela gravadora nos anos 50. Uma oportunidade de ouvir diferentes momentos da cantora que a partir dos anos 60 foi se afastando das gravações. Gravou apenas mais um disco, o qual nós já apresentamos aqui.
Mais um disco de cantora gravado ao vivo para a gente destacar. Aqui temos desta vez Isaura Garcia, em “Nua & Crua”, um registro da melhor qualidade, lançado pela EMI em 1976, onde Isaurinha interpretauma série de grandes sucessos de sua carreira, quase todos em formato de ‘pot pourri’ Lp bem produzido por Hermínio Belo de Carvalho. Vale a pena ouvir…
meditação – castigo – a banca do distinto
mensagem – por causa de você – pra você
camisa listada – palhaçada
o sorriso do paulinho – de conversa em conversa – velho enferrujado
vingança
último desejo – e o mundo não se acabou
eu sei que vou te amar – e daí – duas mulhres e um homem
Já tivemos por várias vezes a presença da cantora Helena de Lima em alguns de seus discos e também em coletâneas. Não estava em nossos planos postar mais discos dela. Mas, como entramos numa sequência de discos de cantoras gravados ao vivo, este por certo, não poderia faltar.
Aqui temos Helena de Lima se apresentando em mais uma das famosas boates/restaurantes do anos 60, a Cangaceiro. A temporada nesta casa noturna foi bem frutífera para Helena de Lima, rendeu dois lps, registrando ao vivo as apresentações da cantora. Aqui, vamos com o disco que corresponde ao que seria um segundo momento, ou volume. Pois, como o próprio título indica, trata-se de uma outra noite. O lp “Uma noite no Cangaceiro”, foi lançado também no mesmo ano deste. E como não estava à mão, acabamos optando por este que, como o primeiro, é recheado de sambas clássicos num desfile típico de uma apresentação ao vivo. E Helena de Lima era especialista em cantar assim. Confiram…
Continuando com as cantoras, temos desta vez um disco da cantora Thelma. Já apresentamos ela aqui em uma coletânea e tinhamos por certo que este lp também já havia sido publicado. Como ainda não foi, eis que é chegado o melhor momento. Temos aqui um disco que nem carece de muita apresentação, o título já fala por si, garantido que se trata de uma raridade de primeiríssima, afinal, motivo aqui é Nelson Cavaquinho. E embora o disco seja da cantora baiana Thelma, Nelson também está presente participando cantando em três faixas do disco. Thelma, para quem não conhece, veio da Bahia iniciando sua carreira de cantora em casas noturnas. Foi no Baiuca, uma boate famosa de São Paulo, onde ela fazia muito sucesso que Vinícius conheceu a moça e a recomendou para Aloysio de Oliveira. Foi para o Rio e lá começa a particpar de projetos musicais da bossa nova. Na contracapa temos um texto de apresentação de Sergio Porto falando detalhadamente e pontualmente sobre cada uma das músicas aqui interpretadas. Confiram no GTM…
Aqui um outro disco na mesma linha do anterior. No caso, mais um disco gravado ao vivo, lançado pela Riosom através do selo Hot e apresentando a cantora Thereza Kury, uma atração nas noites da famosa boate carioca Sarau. O repertório não foge à regra, um misto de sucessos nacionais e internacionais que faziam sucesso na época.
Thereza Kury iniciou sua carreira nos anos 60 participando do concuros “Um cantor por um milhão”, no qual foi uma das selecionadas e participou de uma coletânea lançada pelo selo Philips. Continuou participando de coletâneas, gravou compactos e também cantando em casas noturnas. E dessas acabou tendo este registro ao vivo como seu primeiro e único lp. Ao longo das décadas seguintes continuou ativa cantando e se apresentando. Em 1996 gravou um cd interpretando sucessos de grandes nomes da mpb e até 2017 ela ainda se apresentava.
