E eis aqui um terceiro compacto Odeon, trazendo o cantor e compositor mineiro Luiz Claudio, artista que iniciou sua carreira ainda nos anos 50, tendo gravado diversos discos, alguns deles já apresentado no nosso Toque Musical. E agora temos este compacto simples, de 1970, com duas canções que não chegaram a ser lançadas em lp…
Olha aí, outro compacto simples de uma das boas fases da Odeon, tempo dessas memoráveis e charmosas capinhas e selo em verde e rosa. Desta vez, trazendo outro artista famoso desta gravadora, o pernambucano Paulo Diniz, com duas canções de sucesso que fariam parte de seu lp, naquele mesmo ano de 1970…
Temos agora trazendo outro disquinho compacto da Odeon, de 1969. Desta vez, vamos com o Golden Boys, outro grande sucesso nos anos 60 e 70 e aqui apresentando dois lançamentos que marcaram época e que também foram lançados em lp.
Seguindo em nossas postagens, vamos com este compacto do cantor e compositor Silvio Cesar, artista que fez muito sucesso nos anos 60 e 70. Aqui temos dele este disquinho lançado pela Odeon, sua gravadora, em 1969, trazendo duas canções: “O bonde alegria” e “Eu quero que você morra”, sendo esta segunda canção lançada em seu álbum “Minha prece de amor”, em 1970. Disco este, já apresentando em nosso Toque Musical.
Mais um compacto… Desta vez, temos este disquinho que havia sido reservado para a última semana natalina, mas acabo sendo esquecido pelo Papai Noel. Para que não fique esquecido no próximo Natal, vamos trazendo ele hoje e aí, vocês deixam para ouvir no fim do ano, combinado? Hehehe…
Aqui temos o Coral das Noviças das Filhas da Caridade de São Vicente de Paula em um disquinho muito raro lançado em 1964, sem fins comerciais, conforme nos fala o texto na contracapa. Mas, ao que parece, o disco era doado a quem, em contrapartida, fizesse uma doação à Casa Provincial das Filhs da Caridade de São Vicente de Paula. Tiragem limitada, mais um disco raro.
Um compacto para o dia de hoje… No sorteio, veio este, um excelente exemplar para a nossa lista de coisas raras. Aliás, os compactos, geralmente cosmtumam ser mais raros por conta, principalmente, de produções independentes. Mas também temos inúmeros outros artistas de selo grande que ficaram só no compacto. É bem o caso deste artista que agora apresentamos, Celso Landrini. Ao que tudo indica ele só gravou uns dois ou três compactos nos anos 60. Não há na rede nenhuma informação sobre ele. Curiosamente, aparece um outro artista com o mesmo nome, mas pelo tímbre da voz, não parece ser o mesmo. O Celso Landrini aqui é um cantor ao estilo Agnaldo Timóteo, uma voz bem parecida e seguindo um mesmo estilo musical. Confiram no GTM…
E vamos nós para mais um disco de festivais… Já foram tantos postados aqui que as vezes é difícil saber se não estamos repetindo o toque. E digo isso, por conta de que as configurações do nosso index já foi pro brejo :(, algum problema na configuração que faz com que um título postado não apareça na busca. Enfim, não importa… Vamos postar assim mesmo: II Festival Universitário da Música Brasileira. Promovido pela antiga TV Tupi e Secretaria de Cultura da Guanabara, este festival, como o próprio nome já diz, foi um concuro voltado para compositores universitários. Aconteceu no Rio de Janiero e em São Paulo, sendo, respectivamente, os vencedores, Luiz Gonzaga Jr. com a música “Trem” e Abílio Manoel com “Pena Verde”. Foram ao todo 30 selecionados, 15 em cada Estado. Por certo, um festival de alto nível e que mereceu um registro em disco. Infelizmente, neste lp, que podia ter sido um álbum duplo, temos apenas os classificados do Rio de Janeiro.
Coisa boa é coletânea. Pode ser do que for, sempre tem algo que salva. Precisamos investir um pouco mais nessas seleções oficiais produzidas pelas nossas gravadoras. A coletânea, hoje, talvez não seja algo comum como foi no passado. Hoje isso se chama ‘playlist’ e a maioria das pessoas tem disponível em seus celulares, pagando um valor mensal para manter acessíveis uma infinita discoteca virtual.