rida viva / quem te viu e quem te vê
primavera
laranja madura / pois é / na cadência do samba / ginga do samba
pata pata
red roses for blue lady / helo dolly / the world goes on
mancada / a rita / amor de carnaval
só danço samba / ninguém carrega a nega / o mundo encantado de monteiro lobato
Ainda no embalo das cantoras, vamos agora para 1965 com o lançamento deste lp pelo selo Philips. Temos aqui um registro ao vivo de uma apresentação da cantora Lana Bittencourt no restaurante Rio 1800. Um típico show, muito comum naqueles tempos em que se jantava ao som de uma apresentação musical. E aqui temos ela, Lana demonstrando toda a sua versatilidade, cantando os mais diferentes gêneros em inglês, francês, italiano e, naturalmente, em português. Uma seleção musical de sucessos que garante o show. Confiram…
Passamos agora para a década de 60 trazendo este lp do selo Elenco, com produção do ‘boss’, Aloysio de Oliveira. Temos a atriz e também cantora Odette Lara que naqueles anos 60 estava em alta no meio musical, principalmente atuando ao lado de figuras como Vinícius de Moraes e em gravações do selo Elenco. “Contrates” foi seu úncio lp, lançado em 1965. Hoje, um dos discos mais raros deste selo. Foi editado também na América Latina e teve também um relançamento em cd.
Outra cantora também maravilhosa, Simone, que inevitavelmente, por conta de trabalhos como este, “Quatro paredes” se tornou uma rainha de sucessos e a tal ponto que passou a enjoar, assm como o Roberto Carlos. Inegável as qualidades desta cantora, mas como todos os outros artistas de sua geração e que fizeram muito sucesso, acabou caindo num gosto mais popular e romântico. Porém, o melhor de sua discografia está nos anos 70. E este lp é o seu segundo disco, Coisa fina que a gente não pode deixar passar batido…
Ainda na safra de cantoras dos 80, temos também a Joanna. Artista que já foi apresentada aqui no Toque Musical. Ela gravou muito e também fez muito sucesso nas décadas de 80 e 90. Esteve muito ativa também na primeira década dos anos 2000. Escolhemos dela o álbum “Chama”, seu terceiro lp, lançado em 1981 pela RCA e como os demais, também ganhou Disco de Ouro pelo sucesso e vendas. Neste disco temos um repertório muito bom, que infelizmente mal se pode ler na contracapa. Mas entre as músicas temos um grande sucesso que é “Nos bailes da vida”, música de Milton Nascimento e Fernando Brant, que segundo a própria cantora diz, foi feita para ela. Curiosamente, “Caçador de mim”, lp de Milton foi lançado no mesmo ano de “Chama”. Vale a pena conferir aqui a interpretação da cantora.
Em maio deste ano perdemos esta grande cantora que foi Nana Caymmi. Indiscutivelmente uma de nossas maiores cantoras, interpretação impecável e por certo, sempre com o melhor repertório. Uma pena, vai fazer muita falta. Felizmente, ela nos deixou uma boa discografia e nós aqui já tivemos o prazer de apresentá-la em outros discos. Agora, não apenas como homenagem, estamos trazendo esta “Pérola”, lp lançado pela EMI, em 1981, mas contendo faixas de 79 e 80. Sem dúvida, uma seleção de primeira…
Aqui, mais uma cantora-compositora e também atriz, a carioca Sandra Sá. Artista super premiada e com vários discos de sucesso. Considerada a rainha do ‘soul’ brasileiro e também chamada de ‘Tim Maia de saia’ pelas influências, o balanço e o timbre de voz. Neste lp, o quinto de sua carreira, lançado em 1986 pelo selo RCA, ela emplacou vários hits de sucesso como “Retratos e canções”, “Joga fora”, “Solidão” e “Olhos coloridos”. Um disco que até hoje ainda faz muito sucesso por aí 🙂
Aqui mais um disco de cantriz e também disco de estréia. No caso, estamos falando de Lucinha Lins, cantora, compositora e atriz em seu primeiro disco, lançado pela Philips em 1982. Ela já havia trabalhado em discos ao lado do então marido, Ivan Lins, com quem foi casada durante a década de 70.