Mas, voltando à coletânea, aqui temos uma rara e muito interessante seleção da gravadora Caravelle. São treze músicas extraídas de lps de diferentes artistas que gravaram por este selo. Aqui temos…
fantasma do passado – paulo sergio
outro amanhecer – katia cilene e jorge claudius
vou voltar para o meu primeiro amor – helio portinhal
Aqui, uma rara produção da Avanço Discos Ltda, uma pequena editora e selo paulista que atuou nos anos 60 e lançou alguns dos mais obscuros lps, principalmente de conjuntos pop, no auge da Jovem Guarda. Neste, temos um conjunto instrumental, o Brazilian Popular Sextet, que possívelmente foi criado para este disco. Não há muito o que falar sobre o lp além do que ele mesmo nos traz de informações. Trata-se de um sesteto tocando uma seleção de sucessos daquela época trazendo músicas de compositores como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Sergio Ricardo, Alberto Roy, Dori Caymmi, Arnaldo Sacomani, Capinan, Nelson Motta e Adylson Godoy. Este último é também o responsável pela direção artística, o que nos leva a crer que também esteja tocando nesse sexteto. Confiram…
Há discos que passam batido e a gente só percebe que eles existem, as vezes até bem disponíveis, depois que os descobrimos. É bem o caso deste lp do compositor, poeta e percussionista Fernando Falcão, “Memórias das Águas”, lançado em 1981 pelo selo independente Poitou. Fernando Falcão foi ativista político na época da ditadura militar e viveu por muitos nos exilado na França. Foi por lá que ele gravou este disco, que poderia ser considerando algo próximo de um misto de New Age e “hermetismos pascoais” (com dizia Caetano). Experimentalismo puro, com influências diversas. Coisa bem legal que vale a pena conhecer.
memória das águas
amanhecer tabajara (a alceu valença)
ladeira dos inocentes
revoada
mercado (gravado no mercado de tanger)
curimão (sons onomoatopaicos e folk da guiné)
solito (solo de balauê)
danado cantador (badauê, orquestra e declaração) (a fagner)
Dentro da temperamentalidade fonomusical do nosso blog, seguimos agora com este disquinho. Um compacto, por certo, muito especial. Marca dois momentos.
Na indústria fonográfica, o fim dos disquinhos compactos. Surgiam por aqui os EPs Mix que são discos de 12 polegadas, mas com apenas uma música, um ‘compactão’, que passou a fazer o mesmo que o disco de 7 polegadas fazia. Claro que o compacto não acabou, mas na indústria fonográfica. já em fase transição, sim. O ‘mix’ é o que viria a seguir.
Outro momento , dentro dessa transição é o surgimento da banda Blitz, que de certa forma vinha para anunciar uma nova era do pop-rock nacional. Foi a partir daquele momento que a música pop ganha força e passa a ser mais explorada pela indústria fonográfica. Momento onde começam a pipocar dezenas de bandas por todo Brasil.
E este compacto, que apresentava a Blitz ao Brasil, trazia apenas uma música, a irreverente “Você não soube me amar”, em um lado só. Do outro, literalmente, ‘nada, nada, nada…’, nem no selo. Apenas o ‘nada’ repetido por uns segundos. Esta música foi um grande sucesso, marcou época e até hoje mantem sua irreverencia. Isso, por certo, diferencia e destaca a importância do compacto. E para aqueles que se ligam nesses detalhes históricos-colecionáveis’, ainda é possível encontrar o disquinho a preço de banana (se é que banana ainda é barato).
Mais uma vez marcando presença em nosso Toque Musical, o grande Rildo Hora em mais um disco raro e fora de série, gravado por ele nos anos 60. Um lp cheio de bossa e verdadeiramente tipo exportação. Não é atoa que tem como título “Samba Made In Brazil”. Delícia de ouvir…
Como bom mineiro, não podemos deixar passar a prata da casa. Aqui, um disco da Bemol, produção dos anos 60 trazendo a seresta na visão e interpretação de dois grandes seresteiros mineiros, os violonistas e compositores João Pinheiro e José Vieira. Foram artistas, músicos autodidatas, compositores empíricos mineiros que atuaram dos anos 50 aos 70. Seus registros musicais e suas obras contaram com produções modestas e locais. José Vieira aparece em outros discos e aqui já o apresentamos em lp também gravado no estúdio Bemol, nos anos 70. Boa parte da transcrição musical das obras desses dois compositores foram feitas pelo músico e pesquisador José Pascoal Guimarães e hoje seu acervo pertence a Escola de Música da UFMG.
Olha aí… mais um daqueles discos que vale a pena ouvir e ter para ouvir :). Neste, temos Ney Matogrosso em um show acústico, tendo ao lado, dando o devido suporte, se complementando… Arthur Moreira Lima, Rafael Rabello, Paulo Moura e Chacal. Esse é o time que apresenta “Pescador de Pérolas”, um nome bem sugestivo para um disco recheados de sabores. Desnecessário dizer, mas é um espetáculo!
E aqui temos um disco que não poderia faltar em nossa lista, o primeiro lp da cantora Márcia. “Eu e a brisa”, lançado em 1968 pela Companhia Brasileira de Discos, através do selo Philips. Este lp é fruto do sucesso da cantora interpretando a canção de Johnny Alf no 3º Festival da MPB, da TV Record, que curiosamente nem chegou a ser classificada. Mas foi, sem dúvida um dos maiores sucessos de Márcia. Álbum de estreia, traz um repertório refinado. Um vinil que hoje em dia está sumido da praça. Quem catou, catou…
Nosso encontro do dia é com Carlos José, cantor e seresteiro o qual já apresentamos aqui outras vezes. Inclusive, entre os discos postados, um era da série “Uma noite de seresta”, o quinto volume. Agora estamos trazendo o volume dois, lançado originalmente em 1967. Porém, este e os demais volumes vieram a ser relançados nos anos 70 devido ao sucesso que fazia a série já em seu quinto volume. E chegou a seis, lançado em 71. E o que tem de especial essa série? Sem dúvida, a CBS investiu num excelente cantor para uma seleção com dezenas de clássicos do nosso cancioneiro popular. Aqui, neste segundo volume temos como (bom) exemplo as seguintes canções…
Eis aqui um disquinho dos mais raros e da melhor qualidade. Nos anos 60 a Musidisc investiu num formato de disco único, os chamados ‘mini lps’. Esses discos eram fabricados em formato dos compactos, ou seja, discos de 7 polegadas onde eram colocadas até 10 faixas, ou músicas. Uma ideia genial que reduzia os espaços nas discotecas. A Musidisc lançou uma série de artistas de variados gêneros, foram dezenas de títulos em discos que hoje quase não se vê mais um exemplar. Ainda é possível encontrar esses disquinhos no Discogs e Mercado Livre, com muita sorte até em sebos. São realmente discos muito raros, patenteados pela gravadora, o que quer dizer que somente ela chegou a lançar discos como este. Por alguma infelicidade a ideia não vingou e os disquinhos foram caindo no esquecimento. Porém, de uns tempos para cá, discos com este vem despertando o interesse de colecionadores. Fica ainda mais raro quando entre esses há um obscuro lançamento como este, Bossa Barroca, uma seleção de clássicos da Bossa Nova em estilo de música barroca, interpretada por um trio com cravo, baixo e bateria. O conjunto Bossa Barroca Trio é simplesmente um mistério, não há informações sobre os músicos que por certo, eram talvez músicos de estúdio, sempre prontos para projetos como esse. Curiosamente, nem no Youtube se encontra esses áudios disponíveis. Talvez agora, depois do nosso toque musical, alguém queira monetizar o disquinho por lá. O áudio já está disponível no no GTM.
Hoje nosso encontro é com Booker Pittman, músico nascido nos Estados Unidos no início do século XX, mas que passou a maior parte de sua vida correndo o mundo. Na juventude, tocou e gravou ao lado de outros grandes nomes do jazz, tanto em seu país natal quanto também na Europa, onde foi parar nos anos 30. Depois, descobriu a América do Sul, tocou no Brasil e na Argentina, onde morou por um tempo. Depois veio para o Brasil definitivamente, onde fixou residência no Paraná. Passou por momentos críticos e esquecido, vivendo em puteiros e trabalhando como pintor de paredes. Foi resgatado por amigos e volta a se apresentar nos grandes centros de Rio e São Paulo. Tocou com Louis Armstrong em show, quando este artista esteve no Brasil. Conheceu Ophelia com que se casou e dessa união veio Eliana Pittman, grande cantora que todos nós conhecemos.