“Sempre sempre mais” é um trabalho produzido por Ivan Lins e Gilson Peranzzetta. O repertório, em sua maioria também é de Ivan Lins e seu parceiro Vitor Martins. Porém, a faixa que se destacou foi “Purpurina”, de Jerônimo Jardim. Lucinha conta ainda com a participação especial do ator Claudio Tovar. Um disco, sem dúvida, muito bem resolvido…
Como já deu para perceber, estamos no momento nos dedicando às cantoras, à presença feminina compondo, tocando e principalmente cantando. Aqui e mais uma vez no Toque Musical temos o prazer de apresentar essa brilhante artista, cantora, atriz e dançarina, Nazaré Pereira. Temos nesta postagem seu primeiro lp, gravado na França e lançado também aqui no Brasil através do selo Top Tape, em 1979. São dez canções das quais, como podemos ver logo a baixo na lista, boa parte são temas bastante conhecido do público. Mas que trazem um novo sabor nos arranjos e interepretação de Nazaré. Belíssimo trabalho, vale a pena conhecer…
Uma cantora um tanto curiosa, para não dizer misteriosa. Renata Lu. Não existe muita informação sobre ela e muito menos sobre o seu paradeiro. Numa pesquisa rápida pelo Google vamos encontrar uma artista que atuou nos anos 70, sendo seu primeiro trabalho lançado pela Continental em 1971, acompanhada pelo pessoal do Azymuth, disco este que chegou a ser relançado em edição limitada em 2019. Em 1976 ela gravou outro disco, “Sandália de prata”, desta vez se figurando como uma cantora de samba. Voltaria novamente com este disco também de samba, dirigido e produzido por Paulinho Tapajós. Repertório bem selecionado, bom time de músicos. Trabalho de qualidade.
E hoje, estreando em nosso toque musical temos a cantora e compositora Marina Lima. Aqui, ainda em 1985 ela assinava apenas o primeiro nome. “Todas” foi seu quarto lp. Neste disco, boa parte das músicas são de sua autoria com o irmão Antônio Cícero. Foi mais um disco de sucesso e que marcou época. Como vinho, quanto mais tempo passa, melhor fica.
Hoje nosso toque musical é para o disco “Alma”, da cantora paraense Leila Pinheiro. Uma artista que já tivemos o prazer de apresentar por aqui e agora, mais uma vez temos ela em seu terceiro lp, lançado em 1988 pelo selo Philips. Um disco produzido por Renato Correa e texto de contracapa de outro, Renato Russo, que também integra o repertório com seu “Tempo perdido”, uma versão mais ‘emepebezada’ do rock pop da Legião Urbana. “Alma” foi um disco de sucesso, com um repertório de nove canções, entre as quais uma de sua autoria. Tocou bem nas rádios…
Aqui temos, e mais uma vez, o grande Sivuca em mais um de seus momentos internacionais. Durante o início dos anos 70 Sivuca ainda estava morando em Nova York. Ele ficou por lá por mais de 10 anos e nesse período só fez crescer seu talento, tocando, gravando, fazendo arranjos e se apresentando em espetáculos ao lado de outros grandes nomes da música internacional. Em 1970 ele participou do musical “Joy”, que originalmente estreou em 1966 e naquele momento tinha, ao invés de Sivuca, outro músico brasileiro, o violonista e compositor Luiz Henrique, que já fazia um relativo sucesso nos States com a Bossa Nova. Na versão com Sivuca, ao lado de Oscar Brown Jr e sua esposa Jan Pace, o musical toma uma nova cara, com novos arranjos e até novas músicas. E faz deste espetáculo um grande trabalho, merecendo inclusive este lp que é mesmo Joy(a), uma felicidade para quem tem o lp. 🙂 Confiram…