Aqui, Bokker nos apresenta uma seleção de sucessos da música americana, em disco lançado em 1962 pelo selo Musidisc, de Nilo Sergio. Confiram…
Temos para hoje um disco de bolero, na suavidade do violino de Irany Pinto e seu conjunto. Este já é o terceiro volume, lançado no final dos anos 50 pelo selo Odeon. Os outros dois irão entrando ao longo de nossas próximas publicações e sem seguir a ordem. Aqui, temos uma seleção musical que como o próprio título nos informa, de boleros e em surdina, ou seja, na suavidade de Irany e seu conjunto. Muito bom, não deixem de conferir…
Pela terceira vez, apresentamos essa deliciosa Banda de Pífanos de Caruaru o grupo mais importante, no gênero, criado ainda na década de 20, em Pernambuco. Ou seja, um grupo dos mais tradicionais composto de pífanos e percussão. Já tivemos aqui a oportunidade de conhecer dois outros discos deles lançado pelo brasileiríssimo selo Marcus Pereira. Confiram agora mais este, tão bom quanto os demais.
Aproveitando que estamos na Semana Santa, nesta Sexta-feira da Paixão, vamos aqui trazendo este lp. Não se trata de um toque musical, mas uma curiosidade do mundo fonográfico. Lançado pelo selo Chantecler no início dos anos 60 e explorando o tema de religiosidade, ao estilo das rádio-novelas daquele tempo, temos assim, “A Vida de Jesus”. Este lp faz parte de uma série de discos lançados por essa gravadora dedicados à família, família padrão de classe média e católica, certamente. O álbum infelizmente não traz nenhuma outra informação além do que vemos na capa e o que tem no selo. Enfim, algo irrelevante quando o foco é apenas o conteúdo, como os discos de ‘estórinhas’.
Para quem não conhece a vida de Jesus Cristo, eis aqui a salvação.
No mundo fonográfico tem disso, muitas curiosidades que valem a pena a gente conhecer e entender. Eis que temos um disco, até então desconhecido, que apareceu por aqui. Um lp realmente obscuro, de um selo também desconhecido e que agora estamos tentando entender. Para a nossa felicidade, temos um texto de contracapa que já nos ajuda nesse entendimento. Conforme texto, este é Hugo Land, músico romeno que veio parar aqui no Brasil nos anos 50. Ele era cantor e baterista. Atuou em boates paulistas no final dos anos 50. Ao que se entende, Hugo Land fazia parte da orquestra de jazz de Lagna Fietta, maestro argentino radicado no Brasil e que no caso também é o responsável pelos arranjos e regência neste disco. Também, ao que parece, este teria sido o primeiro lp gravado pelo artista que interpreta cantando e também tocando, temas famosos da música internacional. Um disco de jazz com muita bossa, com nos descreve o autor do texto de contracapa. Disco bacana, vale conhecer…
Aqui, um disco que achavamos já ter sido postado no Toque Musical (são tantas emoções…). Mas, não foi publicado não. Então, entra agora em nosso toque do dia. Lp dos mais interessantes, a começar pela capa e também pelo título que de imediato nos remete a algo exótico e curioso. Porém, logo ao olhar a contracapa percebemos pelo repertório que não é nada disso. Daí, conhecendo esse mundo fonográfico, percebemos que se trata de uma produção da própria gravadora, uma seleção de sucessos interpretada por um grupo de músicos de estúdio, no caso, da CBS. Coisa bem comum naquele tempo quando as gravadoras lançavam mão de seus músicos de estúdio na criação de um projeto como este. E no caso, muitos falam que se trata do The Fevers, ou os músicos do The Fevers fazendo hora extra. O certo é que The Insiders (nome bem sugestivo) parece não ter ficado só neste lp de 67, consta também um segundo lançado em 1970. Talvez, a CBS tenha até lançado outros entre esses dois. Vai saber…?
Olha aí uma boa raridade… Compacto duplo da cantora paraense Maria Nazareth. Atuou, inicialmente, em grupos locais, em especial como cantora no conjunto de Alberto Mota, que naquele início dos anos 60 assinava com a Polydor. E foi certamente neste mesmo momento, a cantora se destaca e grava aí seu primeiro disco, este compacto duplo da melhor qualidade. Infelizmente, numa pesquisa rápida pela internet, não encontramos muita coisa sobre ela. Mas ao que se vê pelo Discogs, ela gravou outros compactos e um lp na Argentina. Ao que se sabe também, ela nos anos 70 se mudu para a França.
Mais uma raridade, agora dos anos 60. Desta vez vamos com Cláudio e Os Goldfingers, um dos conjuntos gaúchos do gênero Jovem Guarda. Liderado pelo tecladista (organista) Cláudio A. de Souza, que já era arranjador da Chantecler, com seus quatro ‘goldfingers’, gravaram este que foi o primeiro e ao que parece, único lp, em 1967 por esta gravadora. Na contracapa temos um texto mais detalhado e também o repertório, como podemos ver, um misto de sucessos jovens da época e temas autorais do próprio conjunto. Um disco bem interessante para colecionadores e amantes da Jovem Guarda.
acorda maria bonita
o homem verde
era um garoto que como eu amava os betles e os rolling stones
Trazemos hoje este raro disco da RCA Camden, lançado em 1959 e trazendo o cantor Mário Alves em seu primeiro disco solo de 12 polegadas. Como em boa parte dos artistas dessa época, este cantor cearence já havia gravado alguns discos de 78 rpm, as famosas ‘bolachas’ de 10 polegadas, pela mesma gravadora. E este lp é também uma copilação dessas gravações, reunindo músicas como a que dá nome ao disco, “Duas Taças”. Para aqueles que não sabem, Mário Alves fazia parte de um dos mais importantes trios vocais brasileiros, o inesquecível Trio Nagô.
Aqui um lp que devia ter entrado na semana dedicada ao samba e carnaval, acabou não entrando lá, mas agora faz presença. Nosso artista de destaque é Carlinhos de Pilares que como o próprio nome sugere, vem da Escola Caprichosos de Pilares. Ele era intérprete e compositor de sambas enredo da Escola nos anos 70 e 80. Este lp foi lançado pela Top Tape no auge de sua carreira e no bom momento da Caprichosos de Pilares. São dez sambas muito bem produzidos.
Aqui temos, Nilo Amaro e Seus Cantores de Ébano numa reedição do disco “Os Anjos Cantam”, primeiro lp do grupo, lançado em 1962 pela Odeon. Este disco fez muito sucesso, prinicpalmente pela música “Leva eu sodade”, de Tito Neto e Alventino Cavalcanti. Foi relançado quase duas décadas depois pela Odeon através de seu selo Fenix e desta vez com uma nova capa.
Mais um disco compacto, de sete polegadas, raridade do inicio dos anos 60 e também um dos primeiros disquinhos, ainda da fase dos 45rpm, lançado pela Odeon e divulgando dois de seus artistas contratados, Luiz Bonfá e Silvia Telles. Trata-se de um compacto duplo, ou seja, com duas músicas de cada lado, No caso aqui, quatro composições de Luiz Bonfá, que ao lado de Sylvia Telles fazem deste, um disquinho especial, intimista onde se destacam perfeitamente voz e violão. Um belo disco, com certeza!
E hoje temos um lp dos mais interessantes. Um dos primeiros discos de festivais de música popular. No caso aqui, trata-se do segundo Festival da Penha, idealizado e promovido pela Rádio e Jornal do Brasil e Lojas Palermo, uma das mais imporantes lojas de discos e aparelhos de som, que existia no Largo da Carioca, nos anos 50. Pelo texto de contracapa é de se entender que a primeira edição do festival não houve um registro como este, em disco. E é de se estranhar, mesmo com a assistência quase ‘oracular’ da Inteligência Artificial, não há nenhum relato publicado sobre esse festival ou evento… Por certo, aqui é algo bem diferente dos festivais dos anos 60 e 70, mas, como podemos ver na contracapa, houve uma seleção e premiação e as músicas aparecem na listagem, ou na sequências das faixas, em ordem da premiação.